A Praça Camões apresenta hoje uma nova imagem. Para uns esta requalificação terá ficado aquém do esperado, para outros a requalificação terá sido um bom trabalho. Fui até lá para poder ajuizar das críticas boas e más, que ouvi sobre esta requalificação.
Antes de mais convêm lembrar, que esta velha praça foi em tempos uma espécie de Rossio, na antiga vila de Castelo Branco e que durante muitos e muitos anos era lá que se discutia o passado, presente e futuro da vila. A importância desta praça na antiga vila de Castelo Branco, só poderá ser comparada nos dias de hoje, à actual zona nobre da nossa cidade.
Voltando à requalificação da velha praça é importante dizer-se que a situação em que esta velha praça se encontrava antes destas obras, era de uma miséria total. Os carros estacionavam por ali como moscas à procura da caca, (embora ainda por lá parem alguns, como aliás é visível nas fotos ali tiradas hoje). Os contentores do lixo, (sempre cheios e mal cheirosos), davam à praça um aspecto de lixeira onde se descarregava tudo e mais alguma coisa.
O piso da referida praça, há muito que deveria ter sido substituído, pois era notória a sua degradação. Descrita a miséria que por ali existia, resta acrescentar que tal desgraça só foi possível graças ao abandono a que a mesma foi sujeita ao longo dos últimos 40 anos, (pois tenho um postal dessa altura, onde é possível ver-se esta praça em belíssimo estado), pelas varias vereações da nossa cidade.
Voltando ao assunto inicial, (as obras ali realizadas), em meu entender o resultado é bastante positivo pois, não só se recuperou a velha praça, como se tirou de lá o parque de estacionamento e ainda, os miseráveis contentores sempre cheios e mal cheirosos.
No entanto também partilho da opinião de muito “boa” gente, no que diz respeito aos actuais contentores do lixo, que não estão no melhor local.
Porém, muito trabalho existe ainda por realizar nesta velhinha praça. O estado da Domus Municipalis, conhecido nos dias de hoje como edifício onde estava instalada a biblioteca municipal, está uma autêntica desgraça.
Como se não bastasse o desgraçado estado em que este se encontra, ainda há quem lhe cague em cima. Ao verem-me por ali, alguém me quis mostrar o “cagadouro”, utilizado por porca gente, que utiliza a escadaria que dá acesso à cruz vermelha, para ali fazer as suas necessidades!.. Uma autêntica porcaria.
Antes de mais convêm lembrar, que esta velha praça foi em tempos uma espécie de Rossio, na antiga vila de Castelo Branco e que durante muitos e muitos anos era lá que se discutia o passado, presente e futuro da vila. A importância desta praça na antiga vila de Castelo Branco, só poderá ser comparada nos dias de hoje, à actual zona nobre da nossa cidade.
Voltando à requalificação da velha praça é importante dizer-se que a situação em que esta velha praça se encontrava antes destas obras, era de uma miséria total. Os carros estacionavam por ali como moscas à procura da caca, (embora ainda por lá parem alguns, como aliás é visível nas fotos ali tiradas hoje). Os contentores do lixo, (sempre cheios e mal cheirosos), davam à praça um aspecto de lixeira onde se descarregava tudo e mais alguma coisa.
O piso da referida praça, há muito que deveria ter sido substituído, pois era notória a sua degradação. Descrita a miséria que por ali existia, resta acrescentar que tal desgraça só foi possível graças ao abandono a que a mesma foi sujeita ao longo dos últimos 40 anos, (pois tenho um postal dessa altura, onde é possível ver-se esta praça em belíssimo estado), pelas varias vereações da nossa cidade.
Voltando ao assunto inicial, (as obras ali realizadas), em meu entender o resultado é bastante positivo pois, não só se recuperou a velha praça, como se tirou de lá o parque de estacionamento e ainda, os miseráveis contentores sempre cheios e mal cheirosos.
No entanto também partilho da opinião de muito “boa” gente, no que diz respeito aos actuais contentores do lixo, que não estão no melhor local.
Porém, muito trabalho existe ainda por realizar nesta velhinha praça. O estado da Domus Municipalis, conhecido nos dias de hoje como edifício onde estava instalada a biblioteca municipal, está uma autêntica desgraça.
Como se não bastasse o desgraçado estado em que este se encontra, ainda há quem lhe cague em cima. Ao verem-me por ali, alguém me quis mostrar o “cagadouro”, utilizado por porca gente, que utiliza a escadaria que dá acesso à cruz vermelha, para ali fazer as suas necessidades!.. Uma autêntica porcaria.
Ao presidente da nossa autarquia só posso fazer um pedido, e deixar uma sugestão.
O pedido: A recuperação deste edifício deveria ser uma obrigação para todos nós, pois só assim será possível olharmos para o futuro da nossa cidade, sem que nas nossas costas fiquem as ruínas de um passado a cair no esquecimento colectivo.
Sugestão: Esta praça teve em tempos um Pelourinho, que foi mandado abaixo no último quartel do século XX. Este velho símbolo da autonomia municipal foi demolida para permitir a construção de casas particulares e a regularização da praça, (meus amigos! estes nossos antepassados eram loucos).
Porque não voltar a ergue-lo no lugar de onde foi barbaramente deitado abaixo? Existem dados sobre ele e seria relativamente fácil reconstrui-lo. Deste jeito estaríamos a corrigir um erro cometido por antepassados nossos e ao mesmo tempo a prestar homenagem, aos albicastrenses que o edificaram.
Manuel Tavares dos Santos diz no seu livro, “Castelo Branco Na História e na Arte” o seguinte sobre este pelourinho:
“Sobre uma plataforma constituída por dois degraus quadrados erguia-se outra, no mesmo rossio, um pelourinho de granito de fuste cilíndrico e cujo capitel era ornamentado com simplicidade bem como o remate superior. ”
Sugestão: Esta praça teve em tempos um Pelourinho, que foi mandado abaixo no último quartel do século XX. Este velho símbolo da autonomia municipal foi demolida para permitir a construção de casas particulares e a regularização da praça, (meus amigos! estes nossos antepassados eram loucos).
Porque não voltar a ergue-lo no lugar de onde foi barbaramente deitado abaixo? Existem dados sobre ele e seria relativamente fácil reconstrui-lo. Deste jeito estaríamos a corrigir um erro cometido por antepassados nossos e ao mesmo tempo a prestar homenagem, aos albicastrenses que o edificaram.
Manuel Tavares dos Santos diz no seu livro, “Castelo Branco Na História e na Arte” o seguinte sobre este pelourinho:
“Sobre uma plataforma constituída por dois degraus quadrados erguia-se outra, no mesmo rossio, um pelourinho de granito de fuste cilíndrico e cujo capitel era ornamentado com simplicidade bem como o remate superior. ”
Alguns dirão que estou a sonhar acordado... Talvez!
MAS COMO DIZ O POETA: “O SONHO COMANDA A VIDA”.
PS. Bigodes e Companhia, sempre vigilantes aos postes do blog, resolveram levar à prática esta ideia “maluca” do albicastrense e colocaram na fotografia da renovada praça Camões, o pelourinho.
MAS COMO DIZ O POETA: “O SONHO COMANDA A VIDA”.
PS. Bigodes e Companhia, sempre vigilantes aos postes do blog, resolveram levar à prática esta ideia “maluca” do albicastrense e colocaram na fotografia da renovada praça Camões, o pelourinho.
(Aceitam-se sugestões e melhorias ao projecto destes dois cabeçudos).
O Albicastrense
ACORDADO NÃO ESTÁ DE CERTEZA
ResponderEliminarQUAL PELOURINHO
DEPOIS DE TANTOS CAIXOTES DO LIXO
NÃO HAVIA OUTRO LOCAL ??????????????
E OS VISITANTES ONDE COLOCAM O CARRO
QUANDO O PARQUE ESTÁ CERRADO ????????
BOM PARA OS CONSTRUTORES
MAU PARA MORADORES
ROBIN DOS BOSQUES
Isso é algum menhir fálico
ResponderEliminarLá está...continua-se a iludir o povo... Nem imaginam a quantidade de vezes que já me falaram deste novo piso... Nota-se que o povo gosta, mas se o povo olhar com atenção, vê apenas um mendigo com sapatos novos. Neste aspecto concordo consigo,Sr. Veríssimo, quando se refere à biblioteca e obras em falta (apesar de elogiar o piso novo).
ResponderEliminarMas diga-me uma coisa, quando fala da zona nobre actual refere-se à zona das docas e da câmara? Se for o caso, vou ter de discordar...Zona nobre só se for apenas por lá estar a câmara municipal,porque de resto o nosso presidente parece que faz questão em desprestigiar (nobremente) essa zona...
Caro Pastor lusitano.
ResponderEliminarQuando falo em zona nobre, estou a referir-me afectivamente à zona a que se refere, pois ali não existe só o edifício da Câmara.
Nesta mesma zona temos o Tribunal, a Avenida Nuno Alvares, o novo Largo da Devesa, que erradamente alguns designam por “Docas”, mas que continua a chamar-se Largo da Devesa, (tal como lá se encontra escrito), o que resta do antigo quartel, a nova biblioteca, e por fim o cine teatro. Amigo Pastor Lusitano... se não chamar zona nobre a este espaço, onde vou eu arranjar outro local na nossa cidade, para designar por zona nobre?
Um abraço
Boa noite,
ResponderEliminarÉ bom ver que a recuperação desta zona da cidade foi bem sucedida, tirando um pormenor ou outro. Parece-me realmente que seria uma boa ideia colocar novamente lá o Pelourinho. Não me parece que seja muito caro ou trabalhoso... Em altura de eleições, se calhar já lá estava! :)
Cumprimentos!
Esta obra foi das maiores falácias. O máximo é continuarem a estacionar carros em frente da antiga biblioteca.Tanto dinheiro mal gasto. Quanto ao pelourinho contacte o Igespar e pergunte? Vai ver a resposta!
ResponderEliminarO Morão está mal acompanhado ao nivel do património com os ribeiros, os leoneis e outros que tal. E só sacar.
Caro Sr. Veríssimo,
ResponderEliminarSe quiser ainda podemos acrescentar a PSP, a Conservatória do Registo Civil e a praça do município. Mas a questão não é essa. Para mim zonas nobres são, entre outras, a Praça Postiguinho de Valadares, o Jardim do paço e até a praça Camões, mas não a zona da Devesa com todas as suas pseudo neo-construções em que nada dignificam o centro desta cidade.
Sejamos realistas...Se vierem uns turistas japoneses, tiram as suas (muitas) fotografias a quê? Ao jardinzito? Aos bancos raquíticos? Ao passeio verde? Porque será que esta zona está a ficar deserta? Sinceramente tenho pena porque tínhamos tudo para poder falar desta zona de boca cheia e foi tudo por água abaixo. Esquecem-se de preservar o passado histórico...
Mas é apenas a opinião de um pastor.
Um abraço.
Em parte é verdade.O espaço está com um aspecto mais livre, mais limpo. Mas:O piso não é o mais adequado.Francamente, considera que aqueles recipientes para o lixo estão no melhor local?
ResponderEliminarCom tanto espaço que havia na Praça Académica porque não se estudou ali uma solução para o lixo?Já viu a buracada nas paredes das casas nas ruas de S.Maria e dos Ferreiros, por causa dos cabos?
Que falta de sensibilidade. É isto defender o Património?
Francamente.
Zé do Telhado
A cidade está a ser assassinada.
Caro Pastor Lusitano.
ResponderEliminarEu nunca disse que esta zona nobre era a ideal, o que eu disse foi:
"A importância desta praça na antiga vila de Castelo Branco, só poderá ser comparada nos dias de hoje, à actual zona nobre da nossa cidade.”
E aqui partilhe da sua opinião, sobre o que ali se vez e o que se podia e devia ter feito.
Quanto à sua opinião ela vale tanto como a minha, ou de outra pessoa qualquer.
Um abraço
Caros: a ideia de colocar uma réplica de um pelourinho, semelhante àquele que outrora lá se encontrava, parece-me do mais interessante que tenho lido e ouvido ultimamente.
ResponderEliminarApenas com uma ressalva: não concordo que se tente reconstruir ou reproduzir uma imitação, concordo, sim, que se construa uma "homenagem", um marco que remeta para a memória que esse pelourinho apenas é. É essa, aliás, a tendência da moderna arte da conservação e restauro: não se inventa aquilo que não se sabe, e assinalam-se claramente as intervenções novas no local do antigo, seja através do recurso a diferentes materiais, ou a diferentes configurações. Pela minha parte seria em ferro oxidado - material semi-nobre e duradouro, claramente destacado do envolvente, mas simultaneamente marcado pelo tempo...
Deixo o desafio ao blog: promovam um concurso de escultura para o local. Se precisarem de ajuda, o meu mail é uma porta aberta.
Cumprimentos n.valente
Onde pára a Polícia??
ResponderEliminarAinda inserido no tema "Praça Camões" vem esta pergunta a propósito da total vergonha que se vive naquela zona da cidade durante a noite. Os bares "manhosos" pejaram aquela zona de bêbados e drogados que para além de impedirem os desafortunados residentes de dormir com os permanentes desacatos e barulheiras aindam destroem tudo à sua passagem. As paredes são constantemente borradas, os vidros das janelas são partidos, candeeiros, caixotes, sinais de trânsito e até as cablagens que se encontram nas paredes são arrancados e vandalizados. Não há canto que não esteja mijado, cagado ou vomitado ficando tudo com um cheiro nauseabundo. Nas "melhores noites" também há tiros e facadas!! Porque razão a polícia abandonou esta zona? Há anos que não se vê policiamento à noite na Praça Camões. Quem nos ajuda???