(Último)
O Poço das Covas, que deu o nome a uma das ruas da
parte velha da povoação e o Poço do Concelho, localizado na confluência da Rua
dos Olarias com a de Bartolomeu as Costa, eram tradicionalmente considerados
como antiquíssimos. Não foram mencionados nas atas das sessões da Câmara de 7
de abril de 1655 e 18 de agosto de 1790, talvez por terem água impropria para
beber e serem muito diminutos os seus caudais. Também não é conhecida a data da
construção do Poço de Santiago, situado ao Sul da rua do mesmo nome. Tinha
um caudal abundante, mas a sua água não era de boa qualidade.No século XIX o
abastecimento público foi algo melhorado com a captação de mais quatro
mananciais: A Fonte das Águas Férreas, os dois poços da Devesa, a Fonte do
Cansado e os chafarizes da Mina e da Granja. A Fonte das Águas Férreas, foi construída em 1828 ao
sudoeste da cidade, no limite da quinta que foi de Rafael José da Cunha.
O povo
atribuía à água desta fonte a virtude de curar algumas doenças do aparelhe
digestivo. Dos poços construídos na Devesa o mais antigo era o do lado nascente
do quartel do regimento de Cavalaria nº 8.
O do lado do poente foi mandado
abrir pela Câmara Municipal, em 1844, para a captação de uma nascente que
surgiu quando se procedia à abertura dos caboucos para a edificação do quartel.
A Fonte do Cansado, ao sudeste da cidade e cuja água
era das mais apreciadas, foi construída em 1848.
PS. O texto é apresentado nesta
página, tal qual foi escrito na época.
Publicado no antigo jornal
"Beira Baixa" em 1952. Autor:
Manuel Tavares dos Santos.
O ALBICASTRENSE
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