UMA ZONA HISTÓRICA
AO ABANDONO.
AO ABANDONO.
Ao longo dos catorze anos de existência deste blogue, muitas foram as vezes que aqui desembuchei sobre a situação catastrófica em que a nossa Zona Histórica se encontrava.
-Catorze anos a percorrer a nossa zona histórica, para aqui poder contar a miserável situação urbanística que lá existe.
-Catorze anos de informação e denúncia de uma local que nos devia orgulhar, mas,
que nos abarrota de tristeza e desanimo, sempre que lá vamos.
-Catorze anos em que a minha esperança de um dia a poder percorrer sem me entristecer,
se vai desvanecendo pouco a pouco.
-Catorze anos em que nunca vi por lá que comandou ou comanda, os distintos da
nossa autarquia.
Vêm estes meus desabafos, a propósito do artigo que o jornal Povo da Beira, publica na sua edição de hoje.
51 MILHÕES DE EUROS ORÇAMENTADOS PARA 2020, E
NEM UMA ÚNICA PALAVRA SOBRE A NOSSA ZONA HISTÓRICA!
Palavra que não
consigo compreender que se gastem milhões de euros em ciclovias e Parque Urbano
Cruz do Montalvão (entre outros
investimentos), e se deixe ao abandono a maior preciosidade da terra
albicastrense, a sua ZONA HISTÓRICA.
Ao ler este artigo, resolvi deambular por parte
da nossa zona histórica para desanuviar e olvidar as mágoas que a notícia me deixou.
Entrei pela rua dos
Ferreiros (uma autêntica calamidade),
continuei pela rua de Santa Maria (uma
autêntica desgraça), subi a rua dos Chões e parei na Praça da Palha (uma autêntica pobreza), subi a rua do
Terrojão (nem dá para acreditar),
entrei na rua da Caleja Nova em direção há rua do Mercado (uma autêntica catástrofe) e subi ao castelo.
Local, onde aliviei a alma e botei maldições, contra todos os responsáveis pela calamidade instalada na nossa Zona Histórica.
O Albicastrense
Local, onde aliviei a alma e botei maldições, contra todos os responsáveis pela calamidade instalada na nossa Zona Histórica.
O Albicastrense
Boa tarde caro amigo
ResponderEliminarO que se passa na zona histórica da cidade poderá, em meu entender, ser considerada uma CALAMIDADE ALBICASTRENSE, e isto devido à incompetência dos comandos de outros tempos e de agora olharem por ela, procurando antes fazer gastos de milhões em obras desnecessárias e que mais cedo ou mais tarde ficam ao abandono ou com insuficiente manutenção - quem der uma volta a pé na cidade e com olhos de ver constata isso.
Quem de direito deveria fazer uma observação atenta a pé a toda essa zona da cidade e acompanhada de gente capaz - civil e do serviço municipal -e que desse a sua opinião sobre o que fazer na recuperação dela e então depois actuar e investir com os milhões que aparentemente não faltam e aí a cidade agradeceria o bem que por ela seria feito.
Dá prazer viajar por este País e ver cidades e vilas em que o sua zona histórica está recuperada com grande elevação e mantendo a tradição que a originou. Tal não acontece em Castelo Branco e quem por lá passa não deixará de criticar tal desleixo e não voltará em visitas futuras
Muito mais haveria a escrever e fico-me por aqui na esperança que um dia a recuperação aconteça, mas não será nos dias que me restam.
Um abraço
JJB