quarta-feira, janeiro 18, 2006

MUSEU DE FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR - V


Quando da abertura deste blog em Setembro de 2005 disse, entre outras coisas, o seguinte:

Tendo trabalhado no museu entre 1976 e 2003, vou aproveitar igualmente este blog para aqui contar o que foi trabalhar no museu e o seu percurso ao longo desse tempo.
Falarei também do que foi trabalhar com o Dr. António Forte Salvado, primeiro director do Museu com quem tive a honra e o prazer de trabalhar, não esquecendo porém a personagem seguinte, falarei ainda do que foi trabalhar com a Dr. Ana Margarida.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Sobre o período de 1976 a 1989 muito foi dito, mas muito mais haveria para dizer se aqui quisesse lavar a roupa suja, porem não é isso que pretendo nem nunca foi, o que pretendi desde sempre foi dar a conhecer aos Albicastrenses o que era trabalhar no museu, assim como dar a conhecer o trabalho cultural ali desenvolvido ao longo desses anos.
Como alguém aqui disse (D. João de Mendonça): “O futuro é sempre o maior juiz” vamos pois seguir em frente, a historia se encarregará de fazer justiça sobre o passado.
“1989 – 1998”
Pensei muito sobre o que escrever, no que diz respeito a estes nove anos, adiei estas poucas linhas durante algum tempo, para ordenar ideias e encontrar soluções, para descrever o que foi trabalhar no Museu Tavares Proença ao longo desse tempo.
Por fim decidi que sobre estes nove anos nada iria escrever, pois a vaze-lo teria de ser bastante desagradável para alguém e iria mais uma vez desenterrar questões antigas e dando protagonismo a quem só merece esquecimento na prateleira das teias de aranhas.
Gostaria pois, para terminar este período, acrescentar apenas uma pequena quadra

Que dizer sobre deste tempo, quando o tempo já passo?  
Que é sempre tempo, de dar ao tempo, quando o tempo já passou...

Vou assim passar na próxima crónica para o período (1999 – 2005) onde a vontade de trabalhar no museu Francisco Tavares Proença Júnior renasceu e a instituição voltou a ter protagonismo cultural na nossa cidade.
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Anónimo12:23

    Faz muito bem Albicastrense.Tenho andado muito ocupado a cuidar das almas (diga-se memórias) dos outros pelo que não tenho participado regularmente como era minha intenção. Um dia destes conto-lhe a minha visão do fluir temporal desse espaço convertido a museu de 'lixos' materiais e a palco de curiosas excitações sociais e culturais deste nosso velho burgo.

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  2. Anónimo09:50

    O primeiro director do Museu foi o Dr. Fernando de Almeida, devia saber se "trabalhou" lá tantos anos como diz.
    JG

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