MAMARRACHO
DO PERÍODO (CASTRALEUCA “ANTERIOR
AO ANTERIOR”), NO ARRABALDE DOS OLEIROS.
A passar no Arrabalde dos Oleiros fiquei completamente atordoado com a solução encontrada (não sei por quem?), para impedir que o mamarracho em ruinas que ali tem lugar, possa causar danos a quem por ali passa ou a quem ali estaciona o seu popó.
As
imagens aqui postadas são a prova comprovada, do meu atordoamento. Elas mostram-nos
um edifício do período “Castraleuca-anterior
ao anterior” com cerca de 900 anos (ou
mais!).
O “Ti Manel Más–Barbas”,
ilustre oleiro com porta aberta no
bairro, ao ver-me passar à porta da sua oficina, assobiou-me para me informar que a correria ao local para verem o mamarracho
em ruínas e a respetiva estrutura, é mais que muita, pois, todos querem captar
imagens da deslumbrada solução, havendo até moradores no arrabalde, que já
montaram banca para venderem calhaus do mamarracho e dar explicações sobre a estrutura.
A “Ti Rosa
Florista”, Técnica na área
da floricultura (espacializada em palmas
e coroas para defuntos) com porta aberta no Arrabalde, ao ver-me passar por
ali, comunicou-me que a solução encontrada para proteção a quem por ali passa e ao seu popó é uma treta, pois o que eles querem é não tomar decisões, arrojo
que era mandar o mamarracho abaixo doesse a que doesse.
O “Ti Larachas”,
pessoa muito influente no Arrabalde, diz a quem por ali passa, que o mamarracho
não pode ser mandado abaixo, pois pertence ao período “Castraleuca anterior ao anterior” e como tal, tem que ser
defendido com unhas e dentes (de
preferência com os dentes), por todos os moradores do Arrabalde.
Argumentando de seguida, que o dito cujo deve ser afamado de mamarracho
nacional, e que o nosso presidente tem que vir ao local colocar uma placa para
memoria futura e distribuir muitos beijinhos.
A “Ti
Maria-Faz-Tudo”,
bisbilhoteira-mor do Arrabalde, pôs a circular um abaixo-assinado para a
realização de um colóquio com os maiores “experts” Portugueses e estrangeiros na
área dos mamarrachos. Colóquio que visa debater a; "problemática constante e
evolutiva da teoria dos mamarrachos".
Dizem as más-línguas do Arrabalde, que autarquia albicastrense e o proprietário do
mamarracho, irão assinar muito brevemente, um protocolo de cooperação
para eternizar no Arrabalde, o mamarracho e a fantástica e fenomenal estrutura de proteção a
quem por ali passa ou estaciona o seu popó.
-----------------------------------------------
Falando
agora mais a sério. Confesso que não consigo entender a colocação de um taipal
em ferro frente ao mamarracho, pois ele quer dizer pura e simplesmente (em meu entender), que o mesmo vai ficar
por ali muitos mais anos.
A
casa que podemos ver nas imagens está como está há muitos e muitos anos.
Durante todo esse tempo, foram colocados cartazes onde se anunciava perigo de
derrocada (como se pode ver nas imagens
aqui publicadas). Quando se esperava que finalmente se mandasse abaixo o
mamarracho ou o recuperassem, que aconteceu?
COLOCAM UM TAIPAL EM FERRO DEFRONTE DO
MAMARRACHO!
Esta é uma história demasiado complicada para os meus velhos neurónios, por isso, passo a batata quente para quem me visita, esperando que alguém me consiga elucidar sobre este tão estranho caso.
O ALBICASTRENSE
Alvaro Reis
ResponderEliminarO taipal tem claramente uma intenção preventiva. Mas, será que os serviços camarários foram tidos ou achados nesta solução?
(Comentário feito no facebook).
Amigo Reis.
EliminarClaro que a nossa autarquia foi achada para este solução!
Pois ninguém colocava um taipal em ferro numa rua, sem que a autarquia desse autorização para isso.
Abraço
Francisco Jorge de Pinho
ResponderEliminarO que anda a protecção civil a fazer?
(Comentário feito no facebook).
Jorge, esta é uma boa pergunta.
EliminarTenho para mim que anda a dormir.
Abraço
Margarida Amaro
ResponderEliminarÉ horrível, mas há pior, na Rua Mousinho Magro é uma tristeza.
(Comentário feito no facebook).
Amiga Margarida.
EliminarTristeza que até faz chorar as pedras da calçada.
Infelizmente a tristeza mora na nossa zona historia, tristeza que parece não incomodar o poder eleito da nossa cidade, e também parece não incomodar a maior parte dos albicastrenses.
Abraço.
António Manuel Lalanda
ResponderEliminarAdorei o texto.
(Comentário feito no facebook).
Maria José Farromba.
ResponderEliminarNasci nessa rua ,os meus pais ainda aí vivem e acrescento mais um problema. Com a rua cheia de carros estacionados se algum dia houver a necessidade de um carro dos bombeiros ou ambulância ali passar vai ser quase impossível, eu passo lá com um carro ligeiro e por vezes é mesmo á justa.
(Comentário feito no facebook).
Álvaro Barreiros
ResponderEliminarA Câmara que compre, arranje e alugue ás amigas da sra assistente social.
(Comentário feito no facebook).