Oito meses após
terem começado as obras de construção da nova superfície comercial do Modelo
Continente, as obras estão quase concluídas. Não sei quando vai ser a sua
inauguração, mas, não estarei muito longe se me atrever a profetizar essa inauguração para
o fim do ano.
Oito meses depois
do início das obras, nada se sabe sobre o futuro da nossa lindinha, continuando
ela com a sua postura de 120 anos de existência exibindo: “Daqui só saio se me atirarem abaixo, ou, se os
albicastrenses forem criaturas sem amor-próprio”.
Num arejo de alguém
que tem cinco gerações familiares que a contemplaram (avô, pai, eu, filho e
neta), este albicastrense não pode deixar de afirmar que a velha Chaminé não
pode ser atirada pela borda fora do local que ocupa, à mais de 120 anos.
Se ela for ARRASADA, os responsáveis políticos da terra albicastrenses e os albicastrenses serão responsáveis morais pelo seu calamitoso fim. Uns por terem lavado as mãos como Pôncio Pilados, outros, por terem assobiado para o outro lado, ignorando a existência de uma chaminé com mais de 120 anos.
Podem ignorar-me, podem até chamar-me nomes, o que não podem, é dizer que fiquei cego surdo e mudo perante o derrube de uma chaminé com 120 anos.
O Albicastrense
Vai sendo tempo de a AUTARQUIA falar aos albicastrenses e agir com firmeza no que concerne à vida da CHAMINÉ. Basta de secretismo e dar conta ao povo da cidade o que há ou não há sobre a vida da chaminé. estamos ou não qa viver em democracia?
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