(Antiga Rua da Ferradura)
São portados quinhentistas os portados números: 4, 8, 40, 42, e o 46, com lintel trabalhado com ornatos manuelinos.
TRAVESSA DA FERRADURA
São quinhentistas os portados os números: 8, 10, 13, este com ornatos manuelinos no lintel, e o 15.
(Antiga Rua do Postigo e temporariamente também de Almirante Reis)
Esta rua situa-se, parte dentro e parte fora do circuito das muralhas e tem os seguintes portados quinhentistas: 50, 52, 54, 56, 58, 60, e 62.
É quinhentista o portado número 33.
RUA DO SACO (Atual)
São quinhentistas os portados números: 14, 18, 20, e 22.
(DENTRO DO RECINTO DAS MURALHAS)
(DENTRO DO RECINTO DAS MURALHAS)
RUA DO RELÓGIO
São quinhentistas os portados, números: 19 e 21, que são geminados, e o 23.
O edifício correspondente aos números 19 e 21, tem janelas também quinhentistas e uma delas apresenta lintel trabalhado com ornato característico da época.
Entre os números 21 e 23, situa-se, hoje, uma janela que foi também porta quinhentista.
(Antiga Praça Velha)
É quinhentista o portado número 17, que corresponde ao edifício que foi Celeiro da “Ordem de Cristo”, cuja cruz ostenta na fachada que dá para a Praça de Camões e na fachada da Rua de Santa Maria, ao alto de curiosa escadaria com balcão a dar para o 1º andar. No rés-do-chão, a ligar dois compartimentos, apresenta ainda um belo arco de características românicas.
(Temporariamente, de Mousinho Magro)
São quinhentistas os portados geminados, números: 25 e 27; 29 e 31; 36 e 38; 62 e 64; 66 e 68; 71 e 73; 75 e 77; 79 e 81, 120 e 122, e os portados simples, números: 35; 41; 47; 53; 70, em edifício a que corresponde, no primeiro andar, uma janela também quinhentista com adorno original, no lintel; 72; 83; 112; 113; que tem ao lado uma janela quinhentista – adaptação de um portado da mesma época; 114; 116; 118 e 124.
33 ANOS DEPOIS
TRABALHO DE VERÍSSIMO BISPO - (2013)
Rua João Carlos Abrunhosa
Passados trinta e três anos após o estudo do padre Anacleto, nada mudou nesta velha rua da terra albicastrense. Ou seja: os cinco portados contabilizados por ele, continuam nos seus devidos lugares e em bom estado de saúde.
Passados trinta e três anos após o estudo do padre Anacleto, nada mudou nesta velha rua da terra albicastrense. Ou seja: os cinco portados contabilizados por ele, continuam nos seus devidos lugares e em bom estado de saúde.
Travessa da Ferradura
Também nesta rua as coisas não mudaram. Os 4 portados constantes no referido trabalho, estão de boa saúde.
Rua Mousinho Magro
Depois das duas ruas anteriores em que a situação não se alterou em relação ao trabalho do padre Anacleto, surge a primeira tristeza neste conjunto de oito ruas.
Dois dos portados desta rua números 60 e 62, fazem parte de uma velha casa que já não existe. Ou seja: a velha casa foi mandada abaixo porque corria o risco de derrocada, porém, os dois portados foram lá deixados (como se pode ver numa das imagens colocadas neste post), para serem colocados na casa quando esta for reconstruída.
O pior é que passados quase dois anos tudo continua na mesma.
O pior é que passados quase dois anos tudo continua na mesma.
Faço aqui um apelo aos responsáveis pela autarquia albicastrense, para que “obrigue” este senhorio a recuperar esta velha casa, pois os velhos portados não podem continuar na situação em que se encontram. Todos os outros portados estão bem.
Rua Tenente Valadim
O único portado desta rua está de boa saúde.
Rua do Saco
O padre Anacleto diz-nos no seu trabalho que em 1979 existiam nesta rua quatro portados, (14, 18, 20 e 22). A situação é hoje bem diferente: o portado número 14 foi pintado; o número 18 foi mandado abaixo; o número 22 transformado em janela; apenas o portado número 14 continua de boa saúde. Uma desgraça é o mínimo que se pode dizer desta pequena rua.
Rua do Relógio
Os portados desta rua estão bem, contudo, o mesmo não se pode dizer de algumas das casas que os albergam.
Praça de Camões
O único portado desta Praça está de muito boa saúde. Para quem ainda não olhou bem para ele, recomendo uma visita.
Rua de Santa Maria
Confesso que quando comecei a percorrer esta bonita rua da velha urbe albicastrense, tive receio do que poderia encontrar, pois os portados são muitos e o respeito por eles não abunda na terra albicastrense. Felizmente os meus receios eram injustificados. Os portados contabilizados pelo padre Anacleto, continuam a existir na sua totalidade.
Contudo não posso deixar de aqui dizer, que muitos dos velhos portados estão em casas degradadas e onde a vida perece ter sido extinta há muitos anos.
Terminava recomendando um visita a uma casa situada nesta rua. Casa que além de ter um conjunto de belos portados, tem igualmente um lindíssimo conjunto de janelas.
RESUMO DAS OITO RUAS
RESUMO DAS OITO RUAS
Trinta e três anos depois do trabalho do padre Anacleto, constatei, que neste conjunto de oito ruas houve “apenas” 1 (UM) portado que foi mandado abaixo, (Rua do Saco). Contudo, a situação em que muitos deles se encontram é deveras preocupante, pois muitas das velhas casas em que eles se encontram, estão em péssimas condições.
(Continua) O Albicastrense
Como se chamava antes a rua João Carlos Abrunhosa?
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