Para desanuviar um pouco dos post’s de história, vou colocar àqueles que gostam de fotografia e que visitam este blog, a seguinte questão: como é de conhecimento geral, o aparecimento da fotografia digital colocou às portas da morte a fotografia analógica, no entanto, esta doença parece não ser irreversível, pois nos últimos tempos têm surgido sintomas que apontam para a recuperação da gravíssima doença, que atingiu a analógica.
A recuperação não será tanto no aspecto comercial, mas antes como “hobby”, ou (se me for prometido), no aspecto cultural. Como estou em Lisboa fui avisado por familiar, do aparecimento de novas lojas de fotografia, lojas que vendem unicamente velhos modelos de máquinas fotográficas analógicas, de 135 e 120 e cuja a conversa no seu interior é sempre a fotografia analógica, sendo quase um sacrilégio entrar nestas lojas, com maquinas digitais.
Visitei uma destas lojas situada na baixa de Lisboa, no interior da mesma, não pude deixar de sorrir, pois os modelos ali expostos, são os mesmos que nos anos oitenta, (altura em que me comecei a interessar pela fotografia), podíamos comprar em qualquer loja de fotografia.
Palavra! Que por vezes pensei que tinha regressado ao passado... ali fiquei igualmente a saber, que o negocio vai bem e que se recomenda.
Se a analógica está ou não em convalescência, o tempo o dirá! Enquanto a dita cuja recupera ou não, este poste é alindado com fotografias captadas através de um telémovel. Fotografias cuja a originalidade é imitar as velhas imagens das analógicas, (com bastante sucesso, segundo este albicastrense). O autor destas imagens “parece” (não sou eu), rendido no regresso ao passado, as perguntas que aqui coloco só podem ser as seguintes:
Estará a fotografia analógica morta e esquecida, ou o aparecimento destas lojas, dizem-nos que existe ainda espaço para o seu renascimento? O autor que recolheu e trabalhou estas imagens tem futuro, ou será apenas mais um sonhador ?
A recuperação não será tanto no aspecto comercial, mas antes como “hobby”, ou (se me for prometido), no aspecto cultural. Como estou em Lisboa fui avisado por familiar, do aparecimento de novas lojas de fotografia, lojas que vendem unicamente velhos modelos de máquinas fotográficas analógicas, de 135 e 120 e cuja a conversa no seu interior é sempre a fotografia analógica, sendo quase um sacrilégio entrar nestas lojas, com maquinas digitais.
Visitei uma destas lojas situada na baixa de Lisboa, no interior da mesma, não pude deixar de sorrir, pois os modelos ali expostos, são os mesmos que nos anos oitenta, (altura em que me comecei a interessar pela fotografia), podíamos comprar em qualquer loja de fotografia.
Palavra! Que por vezes pensei que tinha regressado ao passado... ali fiquei igualmente a saber, que o negocio vai bem e que se recomenda.
Se a analógica está ou não em convalescência, o tempo o dirá! Enquanto a dita cuja recupera ou não, este poste é alindado com fotografias captadas através de um telémovel. Fotografias cuja a originalidade é imitar as velhas imagens das analógicas, (com bastante sucesso, segundo este albicastrense). O autor destas imagens “parece” (não sou eu), rendido no regresso ao passado, as perguntas que aqui coloco só podem ser as seguintes:
Estará a fotografia analógica morta e esquecida, ou o aparecimento destas lojas, dizem-nos que existe ainda espaço para o seu renascimento? O autor que recolheu e trabalhou estas imagens tem futuro, ou será apenas mais um sonhador ?
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O Albicastrense
Boa tarde,
ResponderEliminarComo um leitor claramente imparcial, parece-me que o fotografo tem claro potencial e extremo bom gosto! :)
Agora a sério, creio que a fotografia analógica nunca irá morrer, pois tem características fantásticas que o digital nunca irá conseguir ter, (por muito que se avance na tecnologia). O mesmo se passa com os livros em papel e com os vinis. Por muito que tenhamos o suporte digital, não é bem a mesma coisa. Quem consegue viver sem o cheiro de um livro novo, ou sem aquele som bem catita da agulha a raspar no vinil? Isso não tem preço, e sei que os meus filhos ainda hão-de ouvir velhos clássicos dos Doors em vinil enquanto tiram fotos num rolo 120.
Futuro? Ainda não, obrigado!
Amigo João.
ResponderEliminarNão só faço das suas palavras as minhas palavras, como ainda aplaudo as suas convicções.
Este albicastrense só pode desejar que elas saem certas.
Um abraço
Devo dizer que já passei pela experiência e as fotografias tiradas com máquinas analógicas ficam lindíssimas, através delas são captadas belezas originais. E existem cada vez mais material fotográfico ligado ao analógico que nos permite tornar as fotos mais bonitas, diferentes, originais que vai cativando mais as pessoas.
ResponderEliminarMas penso que a maioria das pessoas, hoje em dia, se lhe dermos para a mão uma máquina analógica para tirar fotos, ficam todas aflitas porque não vêm o resultado após carregarem no botão, e perguntam-se onde estará o visor com a imagem :).
Em relação ao trabalho deste notável fotógrafo: está um trabalho fantástico, fotos lindas. E que um dia possamos transmitir os nossos "bichinhos" aos nossos filhos!
Beijinhos!
Sónia Ferreira
Sónia.
ResponderEliminarAdorei o comentário.
Quanto ao "transmitir os nossos bichinhos aos nossos filhos" só espero poder ter a sorte de poder ver essas cenas.
Beijos.
Não concordo!
ResponderEliminarAs máquinas digitais democratizaram a fotografia. Hoje podemos ver fotografias digitais tão boas ou melhores tiradas com máquinas analógicas e...mais baratas.
Experimentem uma Leica digital ou mesmo uma Canon topo de gama com uma lente a condizer. A qualidade é ótima.Com a vantagem de o "rolo" ser muito maior.
O digital veio para ficar, tudo o resto é residual.
E eu até gosto do analógico, tem nuances de cinzentos que o o digital não tem ainda, mas que, penso, lá chegará.