terça-feira, outubro 01, 2024

ANTIGAS FONTES E POÇOS DA TERRA ALBICASTRENSE - (I)

A NOSSA HISTÓRIA

Durante longos anos a população de Castelo Branco suportou resignamente a carência de água necessária para o abastecimento publico.
O povo utilizava, nos usos domésticos e para dessedentar-se, a água de fontes e poços existentes nos prédios rústicos das cercanias, merce da generosidade ou complacência dos seus proprietários. Entre estes poços e fontes contavam-se os das quintas do Polida, das Pedra, das Laranjeiras, de Montalvão, da Cubeira, da Carapalha, do Jardim e do Ribeiro das Hortas.
Várias fontes e poços públicos, construídos pelo município, forneciam, quase sempre, água impropria para consumo, já por ser extraída por meio de recipientes pouco higiénicos, já por ser provavelmente de nascentes sujeitas a inquinações por estarem situadas sob arruamentos.
FONTES E POÇOS PUBLICOS
As fontes publicas mais antigas de que há notícia são as da Feiteira, do Penedo, e do Torneiro, o Chafariz da Graça e o da Devesa que tem atualmente a designação de S. Marcos. Em sessão de 7 de abril de 1655 determinou a Camara Municipal que todo aquele que na fonte da Feiteira ou na do Penedo lançasse pedra ou molhasse palha pagaria dois mil reis da cadeia e qualquer pessoa poderia acoimar com uma testemunha.
(Continua)
O trabalho que acabou de ler foi retirado da monografia:  “CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE” de Manuel Tavares dos Santos, editado em 1958.
O ALBICASTRENSE

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