domingo, agosto 28, 2011

RUA DA AMOREIRINHA





POBRES AMOREIRAS....

Por vezes damos connosco a interrogar-nos sobre determinadas situações, foi o que aconteceu comigo (mais uma vez), ao passar pela rua da amoreirinha. Ao olhar para o local cujas fotografias ilustram este “poust”, dei comigo a pensar: Que crime terão cometido estas duas velhas amoreiras, para que o espaço onde têm residência, estar tão degradado!?
Palavra! que por mais que coçasse a careca... não encontrei resposta para esta minha interrogação.
O local onde as velhas amoreiras se encontram, está uma autêntica desgraça, (com pena minha, pois guardo do local boas recordações), o velho pátio está uma autêntica calamidade.
Da velha casa (já sem telhado), restam apenas algumas paredes, que ameaçam ruir a todo o instante. Não sei a quem pertence este pátio! Contudo... perante o abandono do local e perante a lixeira que rodeia as velhas amoreiras, a este albicastrense nada mais resta, que dirigir-se aos responsáveis pela autarquia da sua terra, e exigir justiça para as velhas amoreiras.
Meus senhores!
Porque não compra a autarquia albicastrense, este espaço de terreno, e cria no local um espaço de lazer, onde as duas amoreiras que ali têm residência, sejam as rainhas (não da noite) mas do velho pátio?
Deste modo requalificava-se o local, dava-se destaque às duas velha amoreiras, (coisa que aliás elas bem merecem derivado à sua muita idade, e pelos muitos bichos seda que já alimentou) e a rua ficava com outra cara. Faço rezas a todos os santinhos (incluindo o dos bichinhos da seda), para que este apelo não seja ignorado pelos responsáveis da autarquia da minha terra, pois se assim não for, um dia destes as velhinhas amoreiras fartam-se dos maus tratos, dão à sola e deixam a rua que ostenta o seu nome, ainda mais tristonha.
PS. Pela segunda vez estou a falar sobre este assunto, e, em solidariedade para com as velhas amoreiras e pela recuperação do velho pátio, este assunto irá continuar neste “blog” enquanto os responsáveis pela autarquia albicastrense, não tomarem medidas sobre este triste assunto.
O Albicastrense

sexta-feira, agosto 26, 2011

quarta-feira, agosto 24, 2011

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - XLIX


A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal "Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
O texto está escrito, tal como foi publicado. Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.
(Continuação)
Sessão de 10 de Abril. Nesta, sim, há coisa que interessa. Façam favor de ler: “... em esta cidade de Castelo Branco e Cazas da Camara della aonde foram convocados a Nobreza e o Povo e sendo ahi todos prezentes lhes foy proposto pelo Juiz de Fora Gervazio José Pacheco de Valladares hum Avizo que Sua Magestade tinha mandado expedir pella Secretaria de guerra ao Provedor da Comarca no qual determinava fossem ouvidos para o fim de consentirem que dos sobejos das sizas se construissem quarteis para dous Regimentos de Cavallaria e Infantaria que a mesma Senhora tinha determinado mandar para esta Cidade e Penamacor: E sendo ouvido o referido Avizo logo todos disseram uniformemente que elles penetrados do mais vivo reconhecimento devido à sua Soberana pelo Paternal zelo pelo que lhe menistrava tanto ao livrallos dos insultos a que ha pouco tinhão visto expostos como em promover e aumentar as suas utelidades lhe offeressião de muito boa vontade o sobejo das sizas e alem destas o quartel para huma Companhia à custa dos seus bens particulares.
Rogavão a esta Camara ouvesse de por na prezença de Sua Magestade os sentimentos de amor, gratidão, e respeite que todos Geralmente lhe tributavão, a semsibilidade com que prezentemente recebem e sempre protestão receber as suas decizoes e insessantes votos que fazem pela concervação da sua pessoa em que fazem consistir toda a sua felicidade de que o dito Menistro mandou fazer este Auto que com elle assignou
.”
Pelo teor da acta também facilmente se apura que todos ficaram muito satisfeitos com a vinda dos dois regimentos, um para aqui, outro para Penamacor. Não só concordaram todos com a aplicação dos sobejos das sisas à construção do quartel para o regimento, mas à custa dos seus bens pessoais construíam mais um quartel para uma companhia. E tinham razão. Castelo Branco, relativamente perto da fronteira, estava exposto a vexames por parte dos espanhóis desde a guerra que com eles houve no reinado de D. José e a vinda de um regimento (em Castelo Branco ficou o de Cavalaria; e o de Infantaria foi para Penamacor) era uma garantia contra novos vexames.
O quartel fez-se, de facto, embora não fosse com a pressa que todos queriam. Alguns anos depois, foi destruído por um incêndio provocado por um raio que sobre ele caiu.
(Continua)
PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

sábado, agosto 20, 2011

EXPOSICÃO




PORTUGAL, PONTOS DE FUGA
No antigo edifício dos CTT de Castelo Branco, está patente ao público até ao próximo dia 4 de Setembro, uma exposição que este albicastrense considera, uma das melhores exposições que já teve o privilégio de visitar ao longo da sua vida.
Esta foi inaugurada, quando da visita do presidente da república à nossa cidade. Para aqueles que gostam de pintura, esta é uma visita obrigatória. Não visitar esta exposição é no mínimo um autêntico sacrilégio. Para todos aqueles que visitam este blog, só posso dizer o seguinte:
Não seja bota de elástico! Dê corta aos sapatos e vá até lá...
Ps. Apenas um senão! Já visitei esta exposição por duas vezes, e em ambas constatei a falta de um catálogo, referente à mesma... Uma autêntica estupidez.
O Albicastrense

quinta-feira, agosto 18, 2011

QUIOSQUE VIDAL - II


Volto hoje a um tema que já aqui abordei anteriormente. Vou fazê-lo, porque ao passar pelo “Quiosque Vidal”, vi ali afixado um anúncio mandado publicar pela “comissão liquidatária da Polis Castelo Branco”, no jornal “Reconquista”. Não vou comentar o referido anúncio, nem a carta pública que a direcção do “Quiosque Vidal” resolveu afixar ao lado do referido aviso, pois prefiro que cada um tire as suas conclusões.
Mais de 500 albicastrenses, (eu fui um deles), assinaram um abaixo assinado promovido pelos responsáveis do quiosque, a pedir ao presidente da autarquia albicastrense para que o antigo espaço do posto de turismo lhes fosse alugado, para poderem assim ampliar o seu estabelecimento e servirem melhor os albicastrenses.
Será o aviso publicado pelo jornal: “A Reconquista”, a resposta do presidente da autarquia da minha terra, aos responsáveis do “Quiosque Vidal” pelo baixo assinado entregue na autarquia?
Em vez de se juntar as partes para discutir o assunto e encontrar uma solução, eis que uma das partes decide apostar na criação de outro quiosque! Será que se pretende levar à falência o primeiro?
Confesso que não consigo entender, que alguém queira alugar um espaço para ali se instalar: uma livraria / venda de jornais ou artesanato, quando nas costas do mesmo espaço, já existe outro que vende as mesmíssimas coisas.
Se acreditasse nas “más línguas”, diria que alguém está a pagar por ter falado mais do que devia... Será? Haja paciência para tanta prepotência, é o mínimo que se pode dizer perante esta história a lembrar outros tempos.



O Albicastrense

terça-feira, agosto 16, 2011

REVISTA ESTUDOS DE CASTELO BRANCO - V




CRIAÇÃO DA DIOCESE DE CASTELO BRANCO
O sexto poste sobre a revista “Estudos de Castelo Branco” tem por tema: a criação da diocese de Castelo Branco. Neste pequeno texto de três paginas, da autoria do padre António Brasio C. S. Sp, ficamos a conhecer os primeiros passos da criação da diocese albicastrense.
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O Albicastrense

sábado, agosto 13, 2011

TIRAS HUMORÍSTICAS - LXXXVII



“BIGODES & COMPANHIA”
A dupla “Bigodes & Companhia”, brinca com a corrida de touros realizada em Castelo Branco no passado dia 5.
É costume dizer-se que a brincar se dizem coisas muito sérias, pois, o nosso amigo companhia mais uma vez assim o faz.
Como o autor deste blogue também não é admirador deste tipo de espectáculo, só lhe resta solidarizar-se com Companhia, e acrescentar que depois de tantos e tantos anos sem toiros em Castelo Branco, este espectáculo bem podia ter ficado para o dia de São nunca à tarde.
O Albicastrense

sexta-feira, agosto 12, 2011

SINAL VERMELHO


SITUAÇÕES ESTRANHAS....
Confesso que por vezes (perante determinadas situações), dou comigo a pensar: como é possível isto acontecer !?
Vem esta interrogação, a propósito da situação que as fotos que ilustram este post, documentam.
Então não é que a autarquia da minha terra, gasta uma pipa de massa na construção de contentores de lixo subterrâneos, e depois, certos comerciantes, colocam o lixo não dentro dos contentores, mas em plena rua!....
Perante esta bandalheira, uma questão se coloca: São os contentores que não têm capacidade para ali ser colocado este tipo de lixo, ou os senhores comerciantes acham que dá muito trabalho dobrar os cartões, para os colocar nos contentores?
Não sei qual o motivo! No entanto... este albicastrense não pode deixar de estranhar tal atitude, e exige aos responsáveis pelo sector do lixo da sua autarquia, a tomada de medidas perante esta “lixeirada” ao ar livre, que não só envergonha os albicastrenses, como os responsáveis por este sector na autarquia albicastrense.
O Albicastrense

quinta-feira, agosto 11, 2011

VELHAS IMAGENS DA MINHA TERRA - XV


A fotografia deste mês, foi publicada no antigo Jornal; “A Beira Baixa”, na década de setenta do passado século.
Ela diz respeito à inauguração de uma instituição de prestigio de Castelo Branco. As personagens que vemos na fotografia, serão para muitos, personagens “quase pré-históricas”, porém, algumas destas personagens, estão ainda hoje muito presentes na memória de muitos portugueses, uns por bons motivos, outros por motivos bastante dolorosos.
A pergunta é a seguinte: em que ano foi esta imagem captada, e qual o acontecimento que ela relata, (já agora) conhece alguma destas personagens ?
Para os mais novos, (uma vez que a imagem tem já muitos anos), recomendo um olhar mais atento, pois nela podemos observar algo que nos indica o local onde ela foi captada.
PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.
O Albicastrense

terça-feira, agosto 09, 2011

EXPOSIÇÃO - XXII / XXIII


(11)

(12)

ANTÓNIO ANDRADE FERNANDES

11 - " COIRELAS, QUERELAS E CONTENDAS "

(Foi elaborado no ano de 2008)

12 - " JUNTAR OS TRAPINHOS "

(Foi elaborado no ano de 2008)

O Albicastrense

domingo, agosto 07, 2011

O RERESSO DA FOTOGRAFIA ANALÓGICA...



Para desanuviar um pouco dos post’s de história, vou colocar àqueles que gostam de fotografia e que visitam este blog, a seguinte questão: como é de conhecimento geral, o aparecimento da fotografia digital colocou às portas da morte a fotografia analógica, no entanto, esta doença parece não ser irreversível, pois nos últimos tempos têm surgido sintomas que apontam para a recuperação da gravíssima doença, que atingiu a analógica.
A recuperação não será tanto no aspecto comercial, mas antes como “hobby”, ou (se me for prometido), no aspecto cultural. Como estou em Lisboa fui avisado por familiar, do aparecimento de novas lojas de fotografia, lojas que vendem unicamente velhos modelos de máquinas fotográficas analógicas, de 135 e 120 e cuja a conversa no seu interior é sempre a fotografia analógica, sendo quase um sacrilégio entrar nestas lojas, com maquinas digitais.
Visitei uma destas lojas situada na baixa de Lisboa, no interior da mesma, não pude deixar de sorrir, pois os modelos ali expostos, são os mesmos que nos anos oitenta, (altura em que me comecei a interessar pela fotografia), podíamos comprar em qualquer loja de fotografia.
Palavra! Que por vezes pensei que tinha regressado ao passado... ali fiquei igualmente a saber, que o negocio vai bem e que se recomenda.
Se a analógica está ou não em convalescência, o tempo o dirá! Enquanto a dita cuja recupera ou não, este poste é alindado com fotografias captadas através de um telémovel.
Fotografias cuja a originalidade é imitar as velhas imagens das analógicas, (com bastante sucesso, segundo este albicastrense). O autor destas imagens “parece” (não sou eu), rendido no regresso ao passado, as perguntas que aqui coloco só podem ser as seguintes:
Estará a fotografia analógica morta e esquecida, ou o aparecimento destas lojas, dizem-nos que existe ainda espaço para o seu renascimento? O autor que recolheu e trabalhou estas imagens tem futuro, ou será apenas mais um sonhador ?
Deixe aqui a sua opinião...
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...