quarta-feira, janeiro 31, 2007

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA


NUNO MOREIRA

(26 de Janeiro  21 de Fevereiro)
Que dizer desta exposição?
~
Diz o artista que esta exposição tem como objectivo prestar homenagem a momentos únicos e inesquecíveis. Lugares comuns que subitamente se transformam em ambientes renovados com a junção de pessoas de interesses semelhantes.
Visitei a exposição e fiquei sem palavras, perante algumas das imagens ali expostas,
Se gosta de ser surpreendido através da fotografia, aqui
tem a sua oportunidade.

O Albicastrense

terça-feira, janeiro 30, 2007

MEMÓRIAS DA MINHA TERRA

A TASCA DO RAPOSO

Construída em finais dos anos quarenta e inaugurada em 1951, a tasca do Ti` Raposo terá sido juntamente com a tasca do “Fonas”, duas das mais emblemáticas tabernas do bairro do Cansado, entre os anos cinquenta e oitenta.
Situa-se (para quem não sabe), na rua da Senhora de Mércoles perto do mercado, e durante aproximadamente meio século esta tasca foi explorada pelo seu proprietário José Raposo, (que ao mesmo tempo tinha uma oficina de ferrar cavalos e burros ao lado da Igreja da Sé), e só após a sua morte, na década de noventa a tasca foi tr
espassada pelos seus familiares.
A taberna do Ti`Raposo como era vulgarmente conhecida, era local de encontro para um jogo de cartas, malha ou pontinho entre os moradores do bairro do cansado, não era raro ver-se jogar ao pontinho ou malha à luz das lâmpadas eléctricas, até as tantas da madrugada.
A referida tasca faz parte das minhas recordações de criança, pois muitas foram as vezes que em criança ali fui chamar o meu pai (Zé China) para jantar.
Ainda hoje recordo as palavras de minha mãe quando me dizia, ”vai chamar o teu pai para jantar”, assim como a mensagem que era transmitida por mim ao chegar à tasca: “Pai… a mãe diz para vir comer”. A reposta era sempre a mesma: “Já vou…”
A tasca mantêm ainda o nome que a celebrizou no passado, (e só isso) porém o resto o tempo se encarregou de mudar, o ambiente é hoje
muito diferente do passado, a simplicidade do mobiliário envelhecido pelo tempo, deu lugar a novas apostas, virou Snack-Bar como se pode ver nestas fotografias, podendo dizer-se que o bom gosto imperou na sua transformação.
A tasca do Raposo de hoje, nada tem a ver com a velha taberna que conheci em criança, no entanto está agradável e merece bem a sua visita.
O Albicastrense

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Escola Secundária Nuno Álvares


CASTELO BRANCO NO PASSADO

Em 2 de Maio de 1946, teve lugar a sessão pública da inauguração do edifício do Liceu Nuno Álvares, hoje (Escola Secundária Nuno Álvares). Este edifício foi construído, tendo em vista uma frequência de 600 alunos, distribuídos por 20 turmas. Porém, em 1966, era já frequentado por uma população escolar de 1419 alunos, distribuídos por 39 turmas. Neste mesmo dia procedeu-se à abertura da Avenida de Nuno Álvares, que foi delineada pelo então ministro das obras Públicas, Eng. Duarte Pacheco.
(PS.) A recolha dos dados históricos é de José Dias.
A compilação é de Gil Reis e foram publicados no Jornal ”A Reconquista
O Albicastrense

segunda-feira, janeiro 22, 2007

HOSPITAL AMATO LUSITANO - II


Então o que é que foi dito na reunião?

Pergunta um nosso amigo? A pergunta é simples, a resposta um pouco complicada… e para responder a este anónimo diria apenas, que após quatro horas de discussão (das 18 horas às 22.00) as aguas estão agora um pouco mais transparentes, (repito um pouco mais transparente) porém é preciso que os albicastrenses tenham a certeza de uma coisa… só eles podem impedir o esvaziamento das referidas especialidades do hospital Amato Lusitano a curto prazo.
O presidente da Câmara Municipal assumiu publicamente nesta reunião, que estará sempre ao lado dos albicastrenses nesta l
uta.
Ao autarca Joaquim Morão os albicastrenses pedem firmeza na defesa do nosso hospital, e dizer-lhe que pode contar com eles nesta luta, que é de todos e para todos, pois nascer, viver e morrer nesta terra, não é um bónus que nos possam dar ou tirar.
Aos albicastrenses só resta pois um caminho, lutar, lutar e lutar sempre...…
O Albicastrense

quarta-feira, janeiro 17, 2007

HOSPITAL AMATO LUSITANO - I


Segundo notícias vindas a publico, o Hospital Amato Lusitano, vai perder 22 das 27 valências que tem neste momento, ficando unicamente com cinco (?(gastrenterologia, Nevrologia, Urologia, Cirurgia Vascular e Oftalmologia).
Ainda segundo a mesma noticia, o responsável por tal monstruosidade será um tal Centro Hospitalar da Beira Interior, centro que irá integrar os Hospitais de Castelo Branco, Covilhã e Guarda.
O segredo de tal perversidade tem estado guardado a sete chaves no cofre do “Reino Central” desde Maio de 2006, segundo as mesmas fontes.
Por cá o/a regedor-mor responsável (Nomeado pelo Reino Central) para defesa dos interesses do Zé albicastrense e arredores, ouve, escuta, e mira, mas nada diz, o silêncio é total!!! Podendo até dizer-se, ser o silêncio a alma do negócio.
O outro! O eleito pela maioria dos albicastrenses do “Reino” e arredores, veio a público dizendo: “Não há silêncios da nossa parte!!!” – Prometendo desde logo uma reunião pública para os próximos dias, para explicar a sua posição. (Entretanto a reunião foi mercada para o dia 19 pelas 17.30 no salão nobre da Câmara Municipal).
O exercito local de alforria “Laranja” argumenta que o famigerado documento comprovativo desta teia miserabilista, terá sido elaborado sem a participação dos técnicos e profissionais de saúde
(olha quem fala) e terá sido aceite pela Administração Regional de Saúde do Centro sem qualquer discussão, (mas esses não são nomeados pelo governo do “Reino” central?).
Afinal para que serve toda esta reestruturação!
Para melhor servir as populações dizem os pombos-correios do “Reino central!” Só um tolo pode dizer tal barbaridade…. Trata-se unicamente de uma medida economicista com vista a poupar o mais possível (e o impossível) no orçamento do Ministério da Saúde, sem se preocuparem minimamente com o bem-estar das populações do interior do país.
E os albicastrenses, que pensarão essas “aves raras” na sua maioria, sobre tudo isto?
Comente e participe na reunião pública, do dia 19 pelas 17.30 na Câmara Municipal.
O albicastrense

domingo, janeiro 14, 2007

ESPAÇOS CULTURAIS DA MINHA CIDADE

MUSEU ACADÉMICO

Passei hoje à porta do edifício que podemos ver nesta fotografia. Ao passar por ali não pude deixar de pensar o seguinte: 
Que raio de gente, temos nós albicastrenses a gerir os nossos espaços culturais? Vem esta conversa a propósito do estado degradante em que esta casa se encontra. 

Situada em local nobre da cidade tem, como cercania o passadiço e o cruzeiro de S. João. Porém tal proximidade não lhe traz quaisquer benefícios. Este pequeno edifício foi restaurado no início dos anos noventa, pela Câmara Municipal de Castelo Branco (no mandato do Dr. César Vila - Franca), para ali instalar o Museu Académico. 
Depois de feitas as obras, (onde se gastaram muitos milhares de euros) os antigos estudantes meteram mãos à obra e recolheram um vasto espólio fotográfico, fitas académicas, bandeiras e muitas outras recordações dos tempos de estudantes. 
A inauguração do referido Museu deu-se em dia de romagem de saudade dos antigos estudantes de Castelo Branco, podendo dizer-se que durante algum tempo o seu funcionamento foi satisfatório. 
Porém, algum tempo depois, a sua actividade ficava-se pela abertura de portas em dia de romagem de saudade dos antigos estudantes, (ou seja uma vez por ano, abria portas), até que um dia, já nem nesse data as portas se abriam. Em 2002 encerrava portas de vez, cerca de 10 anos após a sua abertura! O seu espólio estava nessa altura, em miserável estado. 
Tal obrigou à vinda de um técnico do instituto português de fotografia para salvar o pouco que ainda podia ser salvo, (uma tristeza para quem doou algumas das suas lembranças para bem da comunidade).
Aqui voltava ao início desta conversa e colocava novamente a pergunta: Que raio de gente, têm os albicastrenses a gerir os seus espaços culturais? Então gastaram-se milhares de contos (dinheiro de todos nós) na recuperação do edifício, (que está novamente em miserável estado), instalou-se um espaço cultural e não se pensou em mais nada!?  

Os antigos estudantes?
A Câmara Municipal de Castelo Branco? 
A quem devem os albicastrenses pedir responsabilidades, 
por mais esta borrada? 
À boa maneira portuguesa, mais uma vez a culpa vai morrer solteira.
O Albicastrense

terça-feira, janeiro 09, 2007

EXPOSIÇÃO DE PINTURA


Rosário Bello
(De 5 a 20 de Janeiro de 2007)

Na sala da Nora do Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco, está patente ao público uma exposição da Pintora Rosário Bello.
Estive lá e gostei bastante, há pintora os meus parabéns pela belíssima exposição, com apenas um senão, a falta de um pequeno catalogo sobre a exposição, e sobre o seu percurso enquanto pintora.
Aos albicastrenses duas palavras sobre a exposição…  A não perder.
O Albicastrense

sexta-feira, janeiro 05, 2007

ZECA AFONSO

CASTELO BRANCO
CELEBRA
ZECA AFONSO

A Assembleia Municipal de Castelo Branco, aprovou por maioria uma proposta do Bloco de Esquerda, para criação de um ciclo de actividades em Castelo Branco, que assinale os vinte anos da morte do cantor Zeca Afonso.
Não sendo eu um adepto das comemorações de morte de ninguém, antes pelo contrário, sou da opinião de que deveríamos comemorar a data de nascimento das pessoas que admiramos, e nunca a data da sua morte. Gostaria neste caso de dizer bem-haja a toda os elementos da Assembleia Municipal de Castelo Branco, até mesmo a quem votou contra, pela bela iniciativa.
Ao presidente da Junta e a todos os seus elementos: 20 Valores

Pequena biografia
De
Zeca Afonso

Em 1987, José Afonso deixou-nos, vítima de doença incurável. Além de ser, juntamente com Adriano Correia de Oliveira, um dos mentores da canção de intervenção em Portugal e um baladeiro/compositor notável, soube conciliar a música popular portuguesa e os temas tradicionais com a palavra de protesto. Zeca trilhou, desde sempre, um percurso de coerência. Na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas, dos "vampiros" que destroçaram Abril, no canto da cidade sem muros nem ameias, do socialismo, da "utopia". Injustiçado por estar contra a corrente, morreu pobre e abandonado pelas instituições. Mas não temos dúvidas, a voz de "Grândola" perdurará para lá de todos os chacais. (www,azeitao.net)

Traz outro amigo também

Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
 Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
 Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também
 José Afonso

quinta-feira, janeiro 04, 2007

HISTÓRIAS DAS RUAS DA MINHA CIDADE


RUA D. DINIS
(Antiga Rua da Paqueixada)
O nome de Paqueixada, aparece pela primeira vez no livro de posturas do concelho de Castelo Branco de 1620. 
Esta zona da cidade, é uma espécie de patamar para a Devesa e em termos de arruamento, nada significou durante muito tempo, estando ela muito ligada em tempos a um poço de água salobra, com algumas virtudes medicinais, (segundo alguns dizeres) situado ao fundo da actual Rua D. Dinis.
A Rua D. Dinis de nomeação recente, não apagou a tradição da designação de Paqueixada, com que a maioria dos albicastrenses mais idosos ainda hoje se referem a ela, o referido arruamento, nasceu do corte perpendicular com a Rua Abrunhosa, em finais dos anos 40.
Este arruamento veio a facilitar a entrada na zona medieval da cidade (e vice-versa) e transformou-se numa zona comercial, com alguma importância, nos anos que se seguiram.  
As fotografias aqui apresentadas, historiam a transformação da pequena rua, nos anos 40, para aquilo que todos hoje conhecemos.
PS. As fotografias antigas de Castelo Branco aqui apresentadas, como devem calcular não são da minha autoria, (pois não sou assim tão antigo) sou apenas um coleccionador de fotografias antigas de Castelo Branco. 
Gostaria de realçar o trabalho de todos aqueles que ao longo dos tempos nos deixaram estas imagem, sem as quais narrar a história da terra albicastrense, seria sem qualquer duvida muito mais difícil. 
A todas eles (muitos já falecidos) o meu bem-haja pela sua dedicação à fotografia, fazendo votos para que um dia, também alguma das minhas fotos de Castelo Branco, possam servir para ilustrar um qualquer trabalho sobre a nossa cidade

Dados históricos recolhidos no livro:
Castelo Branco Antigo da autoria de Ernesto Pinto Lobo
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...