quarta-feira, setembro 09, 2020

VÁATÃO - TEATRO DE CASTELO BRANCO


O Váatão – Teatro de Castelo Branco, é um grupo que muito envaidece a terra albicastrense, grupo que muitos albicastrenses nunca viram representar e ao qual por isso mesmo, nunca bateram palmas.
Hoje ao passar à porta do grupo, não pude deixar de captar algumas imagens da sua sede para aqui publicar. 
Na terra albicastrense não temos por costume valorizar o que temos, eu diria até, que muitas das vezes menosprezamos o que temos e dá-mos valor ao que vem de fora, muitas das vezes de valor bastante duvidosa. Como não sou a estampa do albicastrense comum, não posso deixar de enaltecer o trabalho do grupo e agradecer aos elementos do grupo Váatão (aos que o constituem actualmente o grupo e aos que eventualmente possam ter saído), o fantástico trabalho desenvolvido, em proveito da terra albicastrense. 
Um grande abraço deste albicastrense, para todos os elementos do grupo e ao mesmo tempo, um enorme desejo para que continuem por muitos e muitos anos e deliciar-nos com os seus trabalhos. 
                                              ----------------------------------------------------------------------------                             Descrição: O Váatão - Teatro de Castelo Branco é uma associação Cultural com estatuto de utilidade pública que se desmultiplica por várias vertentes do espectáculo:
- Teatro Infantil;
- Teatro de Intervenção;
- Teatro etnográfico;
- Animações de Rua;
- Animações Temáticas (Medievais...);
- Oficinas Criativas;
- Festas de Aniversário;
- Aluguer de espaço para eventos;
- Criador de Mostras Artísticas...

    UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
No pós 25 de Abril, vários grupos de teatro amador foram criados em Castelo Branco, contribuindo para a animação cultural possibilitada pelos ventos da liberdade: Grupo de Teatro da Escola Amato Lusitano (1974/75), Grupo de Teatro Amador Gente Nova (1976 a 1980) e Associação Cultural Amato Lusitano (1985 a 1990) – constituíram experiências sempre condicionadas pelo meio académico, quer nos jovens atores, quer quanto aos professores que representavam e encenavam. Era uma base muito instável, embora voluntariosa e dinâmica, que tornou efémeras as experiências.
Em 1999 reencontrou-se um grupo de ativistas do teatro aglutinado pela circunstância de ter vindo para a cidade como professor de ensino secundário um ator e encenador com experiência: O Professor Luís Beato Rodrigues.
Renasceu então o projeto de se criar um Grupo de Teatro com perspetiva de continuidade. 
Numa das reuniões do grupo de fundadores, acertadas as coordenadas de vir a tratar temas culturalmente ligados à região e de se desejar evoluir para o profissionalismo, demorando a surgir o nome para a Associação Cultural a criar, comentava-se o impasse com: Vá Lá atão, vamos avançar. E a ideia foi consensual: Váatão - Teatro de Castelo Branco. E assim ficou!
 No ano seguinte, liderados pelo Professor Luís Beato, iniciaram-se as atividades, com uma vertente predominantemente musical: “Onde está o Edmundo?” e, em 2001 com a peça “Uma sardinha para três” inspirada na problemática do volfrâmio na Beira Baixa nos anos da II Grande Guerra. Desde essa altura, as atividades progrediram e têm sido vividas através do Váatão experiências formativas e lúdicas que abrangeram centenas de jovens. Foi, também, gerada uma significativa atividade de animação cultural centrada no teatro, na vertente infantil, juvenil e sénior, em cursos de teatro, ateliês, exposições, cafés-concertos, publicações de textos e outras animações que progressivamente foi impondo o Váatão na cidade e por toda a região da Beira Baixa. Tal relevância cultural e social foi oficialmente reconhecida, pois que pela Resolução do Conselho de Ministros de 26 de Março de 2010 passou o Váatão a ser reconhecido oficialmente como Entidade de Utilidade Pública.
Textos recolhidos no sait do grupo Váatão.
O ALBICASTRENSE

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