sábado, setembro 06, 2025

ANTIGO HOTEL DE TURISMO

TRAGÉDIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

Nos últimos dias, muito se tem falado da possibilidade de no  espaço do antigo hotel de Turismo, ser erguido um novo hotel. 
A discussão está lancada, havendo quem esteja a favor e quem esteja contra a sua construção, no local do antigo hotel. O que muitos desconhecem e que o antigo hotel de Turismo não teve uma existência maravilhosa, contrariamente às belas imagens que nos deixou e nos encantam. 
Imagens que muitas e muitas vezes nos levam a perguntar "porque raio o mandaram abaixo?". O antigo hotel tinha um número reduzido de quartos, o que tornava praticamente impossível a sua rentabilidade, dai, ter sido derrubado para no seu lugar ser construído um mais moderno, coisa que não aconteceu (consta) derivado ao  25 de abril.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Dez anos para ser construído e inaugurado (1935/1945), depois, seguiu-se um percurso de muitas e muitas dificuldades, até que no meio da década de setenta foi derrubado para no local ser erguido um mais moderno e rentável. Ou seja, o hotel que adoramos ver em antigas imagens da terra albicastrense (entre os quais  eu), esteve no local entre a sua inauguração e o manda abaixo cerca de 27/28 anos!  
Na primeira edição do jornal "Reconquista", 13 de maio de 1945 descobri a noticia que pode ser lida nesta publicação.



Para terminar. Confesso que não     compreendo a insistência de quererem construir um novo hotel na residência do antigo. Na terra albicastrense, o que não faltam, são espaços de excelência,  para  poderem construir um hotel com espaços ajardinados e inclusivo, com parque próprio. 

                                O ALBICASTRENSE

segunda-feira, setembro 01, 2025

LEMBRAR 20 ANOS DE EXISTÊNCIA - (2005 / 2025)

VINTE ANOS A FALAR DA TERRA ALBICASTRENSE 
                                        😉 😊 😋 😍 😎 😏 😐

MEMÓRIAS
No próximo dia 5 de setembro, este blog. fará 20 anos. Quando em 2005 o resolvi criar, nunca imaginei  que 20 anos depois ainda andaria por cá, por isso, no seu 20º aniversário, tenho para mim, que se justificam algumas palavras sobre o seu percurso. 
Tirando a minha família, o blog. “Castelo Branco - O - Albicastrense"  terá sido o maior desafio da minha vida, (e olhem, que estive no antigo ultramar num destacamento de fuzileiros), aventura onde além de dar a conhecer o passado da terra albicastrense aos visitantes, se podia discutir igualmente o presente. 
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           Um pequeníssimo balanço
              dos vinte anos passados. 
- Centenas e centenas de horas na nossa biblioteca a folhear jornais, livros e folhetos antigos sobre o passado da terra albicastrense.
- Milhares e milhares de horas frente ao computador.
- Mais de 2800 publicações.
- 11.967 visitantes no ultimo mês (agosto deste ano).  
- Mais  de 1.500.000 visitantes ao longo dos vinte anos.
- Alguns insultos por discordância de opinião.
- Alguns agradecimentos por dar a conhecer o passado e o presente da terra albicastrense destacando, o bem-haja de muitos albicastrenses no estrangeiro.
- Por fim, lembrar que as publicações sobre o passado da terra albicastrense, são memórias deixadas por gente que muito amou a terra albicastrense.  
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20 anos depois e com o aparecimento das redes sociais, os blogs estão pouco a pouco a esvaziar-se, vazio inevitável pois como tudo na vida, nada dura para sempre. Para terminar, posso afirmar que o bloque irá continuar no ar, porém, a sua atividade (como muitos dos visitantes já notaram), irá diminuir. 
Por fim, o meu agradecimento a quem me segue deste 2005, pois sei que o bloque tem visitantes que o seguem desde o seu aparecimento.
                                            BEM-HAJAM A TODOS
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5 de Setembro de 2005

O INÍCIO

UM NOVO SÍTIO ESTÁ NO AR

A criação deste bloque tem como objetivo, colocar questões de interesse local. Estarei vigilante para denunciar aqui todas as situações que em meu entender, prejudiquem não só a terra albicastrense, como todos os seus habitantes.
CONTEM COMIGO!
O ALBICASTRENSE NÃO DORME...
O ALBICASTRENSE

quinta-feira, agosto 28, 2025

ANTIGOS JORNAIS DA TERRA ALBICASTRENSE

 JORNAIS DA MINHA TERRA

UM POUCO DO SEU PERCURSO AO LONGO DOS TEMPOS (III)
(Continuação)
Em 1904 apareceu aquele que viria a ser um dos dinossauros da imprensa da nossa região, “Noticias da Beira”. O primeiro numero sai em 29 de Maio de 1904 e o último em 1926, ao todo saíram 831 números deste jornal.
A pesar de algumas vezes “suspenso”, manteve-se durante vinte e dois anos. Foi seu primeiro diretor António Trindade Cardoso e Silva que o imprimia na Rua dos Peleteiros. Consta que o dono da tipografia, Artur Silva, não tinha trabalho e resolveu, então formar um grupo com Pedro Bispo e António Trindade, do qual nasceu o referido semanário. Porém surgiram desentendimentos entre o diretor e o editor, e o jornal passou a ser impresso em Portalegre, a administração mudou para a Rua de S. Sebastião. Ao fim de sete anos toma o subtítulo de “Semanário Republicano” e começou a ser impresso na Tipografia Cristiano e Silva, na Praça da Republica em Castelo Branco.
Em 1914 era seu diretor Francisco Xavier Pereira. Em 1918 esteve suspenso. E em 1919, reaparece tendo como diretor Martinho Lopes Tavares Cardoso, era impresso na tipografia Batista em Castelo Branco.
Em 1922 era seu diretor o Dr. Adolfo de Lemos Viana; tinha a administração na Rua da Ferradura, e era impresso na tipografia J. Trigueiros, na Praça da Republica, em Castelo Branco. Neste semanário se encontra um interessante folhetim de António Roxo ; “O Pimentel” sobre a vida política social de Castelo Branco na segunda metade do século XIX.
Nota:
 curiosamente este jornal apregoou no eu primeiro numero que era livre e despido de preconceitos e sem qualquer ligação interna a qualquer “coterie" politica ou mercantil. No entanto passou a sua existência a dançar o tango quer com o partido Renegador ou com o partido Republicano. Terminou tal como disse no inicio, com a saída do numero 831, que tinha como artigo de fundo: “A Rivérada”.
Em 1905 vem a lume outro periódico “O Jornal” tinha como subtítulo; “Semanário Regenerador”. Era dirigido por Vicente Sanches, tendo como editor e administrador Francisco Alves Mateus. Dizia-se defensor dos ideais do Partido Regenerador na Beira-Baixa. Terminou com a saída do número 52 em Outubro de 1910.
A “Gazeta da Beira” iniciou a sua publicação em 1906 e tinha como seu director, António Rodrigues Cardoso. Era impresso na Tipografia Trindade; passou depois a sua impressão para a Rua dos Ferreiros, e a redação para a Rua do Pina. Dizia-se essencialmente politico, pois vai fazer politica partidária e cujos princípios podem resumir-se assim... “Justiça a todos, favor dos nossos”. Finou-se com o número 207, em Outubro de 1910.
Em 1911 nasceu “A Beira Baixa”. Era um semanário democrático que tinha como diretor fundador, José Pinto da Silva Faia. O primeiro número saiu em 9-4-1911. Tinha redação em Proença-a-Nova. Desiludido com o novo regime republicano do qual fora adepto convicto, João Pinto da Silva Faia deixou a dirção do jornal e preferiu o isolamento. Foi substituído no cargo por; António Trindade Cardoso e mais tarde por; Carlos Martins.
Dizia-se defensor dos interesses da província e muito especialmente do distrito e como republicano prestava todo o seu concurso à formidável obra da regeneração social do novo regime. Terminou com a saída do número 30 em Dezembro de 1912. Muitos dos que abandonaram este jornal, iriam depois aparecer no jornal, “O Futuro da Beira”.
Em 1911 aparece outro jornal, desta vez tem por titulo: “O Futuro da Beira” e tinha por subtítulo; “Pelo povo e para o povo”. Prometia defender os interesses da província, pugnar pelas classes produtoras e pela difusão dos modernos processos de explorar as riquezas naturais e dizia ser órgão da liga do fomento da beira Baixa.
Tinha por diretor; Carlos Martins, como editor; Eugénio Cardoso.
Nota:
 
para quem prometia defender a província fez muito pouco, pois terminou com a saída do numero 6, a 28 de Janeiro de 1912.
Ainda em 1911 dá à luz o semanário “A Pátria Nova”, jornal de orientação republicano. Tem como diretor; António Lobato Carriço e como editor; Lobato Carriço. O primeiro número sai a 23 de Novembro de 1911 e tinha sede administrativa na Praça da Republica e era impresso na tipografia Silva.
Dizia: “Estar sempre, absolutamente e incondicionalmente ao lado da Pátria", pugnando pela sua defesa e prestigio das instituições Republicanas.
A partir de 1912 foi seu diretor Carlos Ascensão e passa a ser impresso na tipografia Progresso, no Largo da Sé.
Tornou-se então do órgão do partido evolucionista em Castelo Branco, era seu diretor o coronel Francisco Nunes da Silva. Em 1913 era seu diretor Manuel Pires Bento e chefe de redação, José Ribeiro Cardoso.
Nota: O último número, (175) saiu em 14-5-1915. Uma semana depois apareceu uma folha suplemento, onde se faz a declaração de que estava suspense. E não é, que se finou mesmo!
(Continua)
PS. Os dados constantes nos postes: “Jornais da minha terra”, foram recolhidos em antigos jornais, (e atuais) da nossa cidade, assim como em publicações que se encontram na biblioteca albicastrense.
O ALBICASTRENSE

domingo, agosto 24, 2025

ANTIGOS JORNAIS DA TERRA ALBICASTRENSE

JORNAIS DA MINHA TERRA


UM POUCO DO SEU PERCURSO AO LONGO DOS TEMPOS (ll)
Em 31 de Janeiro de 1889 aparece outro semanário; “O Distrito de Castelo Branco”. Tinha como diretor e redator, Carlos Correia Sampaio, (no número 12, foi substituído por António Rodrigues Cardoso). Como editor António Rodrigues Cardoso. Como administrador Joaquim Lúcio Pelejão. Era impresso na tipografia, Joaquim Lúcio Pelejão. Tinha Administração no Largo da Sé. 
A sua periodicidade era semanal. Dizia... “não ter política e não procurar adeptos”. Finou-se no número 816, saído a 5 de Setembro de 1906.
Nota: Neste jornal aparece pela primeira vez o nome de António Rodrigues Cardoso. Cardoso nasceu em Sobreira Formosa, no ano de 1865 e faleceu no dia 28 de Janeiro de 1944. A ele se devem as famosas crónicas “Efemérides” publicadas durante quase quatro anos, nos jornais “Era Nova e Beira Baixa” que assinava com o as iniciais “ARC”. Foi professor do ensino particular, complementar e da Escola do Magistério Primário. Foi um erudito jornalista e chefe da secretaria da Câmara Municipal de Castelo Branco, desde 1905 a 1926. Foi diretor dos seguintes semanários regionalistas; Do jornal “Distrito de Castelo Branco”, desde 31/1/1889 a 17 de Maio de 1906. Do jornal “Gazeta da Beira”, desde 8 de Julho de 1906 a 2 de Outubro de 1910. Do jornal “O Beirão” de 8 de Dezembro de 1912 a 10 de Fevereiro de 1917. Do jornal “Era Nova”. E por ultimo o jornal “Beira Baixa”. Durante largos anos foi dirigente administrativo da casa Agrícola Tavares Proença. 
Nos anos cinquenta do século passado, resolveu a nossa autarquia atribuir o seu nome a uma das ruas da nossa cidade (transversal que vai da Avenida Humberto Delgado, para o antigo Convento de S. António) no entanto, esta pequena homenagem é ainda hoje muito pouco para o que este homem deu à nossa cidade.
Em 1889 reaparece “O Albicastrense”. Tinha como diretor Carlos Correia Sampaio e tinha sua redação na rua de Santa Maria. Tinha Sede Administrativa na Rua de Santa Maria e era impresso na tipografia do Correio da Beira. Dizia-se Independente de todos e quaisquer partidos políticos.
Nota: Tal como da primeira vez, oito messes depois do seu aparecimento, sumiu-se sem deixar rasto.
Em 1993 aparece “O Cabula” folha humorística. Tinha como diretor Manuel Paiva Pessoa (que viria a ser director do nosso museu em 1926). Como editor António Rodrigues Cardoso. Tinha a Sede administrativa na Rua da Sé e era impresso na tipografia de Artur da Silva. Era bimensal e publicou 26 números, o ultimo dos quais em 1896. 
Nota: 26 números em 11 anos! Deveria ter muita pouca graça... pois ficava-se pela publicação de dois número por ano, embora dissesse que era bimensal.
Ainda em 1893 veio à luz, “A Defesa da Beira”. Publicava-se aos domingos. Era impresso na tipografia do seu editor e proprietário, António da Trindade Cardoso e Silva, na rua dos Ferreiros. A partir do segundo ano começou a ser impresso na rua de Santa Maria, tinha administração e tipografia na rua dos Peleteiros. 
Nota: Deste pouco ou nada se sabe.
A primeira publicação que se conhece do século XX na nossa cidade, aparece em Dezembro de 1900 e tinha por titulo: “Retratos da Beira”. O primeiro numero saiu a 8 de Janeiro de 1900 e e tinha por director, Artur Silva (o mesmo que tinha sido diretor da folha Humorística “O Cabula”), e era impresso na sua própria tipografia, que se situava na Rua do Pina. Era editor e proprietário, José Luís de Carvalho. Dizia-se: Publicação quinzenal, ilustrada que se proponha inserir em cada numero um ou mais retratos de homens sem distinção de classes ou partidos, que na província da Beira Baixa se tenham evidenciado. 
Nota: Segundo sei, publicou sempre um retrato na sua primeira pagina: Manuel Vaz Preto, no primeiro numero, João Franco no segundo, José Maria Veiga de Silva Campos de Melo no terceiro, José Joaquim de Sousa Cavaleiro no quarto, (do quinto nada se sabe) e Afonso Costa no sexto numero. Terminou neste mesmo numero, em Fevereiro de 1901. 
Nota: Publicou ainda esta revista algumas biografias de políticos albicastrenses, assim como fotografias da nossa cidade do inicio do século XIX. Tentei encontrar na nossa biblioteca algum exemplar desta revista, infelizmente por ali não existe qualquer exemplar desta revista.
(Continua)
Dados constantes nos postes sobre: “Jornais da minha terra”, foram recolhidos em antigos jornais, (e atuai) da nossa cidade, assim como em publicações que se encontram na biblioteca da nossa cidade.
O ALBICASTRENSE

quinta-feira, agosto 21, 2025

ANTIGOS JORNAIS DA TERRA ALBICASTRENSE

JORNAIS DA MINHA TERRA

UM POUCO DO SEU PERCURSO AO LONGO DOS TEMPOS (l)

Perde-se no tempo o surgimento do primeiro jornal na nossa cidade. Depois de Lisboa, Porto e Coimbra, Castelo Branco terá sido uma das primeiras cidades fora dos grandes centros urbanos a ter imprensa periódica.
Nas minhas pesquisas na nossa biblioteca e em antigos jornais da cidade, encontrei um pouco do rasto da imprensa da nossa cidade nos últimos cento e cinquenta anos.
Rasto que nos mostra nomes de antigos ilustres da cidade, sítios onde funcionavam as suas sedes e locais, onde eram impressos esses jornais, ou ainda dos grandes ideais que eles diziam defender.
É apenas uma pequena lista de velhos jornais da nossa cidade, jornais que por um ou outro motivo, (independentemente daquilo que diziam defender), não passaram muitas vezes dos primeiros números e em alguns casos do primeiro.
Esta lista de jornais, poderá ser aumentada por todos aqueles que possuírem dados, sobre a imprensa da nossa cidade e os queiram aqui divulgar. 
O primeiro jornal de que há memória na nossa cidade, foi: “A Sentinela da Liberdade”, terá vindo à luz do dia no já longínquo ano de 1846. Pensa-se que tenha tido como primeiro director: João Sebastião Serrano, que era na época director da tipografia do Governo Civil. O primeiro número terá sido a 19 de Dezembro, de 1846.
A sede do jornal era no Governo Civil, onde por sua vez era impresso. Dizia: “Pugnar pela Junta do Porto e difundir o seu programa”, anunciava no seu primeiro número que iria sair ás segundas e sextas-feiras.
Nota: Prometia muito! Mas ficou-se pelo número um... pois padeceu nesse mesmo número.
Curiosamente entre a saída do “Sentinela da Liberdade” e o próximo que se segue: “A Aurora” existe um vazio de 26 anos.
O jornal “A Aurora” aparece a 1 de Agosto de 1872. Dele pouco ou nada se sabe. Segundo consta, a sua periodicidade seria semanal.
Não se sabe quantos números terão saído, nem quando terá partido.
Nota: A razão deste vazio é-me desconhecida, porém, não será difícil associá-la a motivos de ordem política.
Em 1883 aparece: “O Cri-Cri”. Folha humorística que tinha como diretor artístico: José Alves Tavares. Como director literário: Augusto Alves Tavares. Como redactor: José Alves Tavares. Como editor: José Alves Tavares (este mais parecia o jornal da família Alves). Era uma publicação litográfica e tinha por princípio a crítica à política, seguida na cidade,
O primeiro número apareceu a 16 de Julho de 1883. Saíram três números.
Nota: para folha humorística teve muita pouca graça!... Pois finou-se num abrir e fechar de olhos.
Em 1884 dá à luz o jornal que viria a ser o primeiro digno desse nome: “O Correio da Beira”. Tinha como sub-titulo: “Órgão do Partido Progressista em Castelo Branco” e dizia que se publicava: “para tomar parte na cruzada santa, pela liberdade e independência e prosperidade do reino”, (Meus amigos! lá conversa tinham eles...).
O primeiro número saiu a de vinte de Abril de 1984. Era publicado aos domingos, e a partir de 1992 tornou-se bissemanal, (começou a sair às quartas-feiras e domingos). No primeiro número trazia no cabeçalho como director: Pedro da Silva Martins. Como editor: António Trindade Cardoso e Silva. A partir de 1890 sai de director, Pedro Martins e entra Trindade Cardoso. Era propriedade de Pedro da Silva Martins e de Trindade Cardoso.
Em 1893 por dificuldades financeiras (segundo alguns historiadores), foi-se, deixando atrás de si 497 números publicados e nove anos de existência.
Nota: Este jornal, por aquilo que tive o cuidado de ler em alguns exemplares que se encontram na nossa biblioteca, era avesso à politica de Manuel Vaz Preto e muito próximo de Francisco Tavares de Almeida Proença, (mentor politico do jornal). Defensor de uma linha politica, que não renegava e que defendia com unhas e dentes, (se é que se pode utilizar esta expressão para um jornal).
Convém lembrar que este jornal, foi um dos grandes defensores da linha do caminho de ferro da Beira Baixa, e que teve como colaborador António Roxo.
(Continua)
Dados constantes nos postes sobre: “Jornais da minha terra”, foram recolhidos em antigos jornais, (e atuais) da nossa cidade, assim como em publicações que se encontram na biblioteca albicastrense.
O ALBICASTRENSE

sexta-feira, agosto 15, 2025

ANTIGOS JORNAIS DA TERRA ALBICASTRENSE

 ACÇÃO REGIONAL 

(101 ANOS DEPOIS)

UM POUCO DO PERCURSO DOS ANTIGOS JORNAIS, LONGO DOS TEMPOS

No dia 11 de Dezembro de 1924 apareceu à luz do dia, o jornal “Acção Regionalista”. Trazia no cabeçalho como diretor e seu editor; Manuel Pires Bento. Da lista de redatores constava; José Lopes Dias. 
Era propriedade do “Grupo de Acção Regionalista”. Em 20 de Janeiro de 1927, no número 108, auto suspendeu-se por entrar em contencioso com a Comissão de Censura Distrital. 

O número 109 apareceu em 15 de Dezembro de 1927, com o seguinte estatuto redatorial: “Servir o país, de um modo geral, e em especial para defender e promover os interesses da Beira Baixa e do Distrito de Castelo Branco”. 
A sede da administração, situava-se na rua Almirante Reis número 30 em Castelo Branco. Era composto e impresso na tipografia pessoa do Fundão. A partir do número 145, passou a ser composto e impresso na tipografia Portela Feijão. Terminou em 1931, mantendo-se sempre fiel às ideias regionalistas. Sete anos foi o período de tempo que este jornal aguentou, porém, pelo que pude ver na nossa biblioteca (em antigos exemplares) portou-se bastante bem e terá sido um dos bons jornais do seu tempo.

PS. A recolha dos dados históricos; Jornal ”Reconquista”. 
O ALBICASTRENSE

terça-feira, agosto 05, 2025

IGREJA DE SANTA MARIA DO CASTELO

UMA PRECIOSDADE A SER RECUPERADA 


Fui hoje ao castelo ver como decorrem as obras de recuperação da Igreja de Santa Maria do Castelo. Confesso que fiquei bastante contente com o andamento das obras, podendo mesmo afirmar, que muito brevemente as obras estarão concluídas.  
 Sem qualquer complexo de o fazer, ao presidente da nossa autarquia deixo o meu bem haja por esta recuperação.
 Acrescentando eu, que a antiga Igreja da Misericórdia Velha tem que ser igualmente recuperada, pois o seu estado é simplesmente lastimoso.

O ALBICASTRENSE

ANTIGO HOTEL DE TURISMO

TRAGÉDIAS DA TERRA ALBICASTRENSE Nos últimos dias, muito se tem falado da possibilidade de no  espaço do antigo hotel de Turismo, ser erguid...