(Continuação)
Em
1868 deliberou a Câmara homenagear o governador civil Guilhermino Augusto de
Barros, que tinha sido o fundador do Asilo de Infância Desvalida, dando e seu
nome “a rua que da porta de S. Tiago situada no castelo conduz à escola nova,
feita com o auxilio do legado do Conde de Ferreira".
Mais
vinte anos se passaram sem que das atas das sessões da Câmara constasse mais
qualquer novidade de releve quanto à toponímia urbana, o que reflecte bem o abrandamento
que se verificou nesse período na expansão da cidade.
Uma única
excepção em 1880, não para denominar qualquer novo arruamento mas apenas para Câmara
se associar às comemorações do tricentenário de Luís de Camões, dando o seu
nome à Praça. Essa decisão foi tomada para satisfazer pedido da Comissão Executiva
de tais comemorações em Castelo Branco. Esta denominação ainda se mantém, mas o
local continua a ser conhecido por Praça Velha.
Somente
em 1881 volta a aparecer uma deliberação sobre este sector da vida citadina e não
quanto à denominação de qualquer nova rua, mas apenas para se substituírem alguns
letreiros. A acta da sessão em que tal deliberação foi tomada, regista.
“Havendo equívoco na designação do nome d’algumas
ruas d’esta cidade quando se lhes puseram os dísticos, deliberou a Camara que
se fizessem as seguintes modificações nos letreiros em harmonia com o nome que
as ruas tinham.
O letreiro da rua que se encontra com a designação
de = paliteiros emendou-se para Pelliteiros = A rua que se lhe segue com o nome
de = postigo = designar-se por = Postiguinho de Valladares = A rua de Santa
Maria à Deveza, e que se acha designada com o nome de Postiguinho = emendar-se
para Postigo = Deliberou mais a Camara que a parte habitada da estrada que
conduz do Espirito Santo a Abrantes se lhe substituísse o letreiro de = Travessa
do Espírito Santo = pelo de = Rua da Granja”.
(Continua).
Texto retirado do livro, "Castelo Branco, Um Século
na Vida da Cidade", da autoria de, Manuel A. de Morais Martins
O Albicastrense
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