domingo, março 18, 2018

EMAIL AO PRESIDENTE DA AUTARQUIA ALBICASTRENSE

MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR

Estive na passada sexta-feira no museu e declaro que mais uma vez vim de lá com o coração devastado e destroçado por ver que, após nove meses de obras de recuperação do edifício, muitos mais meses serão necessários para concluir as obras, pois as coisas andam devagar devagarinho, e diria mesmo, a passo de caracol.
Palavra que não consigo entender este arrastar de obras. Por vezes, chego a magicar que este arrastar de obras é deliberado, pois chegar ao local e não ver praticamente ninguém nas obras,  não pode  deixar de nos levar a cogitar isso mesmo.
 Caro presidente Luís Correia: como antigo trabalhador do museu ao longo de quase trinta anos, não posso deixar de aqui colocar as minhas mágoas em relação ao arrastar das obras e dizer-lhe de seguida, que o nosso museu não pode continuar ao Deus dará, no que diz respeito à falta de um diretor.
Como antigo trabalhador, sei a importância que um diretor tem para o bom funcionalmente do nosso museu. Uma instituição como o museu Francisco Tavares Proença Júnior, não pode estar sem diretor, por muitos braços direitos que V. Excelência tenha e por mais habilitados que estes sejam.
 Caro presidente Luís Correia, tive o privilégio de trabalhar com o Dr. António Salvado e Dr. Ana Margarida, nos tempos em que o museu era uma instituição de referência na terra albicastrense.
Por esse facto, posso dizer-lhe sem qualquer hesitação, que o nosso museu era nesses tempos, o rosto daqueles que o cuidavam, pessoas dedicadas, e habilitados profissionalmente.
 Caro presidente Luís Correia, eu sou daqueles que pensam que cada galo deve estar na sua capoeira, ou seja, à frente do nosso museu tem estar alguém que não seja nomeado ou indicado por quem comanda a terra albicastrense, uma instituição como o nosso museu tem que ter à sua frente alguém com provas dadas na área da cultura e sem medos de ser “chutado” sempre que haja eleições.
 Caro presidente, terminava este meu email a V. Excelência, afirmando o seguinte: ter um diretor no museu Francisco Tavares Proença Júnior, não é desperdiçar dinheiros públicos ou sinal de menos competência de quem comanda a terra albicastrense. 
Ter um diretor competente e suficientemente ambicioso, é em meu entender, o  elemento essencial   para que o museu possa voltar a recuperar o prestígio que já teve no passado e fazer, com que a terra albicastrense e os albicastrenses voltem a reconhecer o museu, como o seu museu.
Um albicastrense preocupado pelo seu museu.
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Amigo
    Tal como o relógio da cidade também o Museu deve ter sido alvo da gripe que, por acaso ,o atacou muito mais cedo e a medecina apercebendo-se da situação não foi capaz de fazer receituário adequado e com caracter de urgência.Pode ser que com a chegada da "primavera"seja retomada a conclusão da obra e colocado alguém com qualidade que saiba dirigir os destinos do MUSEU.
    JJB

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  2. Luisa bispo alvarez21:09

    Ja nao acredito no pai natal, infelismente andamos para tras como os carangueijos

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