BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
sábado, abril 30, 2016
segunda-feira, abril 25, 2016
sexta-feira, abril 22, 2016
terça-feira, abril 19, 2016
COMENTÁRIOS - (XXIV)
Rafinha disse...
Boa noite, caro conterrâneo.
Partilho da sua indignação ao ver estas fotos e ao
passar pela rua d'Ega, morada dessa belíssima casa, a casa onde nasci e cresci.
Deixe-me apenas esclarecê-lo nalguns pontos.
A casa foi reconstruída pelos actuais proprietários, meus familiares, não pela Câmara Municipal. A fachada exterior, essa sim, foi recuperada pela Câmara, a quem se pode "agradecer" o sentido estético dos fios que ficaram pendurados, facto que o desagrada tanto a si, como a mim, como aos proprietários da bela casa.
A casa foi reconstruída pelos actuais proprietários, meus familiares, não pela Câmara Municipal. A fachada exterior, essa sim, foi recuperada pela Câmara, a quem se pode "agradecer" o sentido estético dos fios que ficaram pendurados, facto que o desagrada tanto a si, como a mim, como aos proprietários da bela casa.
Ao mesmo tempo, posso informar os leitores do poste em
causa, que o malfadado cabo que “alindava” a lápide, já foi desviado para outras
bandas, tal como se pode ver nas imagens hoje captadas por mim no local.
Tal como é costuma dizer-se: Ficar surdo e mudo perante certas bandalhices que passam existir nossa terra, é ser convivente com essas mesmas bandalhices.
Tal como é costuma dizer-se: Ficar surdo e mudo perante certas bandalhices que passam existir nossa terra, é ser convivente com essas mesmas bandalhices.
O Albicastrense
segunda-feira, abril 18, 2016
BORDADOS DE CASTELO BRANCO
AS ROTUNDAS MAIS BELAS
DE
PORTUGAL
Aos responsáveis por esta belíssima ideia, este albicastrense só pode bater palmas e pedir mais ideias como esta.
O Albicastrense
sexta-feira, abril 15, 2016
quinta-feira, abril 14, 2016
terça-feira, abril 12, 2016
NA JANELA DO BLOG. - (I)
UM PRESIDENTE COM NOTA 20
Ao
longo dos onze anos de existência deste blogue, muitas foram as patadas recebidas e poucas as cortesias alcançadas.

O motivo de tal abordagem, foi informar-me que
tinha conhecimento de um poste publicado por mim sobre a criação do hipotético
museu do brinquedo, nas antigas instalações da G.N.R, (rua Vaz Preto).
Esclareceu-me o presidente, que tal hipótese
tinha saído de sena e que no referido espaço, irá ser montado um núcleo de
cerâmica do museu Cargaleiro.
O que me leva a postar este facto, não é a
mudança de estratégia da nossa autarquia em relação ao espaço em causa (coisa que sempre defendi) mas antes, o
facto de o presidente ter tido a gentileza de me esclarecer sobre essa mudança
de estratégia.
Confesso que a atitude de Luís Correia me
sensibilizou, pois não estou nada habituado a este tipo de gentileza por parte
dos responsáveis da nossa autarquia. Ao presidente Luís Correia, este albicastrense só
pode mesmo dizer bem-haja, não pela amabilidade que teve para comigo, mas
antes, por ter tido a preocupação de esclarecer um albicastrense, coisa
impensável há bem pouco tempo.
O
Albicastrense
sábado, abril 09, 2016
quinta-feira, abril 07, 2016
UMA "COISA" MUITO ESTRANHA...


“A
COISA”
As
imagens aqui postadas falam por si, por isso, vou limitar-me a ir direitinho ao
tema.
Todas
as vezes que vou ao castelo e passo pela “coisa” que podemos ver nas imagens,
chateio os meus pobres pirolitos, sobre o porquê da “coisa” ali ter sido
construída.
- Claro que sempre posso especular e dizer,
que no passado existiu no local um lago para obrigar os visitantes (porcos) a
tomar banho antes de o visitar.
- Ou, que a “coisa” era para ter água, mas
que por esquecimento ou por falta da dita cuja, a “coisa” está à secura.
- Ou ainda, que por haver excesso de ferro
no armazém, resolveram que o melhor era aplicá-lo ali.
Agora
mais a sério: Como não sou daqueles que imaginam saber tudo e, que quando
não sabem fazem de conta que até são sabichões, peço a todos os albicastrenses
que visitem este blog, para me esclarecerem sobre a dita “coisa” se o
souberem.
Ps.
Nada de especular sobre o assunto, a "coisa" merece a nossa consideração.
O Albicastrense
terça-feira, abril 05, 2016
EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - CVII
EFEMÉRIDES
A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção
do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo
trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e
muitas vezes).
(Continuação)
(Continua)
O Albicastrense
sexta-feira, abril 01, 2016
JORGE BOINO
UM
DESTEMIDO ALBICASTRENSE DO SÉCULO XVI
Filho de Vasco Boino,
Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, que se radicou em Castelo Branco nos finais de
século XV: e cá viveu na rua que tomaria o seu nome, e casou com Ana Lopes
(irmã de Pedro Lopes e ambos filhos de Lopo Alvares e de sua mulher Leonor Fernandes),
da qual houve larga descendência… Como já vimos, foi
nomeado capitão das ordenanças, em 1527, ficando a seu cargo (bem como ao capitão, Álvaro Cardoso) a
Porta de S. Tiago e a R. João Afonso, assim como as Travessas da zona onde residia.

Assim. a) Estando já
retido em casa sobre a sua menagem de fidalgo, por haver desrespeitado o almotace
da vila, a cuja morada enviara um bacio com ossos, foi preso a 10.2.1533, em
virtude de querela apresentada também contra ele pelo tabelião Francisco
Trancoso… Na noite desse mesmo
dia, fugiu da cadeia, “sem quebrar ferros
ou derrubar paredes”, pois não o haviam acorrentado e achou a porta aberta,
soltando-se das mãos do carcereiro, “ sem
usar armas nem provocar ferimentos”… Por tais motivos e a seu pedido, o Rei
perdoa-lhe a fugida (Évora, 19.3.1533).
No entanto, permanecia
o caso da querela. Porém, invocando a sua qualidade de cavaleiro, obtém de D.
João III uma carta de seguro, a fim de ser presente ao ouvidor de Castelo
Branco e não ao de Tomar. Aquele remeteu-o ao
juiz da vila, que o mandou recolher a casa sobre a dita menagem.
Mais uma vez, não respeita tal determinação e a 20.10.1533, “vindo do mosteiro de N. Sr. Da Graça”, dá de caras com o ouvidor que, admirado de o ver andar livremente pela vila, disse a Gaspar Rodrigues, homem do meirinho, para o conduzir à cadeia. Isto é demais para o nosso cavaleiro que, sentindo-se “agravado na sua honra e privilégios”, conseguiu soltar-se das mãos do próprio ouvidor (nas quais deixou um pedaço do seu gabão) e, sem desembainhar a espada nem enfrentar os perseguidores, refugiou-se na igreja… Enfim, o rei perdoa-lhe, também a seu pedido, o caso da querela, por carta feita em Évora, a 26.11.1533.
Mais uma vez, não respeita tal determinação e a 20.10.1533, “vindo do mosteiro de N. Sr. Da Graça”, dá de caras com o ouvidor que, admirado de o ver andar livremente pela vila, disse a Gaspar Rodrigues, homem do meirinho, para o conduzir à cadeia. Isto é demais para o nosso cavaleiro que, sentindo-se “agravado na sua honra e privilégios”, conseguiu soltar-se das mãos do próprio ouvidor (nas quais deixou um pedaço do seu gabão) e, sem desembainhar a espada nem enfrentar os perseguidores, refugiou-se na igreja… Enfim, o rei perdoa-lhe, também a seu pedido, o caso da querela, por carta feita em Évora, a 26.11.1533.
b) Entretanto, vai
servir na guerra contra os mouros, permanecendo durante dois anos na Praça de
Azamor. Por tal motivo recebe o hábito de cavaleiro professo na Ordem de
Cristo, em 30.4.1545; e, no mesmo ano, a 3 de Julho, D. João III estando em
Évora, concede-lhe a comenda de S. Miguel de Rio de Moinhos, no bispado de
Viseu.
c) Mas não findam por
aqui as “desventuras” de Jorge Boino.
No ano de 1545 houve em Castelo Branco dois levantamentos populares (uniões ou voltas, como então se chamavam)
contra as forças da fortaleza comandadas pelo alcaide-mor D. Fernando Meneses:
o primeiro, em dia de S. João (24 de
Junho) alvoraçou a maior parte da vila contra Luís de Mendonça cunhado do
dito alcaide-mor, que pretendia levar um touro da boiada do concelho, no
segundo, em dia da Visitação de Sta. Isabel (2 de Julho) interveio o próprio D.
Fernando, que viera acudir a um arruído desencadeado por criados seus, mas os
opositores mostraram espírito tão aguerrido que obrigaram-no a recolher ao
castelo.
Intervieram as justiças,
houve prisões e mesmo degredos, não só para fora da vila como para o Brasil.
Porém, tanto D. Fernando de Meneses como Luís de Mendonça acabaram por perdoar,
facilitando assim o perdão real… Ora, entre os intervenientes no último
movimento esteve um Bastião, escravo de Jorge Boino, acusado de brandir uma
espada (mas, sem ferir ou matar ninguém)
e bradar. “Adiante! Adiante!”.
Nesta acção, quiseram
alguns envolver o próprio Jorge Boino, por haver ajudado o seu criado,
tirando-o da igreja onde se havia refugiado… O rei intervém novamente e,
concede-lhe perdão em Santarém, a 20.10.1550 (e por carta feita a 20.2.1551).
d) Igualmente, por
carta dada em Lisboa, a 10.10.1550 (e
feita em Almeirim, a 19.12.1550), o mesmo rei perdoava a António Vaz Frazão,
que naquele ano brigara em Castelo Branco como o “nosso” Jorge Boino, acutilando-o num braço e no rosto, ou mais
precisamente, “no beiço de baixo, que
desce até à ponta das barbas”.
António Vaz fora condenado a um ano de
degredo, com pregão em audiência, mas consegui livrar-se por haver servido em
Ceuro e Mazagão e, visto o perdão de Jorge Boino, que não ficara aleijado nem
com qualquer deformidade.
Recolha de dados: “A Beira Baixa Na Expansão Ultramarina”, da
autoria de Joaquim Candeias Silva e Manuel da Silva Castelo Branco..
Ps.
Depois do que encontrei sobre Jorge Boino, confesso que fiquei curioso sobre
este homem, vou tentar encontrar mais dados sobre ele.
O Albicastrense
Subscrever:
Mensagens (Atom)
JORNAL "A BEIRA BAIXA" 1937 / 1976
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE 1º EDICAO: 12 DE ABRIL DE 1937 DIRECTOR E EDITOR: ANTÓNIO RODRIGUES CARDOSO ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIO:...
-
EU SÓ QUERIA ENTENDER.... Volto a um assunto que já aqui abordei várias vezes, estou a fazê-lo novamente porque ao passar hoje pe...
-
" PATRIMÓNIO DA TERRA ALBICASTRENSE " O texto sobre o bordado de Castelo Branco que vão ler a seguir é, da autoria de...
-
PROFESSOR DR. FARIA DE VASCONCELOS (1880-1939) O seu nome foi dado a uma das escolas da nossa cidade, porém, não tenho duvidas que este ...