terça-feira, agosto 27, 2024

REGISTOS PAROQUIAIS QUINHENTISTAS

 CASTELO BRANCO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Aos 13 dias baptizey costança filha de pero vaz Vasconcelos e de ysabel mansa foram padrinhos joan roiz castello branco e antonio vaz estacio e maria de guois e joana Roiz todos parentes e a guerra parteira.

                                               Domingos tomé

Pedro Vaz de Vasconcelos era filho de Manuel de Vasconcelos, Cav. Fid. C.R. que viveu em C. Branco, onde casou com D. Constança Rodrigues de Castelo Branco, filha do poeta do Cancioneiro Geral João Rodrigues de Castelo Branco. Sucedeu na casa de seu pai e viveu na mesma vila, onde faleceu a 10-8-1610 e jaz enterrado defronte da porta principal da Igreja de S. Maria, tendo casado com D. Isabel Manso, filha de Filipe Vaz Carrasco, escudeiro fidalgo e cavaleiro de guarda de EL-Rei e de sua mulher D. Brites Manso.
Foram seus filhos;

- O Padre Manuel de Vasconcelos, nascido em C. Branco em 1575 e falecido a 13-7-1674 em Torres vedras, formou-se em Cânones na Universidade de Coimbra a 3-7-1604 e foi um dos grandes benfeitores da Misericórdia de C. Branco, a quem deixou a maior parte dos seus bens, como refere entre outros, o Dr. José Lopes Dias em Estudantes da Universidade de Coimbra, naturais de C. Branco;
- António de Vasconcelos que foi batizado a 14-5-1565 na Igreja de S. Maria, frequentou a Universidade de Coimbra e foi escrivão da Misericórdia de C. Branco em 1614 e o testamenteiro do Padre Heitor Borralho de Almeida, vigário de S. Maria, tendo falecido a 6-3- 1610;
- D. Constância Rodrigues, cujo registo de batismo aqui vai exarado e que faleceu moça e solteira a 21-10-1596 e jaz na capela-mor da igreja de S. Maria; Filipe Vaz de Vasconcelos (ou Carrasco), que foi batizado a 15-11-1567 na igreja de S. Maria, bacharelando-se em Cânones na Universidade de Coimbra a 13-7-1567 e foi mestre-escola da Sé de Portalegre; - Joana Manso e D. Maria de Vasconcelos, que faleceram.
- António Vaz Estaço era filho de Simão Vaz Frazão, que foi almoxarife e Juiz dos Direitos Reais de C. Branco, a quem foi dada carta de brazão com armas dos Frazões e de sua mulher D. Violante Estaço. Viveu em C. Branco, onde exerceu o cargo de almoxarife e casou com D, Ana Frazão de que descendem entre outros, os Frazões do Sabugal e os barões de Ruivos
 Recolha de dados: “Registos Paroquiais Quinhentistas 
de Castelo Branco”. Da autoria de Manuel da Silva Castelo Branco.

O ALBICASTRENSE

terça-feira, agosto 20, 2024

CHAFARIZ DE S. MARCOS

 UM CHEIRO NAUSEABUNDO IRRADIA DO NOSSO CHAFARIZ

Ao passar na passada sexta-feira frente ao Chafariz de S. Marcos, um cheiro nauseabundo entrou-me pelas narinas que me deixou atordoado. Cheiro que infesta o local e atrai mosquitos que podem transmitir doenças muito graves. O tanque do chafariz que devia ter água limpa, está praticamente vazio, ao ponto da pouca água que tem, estar completamente contaminada. Confesso que não consigo mesmo entender este tipo de desgraças, ou seja, a nossa autarquia recuperou o chafariz, ele fica bem lindinho durante algum tempo, depois... o diabo que trate dele! 

 

Por amor de Deus, gasta-se uma pipa de euros em festas (muitas vezes de qualidade duvidosa) e depois deixam o nosso património ao abandono!

O ALBICASTRENSE

terça-feira, agosto 13, 2024

BAIRRO DO VALONGO

OS POSTES DO FAROESTE 

Á Cerca de cinco anos a autarquia da terra albicastrense, requalificou o Bairro do Valongo. Entre as melhorias feitas, destaca-se a colocação de tubos subterrâneos para se colocar os fios da EDP e das operadoras de comunicações. Imaginavam os moradores do bairro, que finalmente o seu bairro ia ter uma aparência mais digna. 
CONCLUSÕES: 
- A EDP derrubou os postes de madeira e ergueu novos postes em metal, colocando os fios nos tubos subterrâneos. 
- As operadoras de comunicações fecharam os olhos, e esquivaram-se de fazer o que a EDP  fez. 
- Resumindo,  a nossa autarquia gastou uma pipa de euros  para meter tubos subterrâneos e os "senhores"  das operadoras,  chagaram-se  para isso. 
Como se não bastasse tal BARBARIDADE E ESTUPIDEZ, a autarquia albicastrense que custeou as obras, fica calada caladinha e não se lhe conhece voz sobre tal desgraça. Os moradores do bairro miram os postes e interrogam-se: "mas os fios não eram para passar por baixo da terra, e os poste para serem tirados?Este albicastrense vê para os postes, e imagina que está no faroeste! Um pergunta: quem manda na terra albicastrense, a sua autarquia ou as operadoras de comunicações? 

  

O ALBICASTRENSE

segunda-feira, agosto 05, 2024

TRAGÉDIAS DO PASSADO


CASTELO BRANCO NO PASSADO
 
Em 1704, no reinado de D. Pedro II, como Portugal houvesse aderido ao pacto da Grande Aliança, no qual se concertavam, além do nosso pois, a Inglaterra e a Áustria com o fim de apoiar pretensões da Arquiduque Carlos de Áustria ao trono da Espanha, vago pelo falecimento de Carlos II, foi esta região invadida por um corpo de exército hispano-francês. 

A vila foi cercada no dia 22 de maio daquele ano e rendeu-se no dia seguinte, tendo sido ocupada durante quarenta dias pelo exército invasor, que a saqueou, cometendo atrozes violências e praticando inúmeras destruições. Foi então demolida uma parte da muralha e incendiada a Igreja de Santa Maria do Castelo. 

O ALBICASTRENSE  


TOPONÍMIA ALBICASTRENSE

Ao passar hoje nesta avenida e ao olhar para a placa toponímica lá exposta, dei comigo a pensar sobre a possibilidade do outro Nobel Portugu...