Casa do Pessoal do Museu Francisco Tavares Proença
Júnior – colectividade fundada em 1980 pelos trabalhadores do museu, viria a
ser extinta em 1990 dez anos após da sua fundação.
Qual a sua historia?
Quinze anos após a sua extinção penso ser hoje
possível fazer aqui um pequeno resumo histórico do que foram esses dez anos. No
início dos anos 80 a casa do pessoal do Hospital distrital Amato
Lusitano de Castelo Branco era um exemplo a seguir pelo trabalho que
desenvolvia em prol dos seus associados. Os trabalhadores do Museu,
seguindo esse exemplo decidiram fundar a sua própria casa do pessoal, mas com
objectivos mais alargados. A proposta a que se propunham era criar uma
colectividade que desenvolvesse as suas actividades com todos aqueles que
quisessem participar nelas, não esquecendo porem a vertente social para com os
seus sócios os trabalhadores do Museu.
Tal
propósito foi conseguido?
Modestamente olhando para traz, penso que sim, as
centenas e centenas de pessoas que participaram nas actividades da casa do
pessoal do Museu ao longo desses dez anos são a prova da minha
certeza. Não vou aqui lembrar todas as iniciativas que ao longo dos anos
desenvolvemos na cidade, mas não posso deixar de mencionar os torneios da malha
com participantes vindos dos mais variados locais do país, os Rally Papers, os
concursos de fotografia a nível Nacional com participação de concorrentes
portugueses a residir no estrangeiro, os torneios de Xadrez e muitas outras
iniciativas. Não posso igualmente esquecer os convívios de trabalhadores do
Museu, as festas de Natal, os passeios culturais e muitas outras iniciativas
entre os seus sócios. Gostaria ainda aqui lembrar o apoio que sempre
tivemos dos comerciantes da cidade ás nossas iniciativas, as ofertas de
centenas e centenas de troféus e as muitas prendas para distribuir pelos
participantes, eram a provas do seu carinho e apoio, e por fim os últimos são
sempre os primeiros, o apoio que sempre tivemos do então director do Museu, Dr.
Salvado a todas as nossas iniciativas foi fundamental para o êxito da casa do
pessoal.
O porquê da sua extinção.
A casa do Pessoal era em meu entender um
complemento do próprio Museu, mas o seu raio de acção visava como não podia
deixar de ser, uma vertente totalmente diferente. Enquanto o Museu tinha a
sua vertente cultural a casa do pessoal tinha por objectivo uma aproximação dos
Albicastrenses ao Museu através de iniciativas desportivas tais como os
torneios de malha e Xadrez ou outro tipo de iniciativas, como concursos de
fotografia. È portanto legitimo afirmar que havia entre o Museu e a casa do
pessoal uma união de objectivos, partilhada pelas suas direcções. Com a
saída do Dr. António Forte Salvado em 1989 de forma totalmente vergonhosa (a este
assunto ainda lá iremos), do cargo de director do Museu, e com a entrada da
nova directora, essa união de objectivos deixou de interessar a quem lhe
sucedeu no cargo, era a morte anunciada da casa do pessoal, alguns meses
depois, por vontade dos seus sócios dava-se a sua extinção.
A Casa do Pessoal tinha por lema:
FACTA NON VERBA
O albicastrense
O lema é muito bonito! Mas não será antes
ResponderEliminar"Contra factos não HÁ argumentos"
Você tem as photos do Natal das crianças??
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