terça-feira, novembro 15, 2005

Casa do Pessoal do Museu F.T.P.Júnior

Casa do Pessoal do Museu Francisco Tavares Proença Júnior – colectividade fundada em 1980 pelos trabalhadores do museu, viria a ser extinta em 1990 dez anos após da sua fundação.

Qual a sua historia?

Quinze anos após a sua extinção penso ser hoje possível fazer aqui um pequeno resumo histórico do que foram esses dez anos. No início dos anos 80 a casa do pessoal do Hospital distrital Amato Lusitano de Castelo Branco era um exemplo a seguir pelo trabalho que desenvolvia em prol dos seus associados. Os trabalhadores do Museu, seguindo esse exemplo decidiram fundar a sua própria casa do pessoal, mas com objectivos mais alargados. A proposta a que se propunham era criar uma colectividade que desenvolvesse as suas actividades com todos aqueles que quisessem participar nelas, não esquecendo porem a vertente social para com os seus sócios os trabalhadores do Museu.

Tal propósito foi conseguido?

Modestamente olhando para traz, penso que sim, as centenas e centenas de pessoas que participaram nas actividades da casa do pessoal do Museu ao longo desses dez anos são a prova da minha certeza. Não vou aqui lembrar todas as iniciativas que ao longo dos anos desenvolvemos na cidade, mas não posso deixar de mencionar os torneios da malha com participantes vindos dos mais variados locais do país, os Rally Papers, os concursos de fotografia a nível Nacional com participação de concorrentes portugueses a residir no estrangeiro, os torneios de Xadrez e muitas outras iniciativas. Não posso igualmente esquecer os convívios de trabalhadores do Museu, as festas de Natal, os passeios culturais e muitas outras iniciativas entre os seus sócios. Gostaria ainda aqui lembrar o apoio que sempre tivemos dos comerciantes da cidade ás nossas iniciativas, as ofertas de centenas e centenas de troféus e as muitas prendas para distribuir pelos participantes, eram a provas do seu carinho e apoio, e por fim os últimos são sempre os primeiros, o apoio que sempre tivemos do então director do Museu, Dr. Salvado a todas as nossas iniciativas foi fundamental para o êxito da casa do pessoal.

O porquê da sua extinção.

A casa do Pessoal era em meu entender um complemento do próprio Museu, mas o seu raio de acção visava como não podia deixar de ser, uma vertente totalmente diferente. Enquanto o Museu tinha a sua vertente cultural a casa do pessoal tinha por objectivo uma aproximação dos Albicastrenses ao Museu através de iniciativas desportivas tais como os torneios de malha e Xadrez ou outro tipo de iniciativas, como concursos de fotografia. È portanto legitimo afirmar que havia entre o Museu e a casa do pessoal uma união de objectivos, partilhada pelas suas direcções. Com a saída do Dr. António Forte Salvado em 1989 de forma totalmente vergonhosa (a este assunto ainda lá iremos), do cargo de director do Museu, e com a entrada da nova directora, essa união de objectivos deixou de interessar a quem lhe sucedeu no cargo, era a morte anunciada da casa do pessoal, alguns meses depois, por vontade dos seus sócios dava-se a sua extinção.

A Casa do Pessoal tinha por lema:

FACTA NON VERBA

O albicastrense

2 comentários:

  1. Anónimo15:03

    O lema é muito bonito! Mas não será antes
    "Contra factos não HÁ argumentos"

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  2. Anónimo07:04

    Você tem as photos do Natal das crianças??

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