MANUEL
FRANCISCO DOS SANTOS
(6/4/1869 - 6/4/ 1934)
O pai
de Manuel Francisco encaminhou-o, para aprendiz de alfaiate. Mas a sua grande
paixão desde pequeno, era a Arte de Talma. Lavado por esse sonho aos 16 anos,
rumou para Lisboa, como alfaiate.
Porém,
pouco tempo depois, estreou-se, como ator, no antigo Teatro do Rato, fazendo
parte do elenco da “Revista de Batista Dinis, “O Século XIX”. Fez “tournées”
artísticas pela província, andando em digressão com um grupo de comediantes tão
modestos como ele, com o que foi adquirindo experiência cénica, o que levou e
reformular, por completo a técnica de representar nos teatros das feiras e nos espectáculos de salão.
Colaborou
em centenas de peças, como encarregado da confeção dos guarda-roupas. Em 1902 criou,
de sociedade com Manuel José de Araújo, um vistoso e complete guarda-roupa de
teatro, constituindo a Firma “Araújo & Castelo Branco”.
Em 3 de Julho de 1904, Araújo que entretanto
adquirira meios de fortuna, abandonou a sociedade. Ficou então Manuel Francisco
à frente do “Guarda-Roupa”, o qual
passou e denominar-se por “Guarda-Roupa
Nacional”.
Esta
casa prosperou, sendo, durante varias décadas, o melhor guarda-roupa de teatro,
tendo mais de 600 fatos em depósito. Manuel Francisco foi ainda diretor gerente
de uma companhia de opereta e revista de propaganda do Cancioneiro Popular e
sócio fundador da Associação dos Trabalhadores de Teatro. Foi-lhe
atribuída a condecoração do “Habito de
Sant’ Tiago”. Veio a falecer em Lisboa, em 6 de Abril de 1934, no dia em
que fazia precisamente, 65 anos de idade.
PS. A recolha dos dados históricos é de José Dias.
A compilação é de Gil Reis e foram publicados
no Jornal ”A
Reconquista”
O Albicastrense
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