quinta-feira, maio 31, 2018

REVISTA ESTUDOS DE CASTELO BRANCO


A revista veio a público no dia 8 de Junho de 1961. Tinha como director: José Lopes Dias. Como editor: Ulisses Vaz Pardal. Como proprietario: João Caetano D' Abrunhosa. Tinha no conselho de redação: Maria Adelaide Silva Caio, Alberto Trindade, Carlos Caritas Bento e Henrique Mendes Carvalhão.

Em Julho de 2007 quando da saída do seu último número, a revista tinha como director: António Forte Salvado. Como subdirector: Arnel Afonso. Como editor e proprietário: António Forte Salvado.
 Entre 1961 e 2007 publicou sessenta e três números, centenas e centenas de artigos, e foi espaço onde muitos e muitos albicastrenses publicaram os seus trabalhos, deixando deste modo testemunhos para as gerações futuras. 
O período de ouro da revista Estudos de Castelo Branco (se assim lhe podemos chamar), foi entre 1961 e 1974, espaço de tempo em que publicou cinquenta das suas 63 edições, e nunca sofreu qualquer interrupção.

Com a chegada do 24 de Abril de 1974, também esta revista foi “vítima” dos novos tempos e de novas ideias, pouco a pouco foi perdendo o fulgor de tempos passados e entrou num ciclo menos produtivo, encontrando-se desde 2007 adormecida.
Cinquenta e sete anos depois da publicação do seu primeiro número, aqui fica o reconhecimento deste albicastrense aos muitos albicastrenses que ali publicaram os seus trabalhos.

A título de curiosidade. O primeiro artigo publicado por esta revista é da autoria de: Manuel Castelo Branco, tem por titulo: “Alcaides – Mores de Castelo Branco”. O último artigo publicado por esta revista, foi publicada na revista de 2007 e tem por título: “Aquilino Ribeiro e o filtro do século”, da autoria de João Pedro Delgado.
O Albicastrense

terça-feira, maio 29, 2018

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – CXXVII


A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes)

(Continuação)
Na sessão de 20 de Agosto, a que vem a seguir, foram nomeados para "estanqueiros de sabão"  Domingos José de Matos em Alcains,    Manuel Pereira em Escalos de Baixo, Félix de Souza em Escalos de Cima  e Francisco da Silva na Louza. 
As outras povoações ou já tinham estanqueiro, ou os que nela moravam não precisavam de sabão para nada.
Na mesma sessão foi nomeado “para servir de Almotaçe nos messes de Setembro Outubro e Novembro o doutor Manuel de Ascensão de Maya

Sessão de 1 de Setembro.
O que nela se passou conta-o assim o escrivão Vaz Touro:
Foi posto a lanços em praça a renda do Real da agua desta cidade e lugares do seu Termo, e no tempo que resta athé ao fim de Dezembro de presente anno não houve quem mais lançasse do que quarenta de dous mil reis, e que por não ser equivalente ao preço da arrematação que se fizera pelo Juiz do Geral que foi pella quantia de cento e trinta mil reis pelo Rendimento respetivo desta cidade somente segundo constou neste auto se mandou subsistir a referida arrematação de que é arrematante António José Rodrigues assistente nesta cidade a quem os oficiais da Camara assistentes neste acto abonão os seus bens alem das finanças recomendadas na Provizao de nove de Junho do presente anno”.
E agora há uma paragem de quatro meses certos nas sessões da Câmara. No capitulo que há-de vir diremos como e porque foi isso assim. 
PS. Estanqueiros.  Pessoas empregadas no serviço do contrato do tabaco, sabão ou pólvora.
(Continua)
PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais”:
O que acabaram de ler é uma transcrição do que
 foi publicado na época.
O Albicastrense

segunda-feira, maio 21, 2018

ENCICLOPÉDIA ALBICASTRENSE - (XXVIII)

           DATAS E FACTOS

No dia cinco de Maio de 1909, o Município Albicastrense aprovou o orçamento que serviria de almofada financeira para custear as obras que iriam ter lugar na Capela do Antigo Convento de Santo António, a fim de adaptar este templo a Museu, pois o Convento devoluto havia sido transformado em Hospital Militar.

PHILIPPE VALLE DE CALDEIRA
No dia 16 de Maio de 1648, Philippe Valle de Caldeira, foi nomeado Sargento-mor de Castelo Branco, sendo a primeira individualidade a exercer estas funções na nossa região.
Faleceu no dia 24 de Junho de 1674 e encontra-se sepultado (
assim como a sua esposa), Maria de Sande Pereira, na antiga “Casa do Despacho”, do ex. Convento da Graça, que se situa por detrás da capela-mor da Igreja da Graça, hoje pertença da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco.
Nesta sala, onde se encontram expostos, dois preciosos altares, de tolha dourada e colunas torsas, estilo renascença, local este que também já serviu de secretaria da Santa Casa, esta colocado na parede, um elucidativo epitáfio, em memória do Sargento mor Philippe Valle. 
FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR  
No dia 1 de Junho de 1883, nasceu em Lisboa na freguesia da Lapa, Francisco Tavares Proença Júnior, que foi um apaixonado pela arqueologia. Em 10 de Abril de 1910 fundou em Castelo Branco, o Museu Municipal, o qual hoje ostenta o seu nome. 
Morreu a 24 de Setembro de 1916, em La Rosiaz na Suíça.

IGREJA DE SANTA MARIA DO CASTELO
No ano de 1704, a Igreja de Santa Maria do Castelo foi vandalizada e selvaticamente espoliada, profanada e incendiada por uma força do exército invasor Franco-Hispânico.
Portugal tinha-se envolvido na guerra da sucessão de Espanha. Em represália, Castelo Branco foi invadido e ocupado por uma força militar, desde o dia 22 de Maio, até aos primeiros dias do mês de Julho de 1704.
Tudo isto porque D. Pedro I. havia tomado o partido do Arquiduque Carlos de Áustria, que havia sido aclamado Rei de Espanha, por morte de Carlos II, Rei de Espanha, o qual faleceu sem deixar filhos que lhe sucedessem no trono real.
A vinte de Julho de 1849, foi extinta a freguesia de Santa Maria do Castelo, de Castelo Branco, a qual passou a ficar anexa à freguesia de São Miguel da Sé. Esta alteração deu origem à criação de três novas freguesias: Benquerenças, Cebolais de Cima e Retaxo, povoações estas que pertenciam à freguesia de Santa Maria do Castelo de Castelo Branco.
PS. A recolha de dados; Jornal ”A Reconquista
O Albicastrense

terça-feira, maio 15, 2018

DO CANHENHO DE UM VELHO – (II)

 
Nas minhas peregrinações pelos antigos jornais da nossa cidade, tenho encontrado crónicas escritas por Jorge Seabra e António Rodrigues Cardoso que são autênticas preciosidades. 
António Rodrigues Cardoso iniciou em 1930 no jornal “A ERA NOVA” uma série de crónicas a que deu o nome: “Do Canhenho de um Velho”. 
Crónicas em que retrata albicastrenses que nos são desconhecidos e nos dá conta de locais da nossa cidade entretanto desaparecidos. 
Em homenagem a António Rodrigues Cardoso e aos albicastrenses que ele nos dá a conhecer, aqui mais uma das suas crónicas.
LAGARTO 
"O  ABAFADOR"
Rafael José da Cunha nasceu em Castelo Branco em 1792, e desde muito novo colaborou com o pai na administração da grande casa agrícola da família.
Para além da administração da quinta familiar de Vale de Figueiras, explorava também a Quinta dos Álamos na Golegã entre outras.
Quando vinha a Castelo Branco, apesar de ter casa na Praça Velha, (hoje Luís de Camões), tinha por hábito ficar hospedado na casa do seu amigo Dr. Francisco Tavares de Almeida Proença.
Numa das vezes que veio a Castelo Branco, sentindo-se bastante doente, abriu-se com o seu velho amigo nos termo que podem ler a segui e conforme vem no referido artigo:
- Amigo Francisco, eu sinto-me muito doente e está-me a parecer que desta não escapo. Quero, porém morrer naturalmente e não quero que me matem. Como sabe, eu sou judeu de nascimento, e entre a família judaica há o costume tradicional, mas bárbaro, de abafar os doentes, quando os julgam em estado desesperado.
Peço-te que empregues todos os meios possíveis para evitar que isso me venha a acontecer. O abafador é o Lagarto, que muito bem conheces. Evita que ele entre neste quarto, ou sou um homem morto. 
O Dr. Tavares Proença ouviu e respondeu: 
- Sossega. Não estás tão doente como julgas e por isso espero que dentro em pouco estejas restabelecido. De morrer, porém, abafado pelo Lagarto tenho eu a certeza de que te hei-de livrar. Respondo por isso.
O Dr. Tavares Proença chamou de imediato dois criados decididos e de inteira confiança, deu a cada uma pistola carregada e disse-lhes: 
- Vocês conhecem o Lagarto. Se ele aparecer e tentar entrar neste quarto, descarregam sobre ele essas pistolas, atirando-lhe como um cão danado, que eu respondo pelas consequências.
Reparem bem no que disse, tomem nota de que, se ele aí chegar a entrar, alguém lhes fará o que vocês por descuido ou cobardia não lhe fizeram a ele.
Rafael José da Cunha curou-se e voltou a sua Quinta da Broa; mas o Lagarto tentou entrar-lhe no quarto.
Quando na cidade correu que ele estava perdido, ele argumentava, que se daquele vez não praticado a sua profissão de abafador, foi porque o fizeram recuar e procurar a correr a porta da rua as duas pistolas que viu apontadas para ele com estas palavras pouco tranquilizadoras: 
- Rua seu cão do diabo! Se dá mais um passo, fica aí estendido.

UM POUCO DE HISTÓRIA
Em algumas cidades havia o chamado "abafador", que deveria ajudar alguém gravemente doente a ir embora antes que um médico viesse examiná-lo e descobrisse que o enfermo é judeu. O abafador, a portas fechadas, sufocava o doente, proferindo calmamente a frase "Vamos, meu filho, Nosso Senhor está esperando!".
Feito o trabalho, o corpo era recomposto e o abafador saía para dar a notícia aos parentes: "ele se foi como um passarinho..."

Ps. A crónica de António Rodrigues Cardoso não está aqui na sua totalidade. Recolha de dados: Antigo Jornal “Era Nova” e “Castelo Branco, Um Século na Vida da Cidade 1830 – 1930”, da autoria de Manuel A. de Morais Martins.  
O Albicastrense

sábado, maio 12, 2018

ENCICLOPÉDIA ALBICASTRENSE - (XXVII)


           DATAS E FACTOS

1778 – A Rainha, em 30 de Novembro, nomeia João Antunes  Pelejão para o lugar de médico de Castelo Branco, com o ordenado anual de 40.000 réis, e com a condição de se não poder nomear outro quando falecesse um dos três existentes, devendo a calmara ter somente dois médicos.
1788 – Em 24 de Novembro, o pro medicato do Porto passa carta a Maria Martins, que foi a primeira parteira que em Castelo Branco a exercer a arte obstetrícia.
1816 – D. João, em alvará de 12 de Novembro, ordena que pelos sobejos das cizas, havendo-o se faça a obra do Chafariz da Mina, foi concluído em 1825.
1836 – É dissolvido o Batalhão Nacional de Castelo Branco, em portaria de 12 de Novembro.
1849 – Tinha o concelho de Castelo Branco, em Novembro, as seguintes escolas: Castelo Branco, 2, sendo uma de cada sexo, Alcains, Escalos de Baixo, Lardosa, Monforte, Salgueiro e Sarzedas, 1 em cada freguesia, e todas do sexo masculino.
1852 – Uma grande tempestade devasta os campos e danifica as habitações de Castelo Branco durante os dias 15, 16, 17, 18 e 19 de Novembro.
1854 – É criada por decreto de 3 de Novembro a Sociedade Agrícola de Castelo Branco.
1883 – O corpo de Policia Civil de Castelo Branco foi criado em sessão da junta geral do distrito em 2 de Novembro. Foi seu primeiro comissario Francisco António Lucas e seu primeiro chefe Dinis Rodrigues Antunes.
O Albicastrense

quinta-feira, maio 10, 2018

VISITA DA FAMÍLIA REAL A CASTELO BRANCO

 INAUGURAÇÃO DA LINHA DO CAMINHO DE FERRO DA BEIRA BAIXA

Discurso de boas vindas à família real, quando da inauguração da linha da Beira Baixa em 1891.
O discurso foi publicado pelo jornal; CORREIO DA BEIRA”, no dia 9 de Setembro de 1891.
Segundo consta, o referido discurso foi escrito por Maria Emília Louraça.  
Resta acrescentar, que nestes festejos estiveram os meus avós paternos.                

          A SUAS  MAJESTADES
Obrigado, Senhores, pela vossa visita, que tanto enthusiasmo despertou ao povo albicastrense, certamente merecedor de tal honra, pelo expontaneo affecto e dedicação, que rende á família real portugueza.
Obrigado, Senhores, porque viestes mostrar ao povo português que bem compreendeis a vossa elevada missão, vindo inaugurar o celebérrimo melhoramento com que foi dotada esta província.
Era justo que a monarchia portugueza do fim do século dezanove, filha predilecta dos princípios liberais, que foram a alvorada d’seculo, solemnisasse com a sua augusta presença e manifestação por execellencia da mais arrojada civilização.
A vossa visita foi um imortal exemplo do que devem ser os monarchias constitucionais, a estreita união entre o rei e o povo.
 E quando as grandes potências nos quiserem deslumbrar com o seu poderio dizei-lhes: nós passeamos quasi confundidos no meio d’uma multidão compacta de todas as classes que nos saudava, conversando alegremente com os que por acaso se aproximavam de nós, sem inquirirmos quem eram, nem se nos seriam dedicados, porque a atitude do povo não deixava duvida de que em cada pessoa que nos acompanhava  pulsava um coração amigo.
Dizei ainda a esses que fazem gala dos seus armamentos que a vossa esquadra e couraçados para defeza dos vossos direitos é formada pelo coração de cada portuquez transborda de patriotismo e de dedicação pelos seus reis.
O povo actual, se não comprehende já a realeza ostentosa, cheia de etiquetas anachronicas e tão elevada que só se lhe apreciam os ouropéis, comprehede bem e adora a realeza popular, realçada pela caridade e pela afeição consagrada ao povo.
Continuai pois com firmeza na vossa senda por vezes espinhosa, com a mesma amabilidade e dedicação pelo povo e vivendo com elle, para que, quando for preciso, venha cortar os espinhos que vos impedirem a passagem.
Aquelles a quem enxugasteis as lágrimas, a quem manifestasteis a vossa incomparável amabilidade.
E vós, Senhora, não encarcereis no vosso palácio a amabilidade distinctissima com que a natureza vos dotou, porque haveis de conseguir gravar no coração de todos os que tiverem fortuna de vos apreciar de perto a dedicação que só as grandes sympathias sabem inspirar.
E se por ventura alguma vez vos sentirdes amargurada, recordai-vos, como pderoso balsamo, de que uma noite de cinco de Setembro de 1891 estivesteis risonha e satisfeita entre uma grande massa do povo, que vos manisfestava a sua sympatia, dançando ao som de cantares populares e do tradicional adofe beirão. Acceitai, pois, a saudação d’este povo reconhecido á vossa popularidade e à desvelada caridade com que tratasteis os desprotegidos da fortuna.                         

Ps. O discurso está neste poste, tal como foi 
 publicado no jornal, "CORREIO DA BEIRA", em 1891.
O Albicastrense

segunda-feira, maio 07, 2018

REVISTA "ESTUDOS DE CASTELO BRANCO"

ENCICLOPÉDIA ALBICASTRENSE - (XXVI)
Na passagem do sexagésimo aniversário da inauguração da linha do caminho-de-ferro de Beira Baixa, a Revista "Estudos de Castelo Branco", publicou em 1962, um excelente trabalho da autoria de Julieta Ferrão sobre os reais acontecimentos de 1891.
Trabalho que bem merece ser aqui postado, pois, as velhas folhas amareladas da revista ostentam acontecimentos que merecem ser recordados pelos albicastrenses de hoje.  
 O ALBICASTRENSE

sábado, maio 05, 2018

JARDIM DO PAÇO E PASSADIÇO, ELEVADOS A MONUMENTOS NACIONAIS.



PÉROLAS
 DA 
TERRA ALBICASTRENSE




O Conselho de Ministros aprovou o decreto que amplia a classificação como monumento nacional do Paço Episcopal de Castelo Branco, que passa a incluir o Jardim Episcopal e o passadiço.

O dossier para a ampliação da classificação como monumento nacional do Paço Episcopal de Castelo Branco estava em curso desde Outubro de 2017, através da Direcção-Geral do Património, que propôs ao ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, a classificação, de modo a incluir o Jardim Episcopal e o passadiço.



Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, mostrou-se satisfeito com a aprovação desta classificação por parte do Conselho de Ministros.

O ALBICASTRENSE

quarta-feira, maio 02, 2018

NOVO EMAIL AO PRESIDENTE DA AUTARQUIA ALBICASTRENSE

TRISTEZAS DA TERRA ALBICASTRENSE

Senhor presidente, visitei hoje o pequeno miradouro existente frente à Escola Superior de Educação. 

Confesso-lhe que os poucos cabelos que ainda tenho na careca, se endireitaram de indignação perante o miserável estado (como se pode ver nas imagens aqui postas), do miradouro.

Sendo o miradouro um gracioso espaço, confesso que não consigo entender que o mesmo se encontre como as imagens documentam. 

Perante a condição do infeliz miradouro, venho através deste email, demandar a V. Ex. para que tome medidas de forma a dar a este espaço, a lindeza que ele já teve em tempos passados.

Abraço deste albicastrense, que nunca ficará silencioso perante este tipo de abandonos.
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...