A NOSSA HISTÓRIA
(Continuação)As fontes públicas mais antigas de que há notícia são
as da Feiteira, do Penedo, do Torneiro, o Chafariz da Graça e da Defesa que tem
atualmente a designação de Chafariz de S. Marcos.Em sessão de 7 de abril de 1655, determinou a Câmara
Municipal, que todo aquele que na Fonte da Feiteira ou na do Penedo lançasse
pedra ou molhasse palha pagaria dois mil reis da cadeia e qualquer pessoa
poderia acoimar com uma testemunha.As fontes da Feiteira e do Penedo desapareceram,
tendo-se tornado difícil saber hoje, a sua localização. Na mesma sessão da
Câmara também se deliberou o seguinte: “Toda a pessoa de qualquer qualidade
que seja que na Fonte do Torneiro lançar gato ou cão ou raposa ou outro
qualquer bicho pagará quatro mil réis da cadeia e toda a pessoa que tirar algum
bordo da dita fonte pagará seis mil réis da cadeia e lançando pau ou pedra
pequena pagará quinhentos réis e, sendo filho-família, o que fizer alguma das
coisas sobre ditas pagará seu pai por ele a condenação”.A Fonte do Torneiro, também desaparecida, estava
adjacente ao muro de vedação da Quinta da Carapalha em cujas imediações está atualmente
a Estação do Caminho de Ferro. Em sessão de 18 de agosto de 1790 determinou a
Câmara Municipal que se obrigasse uma pessoa de cada casa a limpar as fontes da
Graça, da Pequeixada, da Devesa, do Tostão e da Fonte Nova “com pena de um
tostão aplicado para a mesma limpeza, indo pessoas capazes de trabalhar que
retirarão o entulho para longe”. Verifica-se, pois, que no fim do século
XVIII havia, além das fontes citadas, mais a da Pàqueixada, da Devesa e a do
Tostão e já existia também a Fonte Nova.A Fonte da Pàqueixada, estava na confluência da atual
Alameda de Salazar, (hoje 2010 Alameda da Liberdade) com a rua de D.
Dinis em que foi transformado o antigo beco da Pàqueixada. Era um poço com
grande abundância de água salobra que, segundo tradição possuía as virtudes de
curar a inflamação dos olhos e de fazer despegar as sanguessugas da boca dos
animais.A Fonte do Tostão, era um poço circular situado na
serra da Cardosa, nas proximidades do local onde existiu a Capela de S. Gens. A
água deste poço era apreciada como uma das melhores de Castelo Branco. A Fonte
Nova, ao nordeste da cidade, era um poço de grande caudal cuja água era
utilizada como boa para usos domésticos.(Continua) PS. O texto é apresentado nesta
página, tal qual foi escrito na época.Publicado no antigo jornal
"Beira Baixa" em 1958. Autor: Manuel Tavares dos Santos.O ALBICASTRENSE
(Continuação)
As fontes públicas mais antigas de que há notícia são
as da Feiteira, do Penedo, do Torneiro, o Chafariz da Graça e da Defesa que tem
atualmente a designação de Chafariz de S. Marcos.
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