segunda-feira, março 31, 2014

EXPOSIÇÃO - “IMAGENS FRESQUINAS”








CONVITE
Convido todos os visitantes deste Blog, a visitarem a minha exposição de fotografia no Café Aviz.
Vá ao Café Aviz beber um café ou almoçar, (o almoço é servido em conta) e veja algumas imagens da terra albicastrense. Desde já, o meu bem-haja pela visita.
O Albicastrense

domingo, março 30, 2014

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - X

"OUTRAS CAPELAS TAMBÉM JÁ DESAPARECIDAS"

"CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO"
Encontrava-se na parte oriental da rua denominada do Arraballde de S. Sebastião. Foi construída a expensas do juiz de fora Doutor António Pereira de Azevedo. Tinha uma confraria que organizava, no dia 20 de Janeiro de cada ano, uma festividade consagrada ao seu orago, à qual assistia a vereação da Câmara Municipal. Foi demolida no fim do século XIX.
"CAPELA DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA"
Esteve localizada junto da torre do convento da Graça. Pertenceu a Alexandre António Pedroso e aos seus herdeiros.
"CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO"
Estava arrumada à capela-mor da Igreja de Santa Maria do Castelo. Foi instituída por Gaspar Mouzinho Magro por testamento feito em 29 de Agosto de 1684. 
Foi arrasada no século XIX.
"CAPELA DE S. JUDAS TADEU"
Situada na rua de Santa Maria, pertenceu a Francisco José Robalo que a legou à família Trigueiros.
Tinha um capelão pago pelo recolhimento de Santa Maria Madalena que funcionou no edifício onde está actualmente o Asilo da Infância Desvalida.

PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História e na Arte da autoria de Manuel Tavares Dos Santos (1958).
O Albicastrense

sexta-feira, março 28, 2014

CASTELO BRANCO - 2014

PRIMAVERA MASCARADA DE INVERNO
NA
TERRA ALBICASTRENSE



Uma imagem captada hoje, para os muitos albicastrenses espalhados por todo o mundo.
                                            O Albicastrense

quinta-feira, março 27, 2014

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – LXXXIV

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.

(Continuação)
A sessão de 28 de maio, que é a que vem a seguir começa por esta forma interessante: “Nesta Vereação em que prezedia o Vereador mais velho e Juiz pela Ordenação Jozé Martins Goullão em auzencia do dito Menistro (este dito Menistro era Juiz de Fora) foy por elle e pellos mais officiaes sa Camara dito que findava a sua serventia reclamavão todas as nomeaçoens de Thezoureyros e Recebedores que se acharem feitas, para não serem responsaveis a couza alguma dellas”.
Isto é: como desapareciam da Câmara e não sabiam bem o que haveria em mateira de finanças, os tesoureiros e recebedores que aguentassem quaisquer falhas que por lá houvesse, porque eles dai lavavam as suas mãos.
E, realmente, os vereadores que até esta data tinham servido tiveram de abandonar as cadeiras senatoriais, porque logo a seguir foi aberta a carta régia em vinham os nomes dos vereadores que haviam de servir daí por diante e viu-se que eram os seguintes: Francisco José da Carvalho Freire Falcão, José da Silva Castelo Branco e Francisco da Fonseca Coutinho e Castro. Procurador era o José Vaz da Cunha.
Mas os novos vereadores, pelos vistos, não vinham com muita vontade de trabalhar, porque deixaram passar o resto do mês de Março e todo o mês de Abril perfeitamente em claro e só se reuniram no dia 4 de Maio.
Nesta sessão, porém mostraram que eram tesos, porque... Façam favor de ler: “Nesta Vereação forão condenados Francisco Bonitinho por faltar a levar a Bandeira dos carpinteiros no primeiro dia das Ladainhas em quinhentos réis, e Francisco Couto por faltar em levar a Bandeira dos Alfayates no mesmo dia em igual quantia: Tãmbem foy condenado António Pantonilha (ou Pontorrilha? - Pode ler-se dos dois modos) por levar a Bandeira dos ortelões hum rapaz descalço de seu mandado tendo sido nomeado o dito Pantonilha”.
Nomearam para Juiz dos Sombreireiros, António Simões de Alcains.
(Continua)

PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais”,  o que acabaram de ler, é uma transcrição fiel do que foi publicado na época.

O Albicastrense

segunda-feira, março 24, 2014

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - IX

 "CAPELA DE SANTO IAGO"
Já existia no século XVI em frente da antiga porta da muralha que tinha o mesma designação, onde também se encontrava um cruzeiro de cantaria que subsistiu, após a demolição do edifício, até ao século XX. 
Os bens da confraria de Santo Iago, que se compunham de cinco prédios urbanos a de 37 prédios rústicos, com o rendimento global de 7$127 réis por ano, constituíram a base para a fundação da Misericórdia de Castelo Branco em 1514, juntamente com os das confrarias de Santo André e de S. João, aos quais foram adicionados ais tarde os da confraria de S . Pedro.

PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História
e na Arte da autoria de Manuel Tavares Dos Santos (1958).
O Albicastrense

sexta-feira, março 21, 2014

CRÓNICAS DO QUINTAL DOS MARRECOS - VIII

A DIVIDA
No quintal marrecal instalou-se a confusão, marrecos espertos sobre a dívida da tasca, (perdão! Do quintal...), assinaram um papelucho onde afirmam que é necessário renegociar a malvada, contudo, o marreco primeiro veio a público escarrapachar que os calotes assumidos devem ser respeitados e pagos de acordo com o negociado. 
O Zé Alfarrabista, ilustre intelectual na área dos livros de quadradinhos, com currículo que vai desde a velha quarta classe ao curso superior usurpado na universidade velhinha, afirmou na tasca do Zé Ladainhas, que estamos mais uma vez perante uma grande cagada. Afirmando de imediato, que nem os espertos sobre a dívida estão certos, nem o marmanjo do primeiro sabe o que diz, pois ele é que sabe como se deve pagar a "cabrona" da malvada.
Perante o espanto da clientela da copofonia, avançou com a  milagrosa solução para combater a dita cuja: 

Pagamos a desgraçada em quatro suaves prestações, prestações a pagar durante cem anos: nos primeiros 25 anos não pagávamos nada, nos segundos 25 anos só pagão os ricos, nos terceiros 25 anos ficávamos isentos, na última, pagam todos aqueles que  esticaram as botas nos 75 anos anteriores".

Perante tão tentadora e extraordinária proposta, o marreco "Manel" dos Poemas (ilustre poeta do quintal marrécal), propôs desde logo a criação de uma comissão de apoio a esta ideia. O Tonho dos Pregões, marreco especialista na área da pesquisa do "diz que não disse", prontificou-se de imediato a integrar esta comissão e propôs a criação de uma segunda comissão, para apoiar a primeira. 
Zé Ladainhas, proprietário da tasca e grande industrial na área da copofonia,  perante o entusiasmo dos clientes da tasca, (não paravam de esvaziar copos) assumiu de imediato o compromisso de criar uma terceira comissão.
Comissão composta por entendidos na área do "manda abaixo que está cheio", que teria como prioridade não deixar cair em mãos rotas, as deliberações aprovadas por unanimidade e aplausos.
Maria da Luz, cliente da tasca nos tempos mais escuros da sua vida, (quase todos! infelizmente...) não quis ficar de fora e propôs que se comemorasse de imediato as resoluções aprovadas com um copo de meio quartilho da melhor pinga do Zé Ladainhas, proposta aprovada com ovação e aplausos. 
Ps. Convidam-se todos os marrecos do quintal, a integrar estas comissões, podem fazê-lo na referida tasca.
MORADA
Tasca do Zé Ladainhas
Rua da Comédia, s/n
Lugar dos Calotes
O Albicastrense

quinta-feira, março 20, 2014

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - VIII

                        "CAPELA DOS MESQUITAS"
Estava encostada à abside da Igreja da Graça. Foi construída no século XVII, para servir de jazigo de família, a expensas dos herdeiros de Diogo da Fonseca que foi ministro e conselheiro dos Reis D. Sebastião, D. Henrique, D. Filipe I e D. Filipe II. 
Foi pertença da família do conselheiro Dr. Francisco Rebelo de Albuquerque e Castro, visconde de Oleiros. Esta capela tinha uma cripta e uma lápide com uma inscrição que ali foi mandada colocar, no último quartel do século XVII, pelos frades do mosteiro da Graça. 
O altar era adornado com uma moldura de madeira exótica que era uma preciosidade artística pela sua valiosa obra de talha. A capela foi demolida no primeiro quartel do século XX.

PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História e na Arte da autoria de Manuel Tavares Dos Santos (1958).
O Albicastrense

ANTIGOS JORNAIS DA TERRA ALBICASTRENSE

JORNAIS DA MINHA TERRA UM POUCO DO SEU PERCURSO AO LONGO DOS TEMPOS (ll) Em 31 de Janeiro de 1889 aparece outro semanário; “ O Distrito de C...