CONTRA VENTOS E TROVOADAS
Alguns foram aqueles
que no início da polémica da chaminé da antiga fabrica da cortiça, aqui expressaram, que a
nossa Lindinha estava inclinada e cheia de ranhuras, que dia menos dia ela iria
ire-se abaixo dos tijolos e tombar.
Sempre contestei esta
tese, afirmando que ela estava assim há pelo menos 69 anos (a minha idade), pois sempre a vi
inclinada e nunca direitinha.
Confesso que ontem perante a chuvada (talvez derivado aos comentários menos felizes de alguns albicastrenses), dei comigo a pensar: “será que a nossa Lindinha vai aguentar-se desta enxurrada de água?” Hoje ao levantar-me peguei na máquina fotográfica e foi ao local, para ver se ela ainda lá estava ou se pelo contrário, os tais pessimistas tinham razão quando afirmavam o que afirmavam.
As imagens não mentem!
A nossa Lindinha contra ventos e chuvadas não se foi abaixo, mantem-se firme e eriçada,
desmentindo assim, quem anunciava que ela estava pela hora do derrube. Mesmo com
obras ao seu redor, obras que podem ter aberto ainda mais rachas nela, a
nossa Lindinha centenária aguentou-se nos tijolos.
A pergunta que aqui deixo aos albicastrenses é a seguinte:
Será que os
albicastrenses perante este exemplo de resistência, vão ficar quietos surdos e
mudos, perante o possível manda abaixo da nossa Lindinha?
Não merece a terra
albicastrense continuar a ter no local onde está ser construída uma nova
superfície comercial, uma chaminé que ali mora á mais de cem anos?
Não merece a nossa Lindinha
ser protegida de forma poder lembrar a quem se deslocar à nova superfície, que
em tempos passados existiu no local uma grande fábrica, fabrica que no passado deu de comer a muitas e muitas famílias albicastrenses.
Eu creio e acredito
que sim, por isso, enquanto não houver uma voz ligada ao Modelo Continente que
venha a público dizer algo sobre o futuro da nossa Lindinha, irei continuar
esta minha peleja em defesa da nossa Lindinha. Termino lembrando
aos albicastrenses o seguinte: um dia quando qualquer um de nós se deslocar à nova
superfície comercial na companhia de um filho ou neto e passar ao lado da nossa
lindinha, talvez possa dizer-lhes; “esta chaminé foi desprezada pelos responsáveis da nossa autarquia,
mas foi salva por um grupo de albicastrenses e acarinhada pelos responsáveis desta
superfície comercial”.
Podendo de seguida
contar-lhes a seguinte história: “à muitos e muitos anos, existiu aqui uma grande fábrica, fábrica
que tinha uma linda chaminé, chaminé que lutou contra ventos e chuvadas até que
um dia…..”
O
ALBICASTRENSE
José Carvalho de Sousa
ResponderEliminarAmigo Veríssimo - Vi no seu blog há momentos, mas como não tenho acesso pelos comentários do mesmo, resolvi fazê-lo por aqui. Se conseguirmos que a nossa "Lindinha" seja restaurada, concordo perfeitamente, em até ficar escrito na sua base, a sua primeira opção, para os vindouros saberem da atitude dos nossos dirigentes locais. As pessoas de um modo geral, e muito particularmente a Câmara Municipal, ainda não perceberam que se trata de uma "Obra de Arte e um Monumento do/ao Tijolo". Castelo Branco não é uma cidade rica, monumentalmente, se não preservarmos o pouco existente, pior a emenda que o soneto. Eu chego a duvidar se a Câmara tem no seu seio, alguém ligado ao Sector de Turismo!... Não tenho a menor dúvida que a recuperação da "Lindinha", juntamente com as outras duas já restauradas, e mais que haja, fará daquela zona, uma atração turística, não só pelo conjunto de chaminés, bem como pelo habitat das cegonhas, tornando-se muito agradável a sua observação, e daí, ter opinado à dias, em aquele jardim se poder vir a designar "jardim das cegonhas" e a elaboração de um monumento alusivo às CEGONHAS, na pequena rotunda logo a seguir. Castelo Branco é sem margem de dúvida, uma cidade muito interessante, e são estes pequenos arranjos, que se nota imensa falta por toda a cidade, contribuindo em muito, para um lugar de destaque, turísticamente, que merece ter. O bordado Albicastrense, tem temas que sobram, para serem explorados, e que são genuinamente nossos, "são a alma da cidade e da região" , até à data pouco se vê... temos o Pássaro Bisséfalo, Águia Real, Cravo Albicastrense, Ramagens Fantásticas, etc, etc,. Temos o exemplo de Barcelos ou melhor dizendo, Barcelinhos com o seu galo!?... Tudo tem um início, e em determinados recantos, seria uma mais valia, a sua exploração, trazendo a alegria das suas cores e posições, tendo em linha de conta, óbviamente a nossa imaginação. Enfim, muita coisa haveria por dizer, mas não quero alongar-me mais, para não saturar, pode ser que este comentário escrito à pressa, seja lido por alguém com a interferência necessária, bem assim por algum dos nossos criativos, "Fábrica da Criatividade" à semelhança do belo vestido, e corpo, da nossa Cuca Roseta.
(Comentário feito no facebook)
Amigo José Carvalho de Sousa.
EliminarQue posso eu dizer deste seu comentário?
Pouco, muito pouco ao quase nada, a única coisa que me ocorre, é, que muito gostaria eu que houvesse mais albicastrenses como o meu amigo. Amigo Sousa, é fácil defender a terra albicastrense na mesa de um qualquer café, o difícil é dar a cara por ela nas sessões publicas da nossa autarquia, ou interpelar quem dirige a nossa terra onde quer que seja.
O meu bem-haja pelo seu comentário e um grande abraço deste albicastrense.
José Carvalho de Sousa
EliminarAntónio Veríssimo Bispo
Tudo isto que de forma resumida transmiti ao meu amigo, e a quem nos quiser ler, e muito mas mesmo muito mais que isto, sobre outros aspetos da nossa cidade... contributos, sugestões, opiniões,... muito embora sem me as terem pedido, já foi transmitido a quem de direito - Câmara Municipal de Castelo Branco, que é a forma que encontro de estar presente, embora distante, (resido em Odivelas - Lisboa) nas sessões públicas, mas sem êxito. Só gostaria que a recetividade fosse outra...porque é, num conjunto de ideias várias, que se consegue um bom resultado. Um abraço.
(Comentário feito no facebook)
Boa noite
ResponderEliminarDe novo " A Chaminé ". Tenho seguido com atenção todos os comentários feitos neste blogue sobre nossa chaminé e parece-me que :
A Câmara Municipal continua surda e muda sobre essa matéria;
A Empresa Condinente não se manifesta;
A imprensa local nada diz sobre o assunto;
Muitos albicastrense comentam mas também não tomam posição.
Apenas quem escreve neste blogue está interessado na preservação do património citadino, mas em meu entender, estes escritos pessoais não resolvem nada. Então o que fazer em defesa da chaminé ?
Pois permito-me dar a minha opinião. Ela aí vai. Constituição de um grupo de albicastrenses isentos de politiquices da nossa geração, conhecedores do passado da cidade e que apresentassem os passos a dar para que esta chaminé continuasse a ver a luz so dia por muitos mais anos e pudesse vir a ser admirada,juntamente com as suas colegas,ali ao lado, pelas gerações futuras. Esse grupo, deveria ser constituído por homens e mulheres, desde pessoas literadas até ao simples cidadão, sem distinção de classes, apenas todos interessados pela manutenção da chaminé. Assim, haveria uma força capaz de transmitir a quem de direito o interesse colectivo,e este teria de dar uma palavra de compromisso ou de não compromisso sobre o destino da Chaminé. Lugares para a reunião desses albicastrenses não falta na cidade, pois até a biblioteca serviria para o efeito. Não resido em Castelo Branco, mas vou lá muitas vezes durante o ano e aqui sinto o mesmo desgosto que os que lá residem e acompanham o assunto. Faço parte da Comissão Organizadora do Convívio que se realiza em Castelo Branco, todos os anos no terceiro sábado de Maio, do curso que deixou o liceu em 1956 e se virem o blogue
http://portaodoparque.bloguespot.com
verão o trabalho que com pachorra o grupo é o único na cidade a fazer tal Convívio. Este ano estava tudo preparado para mais um Encontro, mas o virus interrompeu a carreira.
Apesar de estar em Almada estou pronto para continuar com tdos os que defendem A CHAMINÉ
haja outras soluções para o assunto.
JJB
Amigo Baptista.
EliminarGrupo de albicastrenses! Onde estão eles?
Não quero ser mauzinho ou ofender quem quer que seja, todavia não posso deixar de dizer-lhe o seguinte: se a recuperação da nossa Lindinha passar pela constituição de um grupo, que depois vai à nossa autarquia tentar salvar a Lindinha, pode ter a certeza que ela será arrasada antes de qualquer decisão a seu favor.
Aliás, a nossa autarquia quanto autorizou construção da superfície comercial no local, “esqueceu-se” dela e lavou as mãos como pilatos na crucificação de Cristo.
E por aqui me fico por agora.
ABRAÇO DESTE SEU AMIGO
Um pequeno grupo de momento dado a urgência do facto, seria o ideal, penso que entre 6 a 10 pessoas, seria o suficiente, que se iria tentar arranjar cada qual por si, mobilizando dois ou três amigos, que defendam esta causa, e, que sejam pessoas acérrimas pela defesa Albicastrense, deixando o seu testemunho através deste local, Facebook, ou por outra via qualquer. Depois, com tempo, trabalhava-se no sentido da dimensão e coesão do grupo, com uma ou outra reunião, como alguém já manifestou, espaços na cidade não faltam, tendo como finalidade o conhecimento pessoal entre os locutores, caminhando-se para a Instituição do Grupo, bem como a sua denominação,"AMIGOS DA CIDADE ALBICASTRENSE" por exemplo, que teria como funções (os pontos discutidos e acordados nessa primeira reunião). A cidade de C. Branco, tem muitas Lindinhas, com muitas outras coisas por resolver, e que nós como Cidadãos que estimam e gostam da sua Terra, temos todo o direito, de pelo menos nos fazermos ouvir. Parece-me que neste momento existem 3/4 pessoas, minimamente interessadas... se cada um de nós conseguirmos dois outros amigos fidedignos, já seria um número engraçado para podermos agir, perante os responsáveis do continente, e, se necessário for, perante a Câmara.
EliminarET - Seria ótimo saber-se da concordância ou não desta minha última mensagem, para em simultâneo agirmos na angariação / mobilização, dos nossos amigos.
EliminarAmigo Carvalho de Sousa
EliminarO problema é encontrar albicastrense para o grupo de que fala, pois as pessoas falam, falam e voltam a falar, mas na hora de dar a cara, voltam-na para a outra banda.
Reparou qua os únicos comentários aqui deixados são os seus e do nosso amigo Joaquim Baptista! Como vamos conseguir um grupo de albicastrenses dispostos a dar a cara e os passos necessários em defesa da nossa lindinha, se eles nem sequer aqui deixam os seus comentários? Eu estou disposto a ir onde for necessário, o meu amigo e o amigo Baptista estão fora de terra albicastrense.
Só nos resta chamar gente que queira dar a cara por esta causa, por isso, o pedido aqui fica: Quem está disponível para formar um pequeno grupo de albicastrenses, para irmos á Câmara Municipal e ao grupo SONAE, saber qual o futuro da nossa Lindinha?
Vamos aguardar para ver se aparece alguém disposto a colaborar no grupo proposto pelo meu amigo.
Abraço.
Amigo Veríssimo
ResponderEliminarEntão aí na Usalbi onde há tanta gente que já não está no activo laboral,mas que se interessa pelo conhecimento não haverá uma meia dúzia de carolas que ame a sua cidade e se junte para defender o que a cidade ainda tem de BOM ? Certamente que alguns deles visitam este blogue. Aqui fica este desafio.
JJB
Amigo Veríssimo
ResponderEliminarApesar de residir em Almada estou disposto a fazer parte do grupo defensor dos interesses da cidade de Castelo Branco e colaborar, no que for possível, para preservar o património citadino
JJB
Amigo Veríssimo
ResponderEliminarComo sabe resido em Odivelas - Lisboa, mas independentemente disso, informo que quero fazer parte do grupo, que tenha como finalidade os interesses da Cidade de Castelo Branco, sejam estes em que área forem.