sábado, julho 30, 2011

As coincidências na minha terra


Centro Cultural e Artístico de Castelo Branco - 1971
Centro de Arte Contemporâneo de Castelo Branco - 2009
Nas minhas pesquisas pelos velhos jornais da minha terra, tenho encontrado verdadeiros tesouros, tesouros que na época me passaram ao lado, ou por estar a cumprir o serviço militar na marinha, ou por ser demasiado jovem para me aperceber dos mesmos.
Um dos últimos tesouros que encontrei, foi o projecto de construção dum Centro Cultural e Artístico de Castelo Branco em 1971. Pasme-se!.. Pois o dito cujo, estava projectado para ser construído ao lado da Sé, (como se pode ver na fotografia que ilustra este post).
O edifício do conservatório ia abaixo, e no local construiriam o mamarracho que a foto documenta.
Não sei o que aconteceu, pois o dito cujo finou-se antes de ser erguido... (Será que os proponentes lunáticos desta aberração, se pifarão de repente?). Ao ver este projecto dei comigo a pensar: onde vi eu um projecto com muitas semelhanças, recentemente?
Depois de passar a mão várias vezes pela cabeça, veio-me à memória o actual projecto de construção do novo Centro de Arte Contemporâneo de Castelo Branco.
Perante tantas semelhanças a pergunta só pode ser uma: será que o presidente da autarquia da minha terra, se inspirou neste velho projecto, (horroroso para aquele local), para projectar a construção do Centro de Arte Contemporânea de Castelo Branco?
Curiosamente até os nomes dos ditos cujos, têm semelhança! O projecto de 1971, tinha o pomposo nome de: “Centro Cultural e Artístico de Castelo Branco” o que se pretende construir actualmente tem a designação de: “Centro de Arte Contemporâneo de Castelo Branco”.
Terminava dizendo o seguinte: se em 1971 houve gente que impediu e estapafúrdia ideia de mandar abaixo o edifício do conservatório, para ali construir a paredes meias com a Sé aquele monte de betão, também este albicastrense espera, que desta vez aconteça o mesmo.
Não vou comparar os dois locais, pois em 1971 a situação era bem mais grave, porém, não deixa de ser igualmente grave o local escolhido e a sua necessidade neste tempo tão difícil para todos nós.
O Albicastrense

quinta-feira, julho 28, 2011

DUZENTAS MIL VISITAS.....


O SONHO COMANDA A VIDA....
Duzentas mil visitas.
Mais de mil postes publicados.
Alguns milhares de comentários.
Muitas e muitas horas frente ao computador.
Muitas e muitas horas armado em Sherlock Holmes, na biblioteca Albicastrense.
Muitas e muitas horas de máquina fotográfica em punho, a tentar captar as melhores imagens sobre Castelo Branco.
Muitas e muitas horas a palmilhar a minha terra, para poder divulgar aqui o que se vai passando no seu dai a dia.
Dois anos depois das 100.000 visitas (Julho de 2009), este “blog” ultrapassou hoje a meta das 200.000 mil. Confesso que nunca me passou pela cabeça, que seis anos depois ainda teria pedalada para andar a pedalar por estas largas estradas. Para quem pouco mais tem que a velha quarta classe, para quem o máximo que tinha escrito até então, tinham sido cartas, para a família no tempo em que prestei serviço militar na marinha, não posso deixar de pensar, que o desafio na criação do blog; “Castelo Branco O Albicastrense” foi uma aposta ganha, e que graças a este desafio sou hoje muito mais conhecedor da história da minha terra.
Se ao blogue devo o facto de hoje me interessar muito mais pela história da minha terra, aos visitantes devo as visitas, os comentários, as sugestões e o carinho muitas vezes demonstrado através dos seus comentários.
Para terminar, (pois a palestra já vai longa), quero apenas acrescentar o seguinte: duzentas mil visitas hoje! Quem sabe se num amanhã não muito longínquo, não estarei aqui a escrever sobre o meio milhão de visitas.
O sonho comanda a vida! Disse um dia o poeta....


O Albicastrense

segunda-feira, julho 25, 2011

TIRAS HUMORÍSTICAS - LXXXVI



BIGODES & COMPANHIA
O Albicastrense

VELHAS IMAGENS DA MINHA CIDADE - XIV


A imagem que aqui coloco à disposição dos visitantes, mostra-nos um local hoje bem diferente. Esta velha imagem “terá” sido captada nos anos cinquenta, do passado século (foto; site dos Monumentos).
O local tal com disse anteriormente, está hoje muito diferente, porém se olharem com muito cuidado para a fotografia, existem pistas nela para poderem chegar ao local.
Se alguém responder correctamente, o albicastrense deixa que o sortudo lhe pague um “cafézinho” no café do Daniel, pois o último sortudo não compareceu para pagar o prémio.
PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.
O Albicastrense

quinta-feira, julho 21, 2011

REVISTA ESTUDOS DE CASTELO BRANCO - IV


O quinto "post" sobre a Revista “Estudos de Castelo Branco”, tem por tema: “Registos Paroquias Quinhentistas da Igreja de Santa Maria do Castelo, da Vila de Castelo Branco”, da autoria de Manuel da Silva Castelo Branco.
Esta rubrica começou a ser publicada em Janeiro de 1962 e terminou em Abril de 1969, durante esse tempo, terão sido publicados várias centenas de registos quinhentistas.
O que mais me fascinou no trabalho de Manuel da Silva Castelo Branco, foi a pesquisa que ele fez referente às pessoas que iam aparecendo como pais das crianças, nos registos paroquiais.
Para terminar aqui ficam meia dúzia de registos, e as anotações sobre alguns dos pais das crianças publicadas na edição dos “Estudos de Castelo Branco”, de Janeiro de 1962.
O Albicastrense

segunda-feira, julho 18, 2011

COMENTÁRIOS - XIII


DAR PALAVRA....

Este blog tem no seu cabeçalho a seguinte afirmação: “Bem-Vindo a um Blog livre de opiniões sobre Castelo Branco, sejam elas boas ou más. O Blog é de todos e para todos os Albicastrenses”. Perante esta afirmação, os três comentários deixados no post; “Velhas Ruas da minha cidade”, terão que deixar a caixa dos comentários e transitarem como poste para o blog, pois se assim não fosse, a frase referida seria apenas clichê. Como neste blog os comentários são tão ou mais importantes que os "posts" que aqui coloco, eles aqui ficam como chamariz para quem achar que tem alguma coisa a dizer, sobre a desgraça instalada nas velhas ruas de Castelo Branco. Ficar calado, ou abanar a cabeça perante o deserto em que se tornaram grande parte das velhas ruas da nossa cidade, é no fundo dizer que tudo está bem no reino albicastrense. Bons comentários...

Anónimo disse...

Quando vi as imagens, a primeira coisa de que me lembrei foi que a rua merecia ser interdita a veículos. É que tem todas as características para isso: é estreita demais para passarem carros e pessoas simultaneamente, não tem passeio e se for cortada não interfere em nada com a circulação rodoviária. Concordo totalmente com o senhor António Veríssimo quando refere este aspecto no seu texto e espero que alguém responsável possa ler a atender a esta sugestão.Para mais, acredito que pela cidade existam vários outros casos semelhantes a este, de ruas com todas as condições para serem pedonais. Pela zona histórica, por exemplo, não deve ser difícil arranjar umas quantas... Haja vontade

Luís Norberto Lourenço disse...
Veríssimo, desde já parabéns pela felicidade do "post". No entanto tenha uma dúvida, ainda que a rua não tenha muito trânsito, não haverá aqui apropriação da via pública? Pediram a devida autorização a quem de direito? Quanto ao que dizes: "Senhor presidente: que tal proibir o trânsito neste tipo de ruas, e torná-las (como noutras localidades) locais de passeio e convívio para os albicastrenses e para quem nos visita?" Estou plenamente de acordo! Esta e outras ruas bem que poderiam ser fechadas ao trânsito.

Idanhense sonhadora disse...
"Vezinho" Albicastrense, isto foi uma maleita que deu por todo o país a começar pela capital e, claro, a acabar no interior;ou será no início de Portugal? É que quem vem das "Europa", passa 1º por nós não é verdade?! Já nem sei um dia destes .... Só sei que o contágio partiu da capital e se nós não tivéssemos centros comerciais éramos atrasados e lá fugia o resto da "moçada que adora andar às voltinhas do marão", aos fins de semana . É uma tristeza, uma dor d'alma porque atrás do comércio vai a população habitar nos novos bairros mesmo que leve mais tempo a chegar ao emprego!!! Ou será trabalho?!! Isto também faz parte dos sintomas da dita doença nacional que partiu da capital … O que eles (moçada) adoram demorar 2 horas de casa ao dito emprego... É vê-los vir de carreirinha... parecem formigas... Mas serão? Tinhamos pano para mangas …

O Albicastrense

sábado, julho 16, 2011

VELHAS RUAS DA MINHA CIDADE



RUA DA FIGUEIRA
O comércio tradicional da minha terra, está praticamente nas lonas, dos poucos estabelecimentos que ainda existem em Castelo Branco, muitos estão à beira da falência e a corda ronda o pescoço dos seus proprietários. Os responsáveis e as causas que levaram a este estado de desgraça, são conhecidos de todos, por isso não vou aqui mencioná-los, pois este post não tem esse propósito.
O que me leva a escrever este poste é a imaginação de alguém, que vendo o laço a apertar-lhe o garganta, resolve puxar pela cabeça e tentar tirar de lá o pescoço.
As fotos que ilustram este poste, mostram-nos a rua da Figueira, rua onde têm residência o restaurante Jardim, o Café do Daniel e o Café Beirão. Os proprietários de dois desses estabelecimentos, resolveram montar à porta dos mesmos, (em boa hora) mesas para servir os clientes, dando a esta rua uma imagem de vida que por ali já não existia há muitos e muitos anos.
Perante este dois bons exemplos de sobrevivência comercial, este albicastrense só pode propor á autarquia da sua terra o seguinte:
- Senhor presidente: a autarquia Albicastrense gastou várias pipas de euros, para recuperar velhas ruas da sua cidade, porque não aproveitar este bom exemplo e implantá-lo noutras das velhas ruas de Castelo Branco?
- Senhor presidente: que tal olhar para este caso como um bom exemplo para dar vida a outras ruas?
- Senhor presidente: que tal proibir o trânsito neste tipo de ruas, e torná-las (como noutras localidades) locais de passeio e convívio para os albicastrenses e para quem nos visita?

As sugestões ficam! Passo a batata quente a quem tem o poder de decidir, porém, se nada for feito a curto prazo, as velhas ruas da minha terra e os poucos comerciantes ligados ao comércio tradicional, bem podem preparar-se para o funeral seguinte.
O Albicastrense

quarta-feira, julho 13, 2011

TIRAS HUMORÍSTICAS - LXXXV



BIGODES & COMPANHIA
Bigodes & Companhia divertem-se com a sugestão (muito imaginativa), de alguns visitantes deste blog.
Na continuação desta reinação, a dupla apela aos albicastrenses, que apoiem a “hipotética venda” do Solar dos Viscondes de Portalegre e Castelo Branco, (hoje conhecido como edifício do Governo Civil).
Consta nos mais escuros corredores de negócios, que existe um grupo de investidores Chineses, que pretendem instalar no edifício, não um Centro Comercial Chinês, mas antes um Centro Cultural Chinês, (sem pista de gelo, ou de patins em linha).
Segundo uma fonte “muitíssimo” anónima, a iniciativa da dupla “Bigodes & companhia” conta desde já, com o apoio dos mais ilustres desconhecidos albicastrenses.
PS. Tradução: xìe xìe: “Obrigado”. Ni hao: “Oi
fei - cháng gàn xìe / hen gàn xìe: “Muito obrigado”.
O Albicastrense

segunda-feira, julho 11, 2011

LOCAIS DESCONHECIDOS DA MINHA TERRA



Estas fotografias dizem respeito a uma parte da velha muralha albicastrense, (parte da muralha que alguém proclamou recentemente tê-la descoberto!... ).
As fotografias foram tiradas pelo buraco da fechadura do velho portão, portão que está fechado há muitos e muitos anos, impedindo desta forma o acesso aos albicastrenses para poderem visitar a velha senhora neste sitio.
A pergunta que aqui deixo é a seguinte: Onde fica este local na nossa cidade? Não sabe! Então deixe que lhe diga que anda desatento ao que se passa na nossa cidade.
PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas, dois ou três dias depois para que todos possam responder.
O Albicastrense

sábado, julho 09, 2011

A MINHA TERRA E OS SEUS SOLARES


Segundo o jornal Reconquista, o Governo decidiu em concelho de ministros, alienar os bens que estavam à disposição dos Governos Civis.
Entre esses bens, (segundo a mesma noticia) constam viaturas, recheio dos edifícios e os próprios edifícios. Ou seja, os ditos senhores preparam-se para vender o antigo Solar dos Viscondes de Portalegre e Castelo Branco, (entre outros) hoje conhecido por edifício do Governo Civil.
Antes de qualquer comentário sobre esta hipotética venda, vou primeiro contar um pouco da história da sua aquisição.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Segundo o livro: “O Programa Polis em Castelo Branco” da autoria de, António Manuel da Silva Silveira, Leonel Lucas Azevedo e Pedro Alexandre Quintela d'Oliveira, aqui fica um pouco da história da aquisição deste palácio
A história da aquisição de este edifício começa em 1886, quando o Bispado de Portalegre, a pensar fazer obras no Paço de aquela cidade, pede a desocupação do Paço de Castelo Branco para ai residir durante a realização das ditas obras. Acontece que o Governo Civil e a Junta Geral do Distrito eram duas repartições a funcionar no Paço, vendo-se assim convidadas a sair e na consequente obrigação de encontrar casa nova, a 2 de Janeiro 1887 a Junta Geral do Distrito decide adquirir o palácio dos Viscondes de Portalegre e Castelo Branco para ai instalar o Governo Civil e a Junta Geral.
Para o efeito solicitaram apoio ao Governo, através da atribuição de um subsidio correspondente à terça parte do custo total do imóvel ou, como segunda hipótese, a atribuição de uma verba cujo o montante mínimo fosse de 10.000.$00. A esta verba a Junta Geral acrescentava uma outra de 41.000$00, montantes com os quais se acreditava “levar o barco a bom porto”. O doutor Ruivo Godinho, encarregado das negociações, envia o seguinte oficio ao proprietário do edifício:
Estando a Comissão Executiva encarregada de obter um edifício competente para as repartições do Governo Civil e Junta Geral e constando a mesma Comissão que V. Exª não terá duvida em vender ou arrendar a sua casa de residência n'esta Cidade, peço a V. Exª que no caso afirmativo se digne dizer-me qual o preço da venda ou da renda, e se permite, que a Comissão vá ver a casa e lhe mande tirar a planta, se for necessário. (Godinho, 7.1.1887)
O Visconde de Portalegre e Castelo Branco acede à venda do imóvel, em 1888, por 31.000$00. A junta Geral aprova a compra do edifício em sessão de 21 de Novembro de 1889. De imediato se iniciam as obras de remodelação e adaptação do solar às novas funções, trabalhos que terminam em Agosto de 1891, mês em que as repartições em causa se instalam nos novo aposentes. No ano seguinte a Junta Geral vota uma verba para a condução de agua de abastecimento e ajardinamento do quintal do palácio.
Depois de um pequeno resumo histórico sobre a aquisição deste Solar por parte de alguns dos nossos antepassados, um pequeno comentário deste albicastrense.
Esta medida (que me desculpem os responsáveis por ela), leva-me a pensar que quem a tomou, não utilizou as “celulazinhas cinzentas”, tantas e tantas vezes valorizadas por Hercule Poirot, para descobrir os responsáveis pelos muitos crimes cometidos nos seus filmes, (Poirot detective criado por Agatha Christie) mas antes, as células da estupidez, da ganância e ainda aquelas que regulam o bom senso, (se é que tais células existem) para porem em prática esta doidice.
Este antigo Solar pertence à nossa cidade e aos albicastrenses, não serão estes “ditos senhores”, que agora irão vender aquilo que muito custou aos nossos antepassados adquirir.
- Perante esta ideia estapafúrdia, será que os albicastrenses e sua autarquia, vão ficar sentados, mudos e calados perante esta afronta?
- Será que os albicastrenses, querem ver este antigo Solar ser transformado um sexo stop, centro comercial ou num qualquer Clube para ricos? (se é que ainda existe gente endinheirada por aqui).
- Ou será, que de uma vez por todas, vamos demonstrar a estes senhores que por aqui ainda existe, gente com amor à sua terra e que não iremos engolir mais esta afronta?
O Albicastrense

quinta-feira, julho 07, 2011

TIRAS HUMORÍSTICAS - LXXXIV



"BIGODES & COMPANHIA"
Bigodes & Companhia galhofam com as declarações do nosso presidente ao jornal “Povo da Beira” desta semana.
Declarações em que o presidente declara, que a câmara pretende mudar o Chafariz de sitio, “porque ali está a degradar-se”.
O Albicastrense

terça-feira, julho 05, 2011

OBRAS NA MINHA TERRA


RUA DOS PRAZERES
Depois do post sobre as obras no Jardim do Paço, eis que surge na rua dos Prazeres outra obra que deixa o autor deste blog algo preocupado.
Fui no passado domingo avisado por um amigo, que na rua dos Prazeres estavam a mandar abaixo algumas casas, dirigi-me ao local para ver de perto o que por ali se estava a passar.
Das fotografias que captei no local, postei neste post meia dúzia para que aqueles que visitam este blog, possam ter uma ideia sobre as referidas obras. Segundo pude ver no local, a obra está devidamente licenciada pela autarquia albicastrense.
Este albicastrense não é especialista em arqueologia e nem por ai anda perto, no entanto, perante o que por ali viu tem algumas perguntas a fazer aos responsáveis que autorizaram estas obras.
Sendo a construção destas casas do século XIX, (se estiver errado peço desculpa) pressupõe este albicastrense, que ao autorizar estas obras, os responsáveis por tal decisão, (a nossa autarquia) tenham informado o respectivo departamento de arqueologia da autarquia da decisão tomada.
Se assim for! Pressupõe este albicastrense, que estas obras estejam a ser devidamente acompanhadas pelos responsáveis do tal departamento.
Se as obras estão a ser devidamente acompanhadas pelos responsáveis do tal departamento, pressupõe este albicastrense que os serviços de arqueologia da sua autarquia, estarão a tomar notas, a proteger e a salvaguardar tudo o que seja digno de ser salvaguardado.
Se assim for! Pressupõe este albicastrense, (e com certeza todos os albicastrenses) que nada do que ali for encontrado, será destruído ou sepultado (como aconteceu na Praça Postiguinho de Valadares, ou Largo de S. João) para que as obras não parem.
Se assim acontecer, é caso para dizer que a autarquia da minha terra, está a fazer um bom trabalho na defesa do seu património, e que está atenta às licenças do manda abaixo, sejam elas em que local forem da minha terra. Se pelo contrário, nada do que eu disse anteriormente estiver a acontecer, o melhor é enfrentar a dura realidade de que tudo o que eu pressupôs, mais não é que fantasia minha, e de que mais uma vez homens e mulheres da minha terra, irão perder a oportunidade de ficar a conhecer um pouco melhor a história daquela zona da sua terra.
Ps. Já depois de ter escrito este post, passei pela rua dos Prazeres na segunda e terça-feira, onde constatei que as obras estão paradas. Quererá este facto dizer que as obras estão a ser avaliadas, em virtude de se querer proteger parte da fachada da velha casa e o velho muro? Vou aguardar para poder ajuizar melhor o papel da minha autarquia neste caso.
O Albicastrense

sábado, julho 02, 2011

FARMÁCIA HIGIENE



78 ANOS DEPOIS
A
FARMÁCIA HIGIENE MUDA DE NOME
A mais velha farmácia da Castelo Branco mudou de nome. Nada é eterno dirão alguns! É verdade... no entanto, confesso que me custa assistir de bancada a esta mudança, mudança que este albicastrense compreende, mas que não pode deixar de estranhar.
Tentei saber um pouco da história da mais velha farmácia albicastrense, após algumas perguntas por aqui e por acolá, fiquei a saber que a mesma abriu portas em 1933, não no actual local onde está hoje instalada, mas em dois locais diferentes ao mesmo tempo, um na rua dos Prazeres e outro na rua J. A. Morão.
Segundo penso, um dos estabelecimentos destinava-se à venda de medicamentos, o outro seria um laboratório de analises clínicas. Tentei saber na biblioteca da nossa cidade, através do jornal “A Era Nova”, (jornal que se publicava nessa altura) se o seu nascimento tinha sido noticiado no referido jornal.
Infelizmente, a sua abertura não mereceu referência na imprensa da nossa cidade, porém, em Maio de 1933 saiu no referido jornal o primeiro anuncio sobre a farmácia Higiene. E nada mais consegui encontrar sobre a história desta velha farmácia.
Termino este post afirmando o seguinte: substituir o nome de Higiene por Progresso, poderá será apenas uma questão contabilística, pois os albicastrenses de hoje e de amanhã, continuarão a chamar-lhe sempre, a antiga Farmácia Higiene.
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...