ACTAS CAMARÁRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A rubrica Efemérides Municipais foi
publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”.
Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
(Continuação)
Sessão de 2 de Outubro de 1809.
Tina ficado por semear uma
grande parte da folha de Mércoles. Certamente receio de que viessem de novo os
Ingleses com os seus cavalos dar cabo das searas….
Porque assim sucedeu,
deliberou a Câmara que se vendessem os pastos aos criadores da cidade.
Na mesma sessão
deliberou-se que se arrematasse metade da coutada da folha da Líria para
a pastagem do gado vacum dos lavradores “e de não servir de exemplo para
futura arrematação… tendo em atenção a maior falta de gado”
Consequências de guerra.
Ia-se tratando da vida o melhor que era possível.
Em sessão de 5 de Outubro de 1809.
Aparece “huma precatória
vinda do Juízo da Correição da Guarda” para que o informassem sobre um
requerimento dirigido ao Príncipe Regente por D. Maria Ana de Macedo, suas
irmãs e irmãos, no qual se alegava que os requerentes possuíam varias terras,
contiguas e separadas, nos limites de Monforte, “que abundam de árvores de
sobreiro e azinho”, que os moradores da povoação, apesar de lhe proibirem
as leis do reino “e varias outras determinações Regias e mesmo os acórdãos
da Câmara capítulos da Correição respetivos se abalançam a cortar e devastar e
recolher os frutos das mesmas Árvores sem que os suplicantes possam ocorrer a
tais desatino”, e por isso fosse necessário colher informações, se
passasse “Alvará para hum Ministro que não seja da Comarca de Castelo Branco
aonde todos lhe são suspeitas”.
(Continua)
PS.
Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais”:
O
que acabaram de ler é uma transcrição, do que
foi publicado na época.
O Albicastrense
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