quarta-feira, setembro 02, 2020

EM DEFESA DE UMA CENTENÁRIA CHAMINÉ

Oito meses após terem começado as obras de construção da nova superfície comercial do Modelo Continente, as obras estão quase concluídas. Não sei quando vai ser a sua inauguração, mas, não estarei muito longe se me atrever a profetizar essa inauguração para o fim do ano. 
Oito meses depois do início das obras, nada se sabe sobre o futuro da nossa lindinha, continuando ela com a sua postura de 120 anos de existência exibindo: “Daqui só saio se me atirarem abaixo, ou, se os albicastrenses forem criaturas sem amor-próprio”.
Num arejo de alguém que tem cinco gerações familiares que a contemplaram (avô, pai, eu, filho e neta), este albicastrense não pode deixar de afirmar que a velha Chaminé não pode ser atirada pela borda fora do local que ocupa, à mais de 120 anos.
Se ela for ARRASADA, os responsáveis políticos da terra albicastrenses e os albicastrenses serão responsáveis morais pelo seu calamitoso fim. Uns por terem lavado as mãos como Pôncio Pilados, outros, por terem assobiado para o outro lado, ignorando a existência de uma chaminé com mais de 120 anos. 
Podem ignorar-me, podem até chamar-me nomes, o que não podem, é dizer que fiquei cego surdo e mudo perante o derrube de uma chaminé com 120 anos. 
                                                              O Albicastrense

1 comentário:

  1. Vai sendo tempo de a AUTARQUIA falar aos albicastrenses e agir com firmeza no que concerne à vida da CHAMINÉ. Basta de secretismo e dar conta ao povo da cidade o que há ou não há sobre a vida da chaminé. estamos ou não qa viver em democracia?

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