sexta-feira, março 18, 2022

TOPONÍMIA DA TERRA ALBICASTRENSE

RUAS DA TERRA ALBICASTRENSE 

Quantas vezes ao olhar-mos para uma placa toponímica, não perguntamos a nós mesmos; "quem terá sido a pessoa que consta na placa". 

Quando olhei para a placa que está nesta publicação isso não aconteceu, pois conheci de perto o padre Anacleto. Ele era frequentador habitual do museu Francisco Tavares Proença Júnior, enquanto residiu na terra albicastrense. 

Nasceu no lugar da Presa,  freguesia de Alcaravela, a 28-08-1916. Viveu na terra albicastrense entre 1956 e 1981, onde foi Pároco da Cidade, Arcipreste e Diretor do jornal “Reconquista” de 1956 a 1966, foi Prior de São Miguel da Sé, desempenando cumulativamente com a docência em diferentes estabelecimentos de ensino.
Por sua iniciativa foram construídas, as Igrejas de Nossa Senhora do Valongo e de São Tiago. Este Sacerdote dedicou grande interesse e particular atenção, aos valores arquitetónicos, arqueológicos e aos diferentes lugares históricos da Cidade de Castelo Branco, deixando valiosos apontamentos sobre os mesmos.
Escreveu um notável esboço histórico da cidade de Castelo Branco (1979), portados quinhentistas de Castelo Branco (1979); Breve história da Freguesia e Igreja de São Miguel Arcanjo e da Diocese de Castelo Branco (1980); Capítulos inéditos da História de Castelo Branco (1981). 
Devido ao seu estado de saúde, o Padre Anacleto foi transferido para Portalegre, onde ocupou o cargo de Vigário Geral das Dioceses de Portalegre e Castelo Branco, onde  faleceu em 24-07-1999.
 (Para quem não tenha conhecimento, A rua Cónego Anacleto Pires da Silva Martins, fica no Bairro do Valongo)
                       Fonte: jornal “Reconquista”; José Dias e Gil Reis.

O ALBICASTRENSE

9 comentários:

  1. Vitor Henriques
    Um dia, junto à praça ,ficou descalço por ter dado o seu calçado a um homem que viu sem nada nos pés.O sr.Fradinho viu-o com os pés nus ,e levou -o à sua sapataria ,ofereceu -lhe calçado.
    Comentário feito no facebook.

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  2. José de Castilho
    O Sr Conego Anacleto Martins foi para mim o melhor vigário que a Se albicastrense teve naqueles tempos. Pessoa bondosa, muito dedicado, foi um pesquisador que publicou o resultado do que investigou sobre a cidade.
    Comentário feito no facebook.

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    1. António Veríssimo Bispo
      Concordo plenamente desta sua opinião.
      Abraço

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    2. Alvaro Barreiros
      José de Castilho sobre as senhoras também?

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    3. José de Castilho
      Na altura eu frequentava muito a igreja em Castelo Branco e nunca notei nenhuma anomalia com senhoras ou crianças. Tanto que privei com padres nunca fui alvo de nenhum abuso ou jeitos disso, nem vi que tal sucedesse a outros.
      Confessei-me muitas vezes ao Sr Conego Anacleto e sempre recebi bons conselhos.
      Hoje não frequento a igreja, perdi em grande parte a fé, não por culpa da igreja, aconteceu pura e simplesmente. Só acredito nos ensinamentos evangelicos e em Deus, mas acho o Antigo Testamento uma fábula, o mesmo penso de muitas práticas religiosas, por isso não vou lá.
      Disse estas coisas pessoais só para verem que estou dentro do assunto. Acho que deve haver calúnias sobre ele e se calhar outros.
      Eu atesto o que observei, tudo limpo.
      Havia por lá umas beatas, que não faziam falta nenhuma mas elas é que não se tiravam de lá, não sei se era só religião ou algo mais. Se calhar a sua senhora da mobília para Portalegre era uma delas
      Porquê Portalegre? Julgo que ele foi para o seminário de Alcains, mas eu já não praticava e estava a estudar em Lisboa.

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    4. Alvaro Barreiros
      José de Castilho vê-se que não andou pela sra da Piedade e não conheceu o padre Manuel e afinal não conheceu a serração

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    5. José de Castilho
      Alvaro Barreiros só que isso foi antes da vinda do Conego Anacleto e nunca vi nada, só ouvi o zum-zum. Mesmo assim, mesmo nesse tempo, na Sé nunca observei nada de indecente, quer com esse padre quer com o irmão.

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  3. Alvaro Barreiros
    O padre Anacleto foi o pior vigaro que passou pela Se de Castelo Branco.
    Levou a mobília para Portalegre na camioneta da sra. que se confessava todos os dias e nem o gasóleo pagou ao motorista. Querem que conte mais?
    Comentário feito no facebook.

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  4. José de Castilho
    A história do "ferro usado" (não quero ofender ninguém) é muito anterior ao Sr. Cónego Anacleto e eu nem gostei dessa "gerência", embora não se tenha verificado qualquer escândalo público, em lado nenhum. Se é verdade o que diziam da senhora que não casou, boa gestora da serração, tratou-se de coisas pessoais e ninguém tem nada a ver com a vida privada de cada um, pelo menos na actualidade. Além disso, essa matéria é de mexericos e essas coisas sempre existiram, em escala muito pior. Por exemplo, o Deão da Sé de Évora, Fernão Álvares Cardoso, confessor de D. Afonso V (segundo escrito seu), mais tarde Bispo de Viseu teve 4 filhos duma mulher solteira, que o Rei legitimou por carta de 1451, que eu vi na Torre do Tombo, e ainda uma filha doutra solteira, também legitimada por carta régia. Um desses filhos viria a ser o Dr Álvaro Cardoso, que exerceu importantes funções em Roma. Outro foi Alcaide de Trancoso. Este caso vem descrito nas pp. 46 a 48 do meu livro "Cardosos e Castilhos Albicastrenses - à volta dos palácios" (há na Biblioteca Municipal para consulta) e só o fiz devido a confusões genealógicas que provocou, que tanto trabalho me deram a deslindar, embora Alão de Morais (séc. XVII) não tenha enfiado o barrete, se bem que não tenha esclarecido, certamente porque não viu as cartas hoje disponíveis na TT. Já as coisas de ferro velho albicastrense não vão ficar na História.

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