No dia 7 de Março o jornal "Gazeta do Interior" publicou o artigo que pode ser lido a seguir:
NO MUSEU
FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR
(Obras revelam
achado arqueológico)
No Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo
Branco, as obras que estão a decorrer naquele espaço cultural, e que têm
acompanhamento arqueológico, levaram a um achado.


Pedro Salvado garante que “se trata de um caso muito
raro em Portugal”, tratando-se de uma “estrutura que tem de ser preservada” e
realça “o interesse assumido pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís
Correia, nesta descoberta que vai reforçar o interesse patrimonial e o
conhecimento da história do palácio”.
Também destacado é que este achado “é a confirmação da importância arqueológica do subsolo do Museu”, pelo que “é muito importante uma sondagem do subsolo do Museu, porque, de certeza, esta estrutura não será um caso único”.
Este achado, leva inclusive a que seja referida a pertinência do Museu “ser uma escola prática de arqueologia, o que seria muito interessante e lhe daria um valor acrescentado, uma vez que é a matriz da existência do Museu”.
Também destacado é que este achado “é a confirmação da importância arqueológica do subsolo do Museu”, pelo que “é muito importante uma sondagem do subsolo do Museu, porque, de certeza, esta estrutura não será um caso único”.
Este achado, leva inclusive a que seja referida a pertinência do Museu “ser uma escola prática de arqueologia, o que seria muito interessante e lhe daria um valor acrescentado, uma vez que é a matriz da existência do Museu”.
As obras a decorrer no Museu foram, de resto, um dos
temas abordados na Assembleia Municipal de Castelo Branco, realizada na passada
quarta-feira, dia 28 de fevereiro, com Nuno Figuinha, da bancada do Partido
Social Democrata (PSD), a questionar o motivo dos atrasos verificados.
Na resposta, o presidente da Câmara, Luís Correia,
explicou que o atraso se deve “a um achado arqueológico, no sítio onde ia ser
instalado o elevador” e adiantou que isso “obrigou a alterar o projeto”.
António
Tavares
Três meses depois, sou surpreendido no facebook com uma
imagem onde se pode ver uma placa de betão em cima de parte do bordo da
estrutura de granito que se diz ser século XVIII.

Por mais explicações que agora venham dar sobre esta
besteira, esta é a prova de que o nosso museu está mesmo sem rei nem roque.
Eu pergunto: se o nosso museu tivesse à sua frente um director a tempo inteiro e competente, esta besteira alguma vez teria acontecido?
Eu pergunto: se o nosso museu tivesse à sua frente um director a tempo inteiro e competente, esta besteira alguma vez teria acontecido?
Ao presidente Luís Correia, pessoa por quem “ainda” tenho
estima e consideração, só posso exigir que de imediato tome medidas para
resolver este triste caso. Acontecimento que seria grave se tivesse acontecido num
outro local, mas que se torna gravíssimo, por ter acontecido dentro de uma instituição
que tem por obrigação defender o nosso património e não dar cabo dele.
O Albicastrense