sexta-feira, junho 29, 2012

CASTELO BRANCO


O PASSADIÇO DA MINHA TERRA

Não realçar neste blog, a limpeza do Passadiço que liga o Jardim do Paço ao Parque da Cidade, seria uma contradição por parte deste albicastrense.
Aos responsáveis por este trabalho, só posso mesmo dizer o que normalmente aqui digo quando o trabalho o merece.

BOM TRABALHO MEUS AMIGOS !...

O Albicastrense

quinta-feira, junho 28, 2012

TIRAS HUMORÍSTICAS - XCV



Bigodes & Companhia

OS PARALELEPÍPEDOS”

A dupla “Bigodes & Companhia”, galhofa com a substituição dos paralelepípedos na Alameda da Liberdade.
Paralelepípedos que ainda estavam na sua meninice, pois tinham sido ali colocados à cerca de seis anitos.
Será que os ditos cujos apanharam alguma alergia, derivado ao excessivo calor que normalmente existe na zona?

O Albicastrense

terça-feira, junho 26, 2012

PASSOS COELHO NO FACEBOOK




Este sítio é como todos sabem, um local dedicado a Castelo Branco, contudo, por vezes tenho que dar lugar aos verdadeiros artistas, artistas que me provocam geralmente um enormíssimo  desarranjo intestinal.

O VERDADEIRO ARTISTA

Caros amigos e amigas,
Reuni ontem no Palácio da Ajuda todos os membros do Governo para um ponto de situação do nosso primeiro ano de trabalho. De maneira aberta e clara falámos do que já conseguimos fazer e do muito que ainda falta, do que correu bem e do que não correu como queríamos. Esta é uma conversa importante e da qual todos vocês devem também fazer parte.
Foi um ano duro para os Portugueses. A missão que aceitámos era muito complicada, com um pais mergulhado em dívidas e erros graves que não podíamos mais ignorar, e todos os Portugueses entendiam o que estava em jogo - a autonomia do País, a base de sustentação do nosso modo de vida e o futuro dos nossos filhos. Essa realidade, talvez verdadeiramente entendida pela primeira vez, estava já assumida no compromisso internacional com a chamada Troika.
Os compromissos são importantes. Ao celebrá-los, estamos a assumir objectivos claros e transparentes, como devem fazer os representantes eleitos. Ao cumpri-los, estamos a restaurar a credibilidade do nosso País junto dos nossos parceiros e investidores, essencial para o nosso crescimento. Este compromisso, neste momento da nossa História, era um passo incontornável para Portugal ultrapassar a mais profunda crise económica e social do nosso tempo.
Quando ontem falei ao País, depois da reunião com os membros do Governo, tive oportunidade de enumerar os vários sinais extremamente positivos resultantes do trabalho e dedicação deste ano desde o ajustamento do défice externo, ao bom nível das nossas exportações ou às várias avaliações positivas dos nossos credores internacionais. Em apenas um ano já iniciámos várias reformas estruturais que lançarão as bases de um Portugal mais competitivo, mais próspero e mais justo.
Estamos hoje bem mais próximo de ultrapassar esta crise e bem mais próximo de ter um País com oportunidades para todos, e por isso queria expressar-vos, de maneira clara e inequívoca, o orgulho imenso que tenho pela coragem e determinação dos Portugueses na procura destes resultados, conseguidos a imenso custo pessoal por todos.
No entanto, tive também oportunidade de sublinhar os resultados menos bons, em particular o aumento do desemprego, que sei que afecta muitos dos que estão a ler este post. Apesar de ser uma consequência esperada da crise económica, o desemprego não deixa de ser uma chaga social que exige resposta imediata – quer no apoio aos que hoje se encontram nesta difícil situação, quer na procura de soluções para que todos possam rapidamente encontrar a sua realização profissional.
A todos os que estão hoje desempregados quero deixar uma palavra de encorajamento e a minha garantia pessoal que tudo continuaremos a fazer para que estes momentos difíceis sejam ultrapassados tão rapidamente quanto possível.
Um ano depois de tomar posse há ainda muito a fazer, mas estamos mais perto de vencer as dificuldades maiores e de realizar este desígnio de verdadeira mudança que fique ao alcance de todos. Encontraremos, todos juntos e todos os dias, as forças e o ânimo necessário para persistir e vencer as contrariedades. Durante este percurso já percorrido, os Portugueses têm dado mostras da sua forte vontade e tremenda lucidez para, apesar dos sacrifícios, trabalhar em defesa de Portugal e do seu futuro.
É obrigação do Governo não falhar nesse desígnio e mostrar respeito pelos esforços e sacrifícios dos portugueses. É o que continuaremos a fazer sem vacilar.
Pedro Passos Coelho

Confesso que depois de ler este malfadado texto, apanhei uma malfadada dor de barriga, dor de barriga que acabou numa malfadada diarreia.
Diarreia que entupiu a sanita e que me obrigou a chamar os bombeiros para despejar a fossa, fossa que por estar tão cheia de porcaria me provocou uma intoxicação mal cheirosa.
Intoxicação mal cheirosa, que me obrigou a ir às urgências hospitalares, local onde logo me exigiram o pagamento da taxa moderadora e dos exames médicos ali feitos.
Exames médicos, que desde logo indicaram uma intoxicação Passos Coalheira, intoxicação que de imediato foi combatida com antibióticos oposicionistas, antibióticos que de imediato foram comprados na farmácia de serviço, farmácia que em vez de um antibiótico genérico, me despachou um de marca.
Ufa! Por pouco ia esticando o pernil, e tudo por causa do malfadado Facebook do Passos Coelho.
Haja paciência para tanta merda (perdão) porcaria, da próxima vez que for ao facebook do primeiro, primeiro vou ver se a fossa está em condições de ser usada.

O Albicastrense

domingo, junho 24, 2012

sábado, junho 23, 2012

COMENTÁRIOS - XVI


 DAR PALAVRA
Carlos Vale disse...
Hoje, dia 22 de Junho do ano da Graça de 2012, na rua que já foi Alameda da Liberdade, frente ao antigo Passeio Público (ou Verde), menos de meia dúzia de anos depois da sua entrada em funcionamento e sem que ninguém vislumbre razões para tal, o piso de paralelepídos começou a ser arrancado para ser substituído por outros paralelepídos de cor diferente, perante a estupefacção geral dos muitos cidadãos presentes. Que, mais surpreendidos ficaram, quando souberam que a substituição dos paralelos vai acontecer desde da Estação da CP percorrendo toda a avenida Nuno Alvares passando em frente da Câmara, depois o local acima referenciado até chegar aos semáforos do Largo da Sé!... De facto, os Deuses Devem Estar Loucos... Então, uma obra tão elogiada, tão fervorosamente defendida pelos devotos do regresso à "idade da pedra", que já necessitou de tantos remendos, emendas, alterações e acrescentos, até de minúsculos espaços de "verde" que não tinha, agora já precisa de substituir os paralelos? Por outros paralelos? O cidadão comum, já penalizado e roubado nos bolsos e nos direitos pelo Governo, sente-se neste caso, com razão, para estar revoltado com tamanho esbanjamento... No fundo, no fundo, parece que os Deuses têm toda a razão para estarem loucos...
Carlos Vale
O Albicastrense

quinta-feira, junho 21, 2012

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - LXI



A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.

(Continuação)
A sessão imediata realizou-se, mais de um mês depois, em 8 de Outubro . A acta desta sessão é escrita por um senhor Manuel Joaquim que, tanto em caligrafia como em ortografia é ainda mais completo do que o nosso velho Aranha.
Diz ele que os vereadores determinaram “que os alqueives sejam despejados emthé o dia de domingo”, nomearam “para almotasseis por terem acabado os autoais” dois cavalheiros quaisquer, que pelo nome não pecam, porque não conseguimos lê-los. E mais nada.

O mês de Novembro passa em claro. Só no dia 7 de Dezembro torna a haver sessão e nesta trata-se deste “ importante” caso.

E logo nesta Vereação determinarão que ao Alcaide que servir nesta Camara se lhe dêem mais trinta mil reis que se devem repartir pellos conselhos dos lugares do termo que com trinta que esta Câmara lhe está actualmente dando fica sendo o ordenado de sessenta mil reis que elles vereadores se veem obrigados a fazello subir atento o grande trabalho quer tem o Alcaide com transportar os Expostos e fazer outras mais delijencias dever tratarce com descensia e serem subidos os géneros nos tempos prezentes a mayor preço e não poder por isso sustentar hum Alcaide com aquella gravidade com que deve tratarçe com aquela descensia com que deve andar na Camara.
E pronto. Não havia “mais que despachar”...
(Continua)

PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

terça-feira, junho 19, 2012

UMA MONTRA BEM ATRATIVA!...


Ao descer ontem a avenida 1º de Maio, não pude deixar de reparar na montra de um estabelecimento comercial que ali existe.
Ao observar e fotografar a referida montra, dei comigo a pensar o seguinte: “eis aqui uma boa ideia para combater a crise do comercio tradicional, pois a montra é atrativa e convida quem passa a entrar”.
Perante esta montra, dei comigo a pensar noutros tempos. Nas décadas de sessenta e setenta do passado século, realizava-se em Castelo Branco um célebre concurso de montras, concurso organizado (segundo penso), pela Associação Comercial da cidade. Esses concursos, eram anuais e destinavam-se a todos os comerciantes da cidade, cujos estabelecimentos tivessem montra.
Embora fosse criança nessa altura, ainda hoje me recordo das muitas pessoas à volta das montras, os albicastrenses miravam-nas e acabavam por entrar.
Este albicastrense só pode propor à Associação Comercial da cidade, associação que recentemente celebrou cem anos de existência, que meta mãos à obra ajudando os comerciantes albicastrenses a pôr em prática esta velha ementa, ementa que pode ajudar (no entender deste albicastrense), a melhorar a situação de muitos dos velhos estabelecimentos do comércio tradicional da cidade.
No entender deste albicastrense, esta não será certamente a ementa financeira que irá salvar os velhos estabelecimentos da sua terra, contudo, juntamente com outras ações bem poderá contribuir para ajudar a recuperar os mesmos a sair da profunda crise em que se encontram.

A SUGESTÃO FICA!
BEM GOSTARIA QUE ELA NÃO CAÍSSE EM SACO ROTO...
O Albicastrense

domingo, junho 17, 2012

VELHAS IMAGENS DA MINHA TERRA


     


 ANTIGO HOTEL DE TURISMO DE CASTELO BRANCO
(Inaugurado em Maio de 1945 e demolido em 1974)

Apenas uma questão: seria hoje possível evitar o derrube deste colosso?
O Albicastrense

quinta-feira, junho 14, 2012

IMAGENS DA MINHA TERRA – XXV


DUAS IMAGENS, UM LOCAL

No seguimento da imagem anterior, aqui fica mais um local para os albicastrenses identificarem.
Esta imagem mostra-nos um pequeno beco, beco que dia menos dia, terá os dias contados, uma vez que as velhas casas que nele têm residência, estão uma verdadeira calamidade.
Curiosamente ainda hoje recordo, gente que no passado morou neste beco.
Como não vai ser nada fácil identificar este local, aqui fica uma pequena ajuda.

Tenho nome de pássaro,
mas não sou pássaro...
Tenho sítio em Castelo Branco,
mas estou quase desabitado...
Onde fico eu?

PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.

O Albicastrense 

terça-feira, junho 12, 2012

SINAL VERDE - XI



UMA CASA BEM BONITINHA

A rua das Olarias está hoje muito mais catita, a velha casa da esquina foi finalmente restaurada.
As imagens aqui apresentadas não enganam, por isso, este albicastrense apenas pode mais um vez dizer:

Bom trabalho meus amigos!...

Ps. Não se ponham já em bicos de pés!
Existem muitas outras à espera de receber o mesmo tratamento

O Albicastrense

segunda-feira, junho 11, 2012

O HIPÓLITO COMENTA III


Quarenta e um anos depois, da publicação destes desenhos no antigo jornal Beira Baixa”, aqui ficam mais dois desenhos do Hipólito.




Ps. Desenhos publicados em Janeiro de 1971


O Albicastrense

quinta-feira, junho 07, 2012

Rota dos Portados Quinhentistas


Confesso que gostei da medida anunciada pelo presidente da autarquia albicastrense, contudo, torna-se necessário desde logo, colocar em discussão um ponto importante (que em meu entender) falta nesta medida. O autor deste blog é frequentador assíduo da zona histórica albicastrense, nessas minhas visitas, fotografei inúmeras vezes os velhos portados, facto que me autoriza a afirmar que sou conhecedor da situação catastrófica em que se encontram muitos dos velhinhos portados.

Como conhecedor da infeliz e triste desgraça em que se encontram muitos dos velhos portados quinhentistas, não posso deixar de aqui colocar um recado ao presidente da autarquia da minha terra.
Senhor presidente, depois de ler o artigo publicado no jornal “reconquista”, em que V. Ex. anuncia a criação daquilo a que chamou: “A Rota dos Portados Quinhentistas”, o mínimo que este albicastrense pode pedir-lhe, é que vá até à referida ZONA HISTÓRICA e veja por si mesmo, se este é o momento ideal para sinalizar ou criar a citada rota.

Senhor presidente, eu ainda pertenço aquela geração que dizia: “Antes de convidares quem quer que seja para visitar a tua casa, vê como ela se encontra...”.

Criar uma rota para mostrar preciosidades com mais de 500 anos em estado de degradação, é no mínimo demonstrar a nossa incompetência e falta de capacidade, para salvaguardar tais preciosidades.

Como albicastrense que se preocupa com a sua terra, propunha a V. Ex. que simultaneamente à criação da citada rota, se apoiem os moradores da zona histórica, a mandarem arranjar as velhas portas dos portados, arrancar fios pendurados neles, remover sinais de tinta e outras mazelas.
Senhor presidente: A criação da Rota dos Portados Quinhentistas é sem qualquer dúvida uma boa ideia, contudo, fazê-la sem que primeiro se faça este trabalho, é no mínimo sinal de grande burrice e estupidez.                                  
O Albicastrense

quarta-feira, junho 06, 2012

TIRAS HUMORÍSTICAS - XCIV


BIGODES & COMPANHIA


Ao Movimento De Cidadania Albicastrense, o meu Bem-haja pela ideia para esta tira.

O Albicastrense

segunda-feira, junho 04, 2012

domingo, junho 03, 2012

VELHAS RUAS DA ZONA HISTÓRICA DE CASTELO BRANCO





Manuel da Silva Castelo Branco, diz no seu livro: SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DA TOPONÍMIA ALBICASTRENSE DO SÉCULO XVI o seguinte, sobre  rua do Torrejão:
A rua do Torrejão, parte da rua do Arressário em direcção à do Mercado, mas suponho que se interrompia onde começa actualmente, a rua da Caleja Nova.
As notícias mais antigas sobre este arruamento (cujo nome significa caliça, entulho),  são do séc. XVI e extraída dos registos paroquiais albicastrenses.

- a 26.4.1561 faleceu Bastião Lopes, do Torrejão, lavrador, fez testamento e jaz enterrado no adro;
- a 25.12.1600 faleceu Catarina Vilela mulher de Gázeo, do Torrejão, e jaz enterrada para a Moreira, impedida, não sei se fez testamento, (este caso sucedeu no tempo da peste, que dizimou famílias inteiras nessa vila)...

Ao ler as palavras de Manuel da Silva Castelo Branco, resolvi visitar esta velha rua, para poder verificar no local a situação em que ela se encontra nos dias de hoje.
A rua do Torrejão bem poderia ser, uma das mais bonitas ruas da zona histórica albicastrense, uma vez que se trata de uma rua tipo escadaria, e dispõe ainda de um pequeno gaveto no final da rua.
Eu disse!... “bem poderia ser uma das mais bonitas ruas da zona histórica albicastrense”.
Contudo o que se verifica, é que esta velhíssima rua com pouco mais de cento e vinte metros de comprimento e com aproximadamente trinta portados na soma de ambos os lados da rua, está uma autêntica calamidade.
Dos cerca de trinta portados existentes, apenas meia dúzia são habitados, pois a maior parte das casas desta rua ou estão abandonadas por falta de condições habitacionais, ou estão pura e simplesmente em ruínas.
É caso para dizer: Pobre e infeliz rua do Torrejão, que já nem o facto de teres mais de quinhentos anos de história, te protegem da decadência e da estupidez de quem te devia proteger.
Haja paciência para tanta burrice, é o mínimo que este albicastrense pode dizer, perante mais este faz de conta que anda, mas, que pouco ou nada anda.

O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...