PROFESSOR DR. FARIA DE VASCONCELOS
(1880-1939)
O seu nome foi dado a uma das escolas da nossa cidade, porém, não tenho duvidas que este albicastrense será um ilustre desconhecido, para a grande maioria dos habitantes da cidade onde ele nasceu, em 1880.
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António de Sena Faria de Vasconcelos estudou Direito, em Coimbra e em 1902 foi para a Bélgica estudar na Universidade Nova onde chegaria a Professor Catedrático. Em 1912 funda a Escola Nova de Bièrges-Les-Wavre. Adolphe Ferrière sublinhou o valor desta escola, que usava a inteligência e a ação em vez da memória. Ferrière foi amigo e admirador de Faria de Vasconcelos.
A fundação da sua escola na Bélgica, a sua participação como professor no Instituto Jean-Jacques Rousseau () o trabalho que prestou em Cuba e na Bolívia, onde publicou muitos livros sobre Psicologia, traduzidos para inúmeras línguas, foi muito importante. Ainda hoje é conhecido nesses países. A sua contribuição para a criação e desenvolvimento das Escolas do Magistério Primário em Cuba e na Bolívia foi, de resto, fundamental.
A fundação da sua escola na Bélgica, a sua participação como professor no Instituto Jean-Jacques Rousseau () o trabalho que prestou em Cuba e na Bolívia, onde publicou muitos livros sobre Psicologia, traduzidos para inúmeras línguas, foi muito importante. Ainda hoje é conhecido nesses países. A sua contribuição para a criação e desenvolvimento das Escolas do Magistério Primário em Cuba e na Bolívia foi, de resto, fundamental.
Voltou para Portugal sendo professor na Universidade de Lisboa, continuando a escrever. Não sabemos qual teria sido a sua relação com o regime de Salazar. Participará, com António Sérgio, numa tentativa de reforma educativa. Ferrière considerou modelar a escola que fundou e dirigiu na Bélgica. “Une École Nouvelle en Belgique” é uma obra que se encontra traduzida em inúmeras línguas, tal como outras que Faria de Vasconcelos nos deixou.A admiração que por ele existe no ‘Mundo Hispânico’ é fácil de observar: basta falar nele na Galiza. Um dos seus livros foi distribuído por todos os professores bolivianos. Em Portugal, na maioria dos casos, permanece desconhecido. Mais estranho ainda: a maioria das suas obras, escritas originalmente em francês ou castelhano, nunca foram traduzidas para português.
A revista. “Estudos de Castelo Branco” publicou textos seus em várias edições, que compõem um aumento significativo para o conhecimento da vida e obra, de Faria de Vasconcelos.
Ps. Em 2019 o corpo de Faria de Vasconcelos e esposa,
foram transferidos do cemitério dos Prazeres para o cemitério albicastrense.
O ALBICASTRENSE
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