O Váatão – Teatro de Castelo Branco, é
um grupo que muito envaidece a terra albicastrense, grupo que muitos
albicastrenses nunca viram representar e ao qual por isso mesmo, nunca bateram
palmas.
Hoje ao passar à porta do grupo, não
pude deixar de captar algumas imagens da sua sede para aqui publicar.
Na terra
albicastrense não temos por costume valorizar o que temos, eu diria até,
que muitas das vezes menosprezamos o que temos e dá-mos valor ao que vem de
fora, muitas das vezes de valor bastante duvidosa. Como não sou a estampa do albicastrense
comum, não posso deixar de enaltecer o trabalho do grupo e agradecer aos
elementos do grupo Váatão (aos que o constituem actualmente o grupo e aos que eventualmente possam ter saído), o fantástico
trabalho desenvolvido, em proveito da terra albicastrense.
Um grande abraço deste albicastrense, para todos os elementos do grupo e ao mesmo tempo, um enorme desejo para que
continuem por muitos e muitos anos e deliciar-nos com os seus trabalhos.
---------------------------------------------------------------------------- Descrição: O Váatão - Teatro de Castelo Branco é uma associação Cultural com
estatuto de utilidade pública que se desmultiplica por várias vertentes do espectáculo:
- Teatro Infantil;
- Teatro de Intervenção;
- Teatro etnográfico;
- Animações de Rua;
- Animações Temáticas (Medievais...);
- Oficinas Criativas;
- Festas de Aniversário;
- Aluguer de espaço para eventos;
- Criador de Mostras Artísticas...
- Teatro de Intervenção;
- Teatro etnográfico;
- Animações de Rua;
- Animações Temáticas (Medievais...);
- Oficinas Criativas;
- Festas de Aniversário;
- Aluguer de espaço para eventos;
- Criador de Mostras Artísticas...
UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
No pós 25 de Abril, vários
grupos de teatro amador foram criados em Castelo Branco, contribuindo para a
animação cultural possibilitada pelos ventos da liberdade: Grupo de Teatro da
Escola Amato Lusitano (1974/75), Grupo de Teatro Amador Gente Nova (1976 a 1980)
e Associação Cultural Amato Lusitano (1985 a 1990) – constituíram experiências
sempre condicionadas pelo meio académico, quer nos jovens atores, quer quanto
aos professores que representavam e encenavam. Era uma base muito instável,
embora voluntariosa e dinâmica, que tornou efémeras as experiências.
Em 1999 reencontrou-se um grupo
de ativistas do teatro aglutinado pela circunstância de ter vindo para a cidade
como professor de ensino secundário um ator e encenador com experiência: O
Professor Luís Beato Rodrigues.
Renasceu então o projeto de se
criar um Grupo de Teatro com perspetiva de continuidade.
Numa das reuniões do
grupo de fundadores, acertadas as coordenadas de vir a tratar temas
culturalmente ligados à região e de se desejar evoluir para o profissionalismo,
demorando a surgir o nome para a Associação Cultural a criar, comentava-se o
impasse com: Vá Lá atão, vamos avançar. E a ideia foi consensual: Váatão -
Teatro de Castelo Branco. E assim ficou!
No ano seguinte, liderados pelo Professor Luís
Beato, iniciaram-se as atividades, com uma vertente predominantemente musical:
“Onde está o Edmundo?” e, em 2001 com a peça “Uma sardinha para três” inspirada
na problemática do volfrâmio na Beira Baixa nos anos da II Grande Guerra. Desde
essa altura, as atividades progrediram e têm sido vividas através do Váatão
experiências formativas e lúdicas que abrangeram centenas de jovens. Foi,
também, gerada uma significativa atividade de animação cultural centrada no
teatro, na vertente infantil, juvenil e sénior, em cursos de teatro, ateliês,
exposições, cafés-concertos, publicações de textos e outras animações que
progressivamente foi impondo o Váatão na cidade e por toda a região da Beira
Baixa. Tal relevância cultural e social foi oficialmente reconhecida, pois que
pela Resolução do Conselho de Ministros de 26 de Março de 2010 passou o Váatão
a ser reconhecido oficialmente como Entidade de Utilidade Pública.
Textos recolhidos no sait do grupo Váatão.
O ALBICASTRENSE
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