VAMOS SALVAR
A
CHAMINÉ
DA
ANTIGA FABRICA
DA
CORTIÇA.
Ao
ler no jornal “Reconquista” a noticia sobre a construção de uma nova superfície
comercial ligada ao grupo “Continente” perto do Barrocal, e após vários
contactos de amigos preocupados com o futuro da velhinha chaminé que existe no
local, resolvi captar imagens da “nossa
Chaminé” e saber mais sobre este assunto.
Para
saber verdadeiramente o que vai acontecer à “nossa lindinha”, e não estar aqui a lançar postas de pescada,
resolvi ir á nossa autarquia para falar com o presidente Luís Correia e ir ao
local das obras, para saber exatamente o que vai acontecer á “nossa lindinha“. Na
autarquia albicastrense, o presidente não estava, mas fui informado por um
assessor que o terreno é particular e como tal, a autarquia “pouco pode fazer”.
Perante
os meus argumentos de que a nossa autarquia deveria ter na aprovação do projeto,
salvaguardado a “nossa lindinha”,
foi-me dito, que vão tentar convencer o grupo a não a derrubar a dita cuja.
Ficou na nossa autarquia o meu nome e número de telemóvel para um possível
contacto sobre esta desgraçada situação.
De
seguida fui ao local das obras tirar mais algumas imagens e tentar falar com
alguém ligado às mesmas, na tentativa de saber algo mais sobre o futuro da “nossa lindinha”.
Falei
com pessoa ligada ao projeto que me informou que “ainda” nada estava decidido sobre o manda ou não abaixo, da “nossa lindinha”.
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Perante
este não quero saber, ou vamos aguardar para ver o que os albicastrenses dizem
ou fazem sobre este manda abaixo, só me resta dizer o seguinte:
Esteve
mal (muito mal) a nossa autarquia,
que na aprovação do projeto não salvaguardou a nossa lindinha, depois de ter recuperado as duas chaminés da antiga fábrica da Metalúrgica.
Está mal (muito mal), o grupo “Continente”, que
parece estar a ver se alguém se preocupa ou não com a nossa lindinha, para depois
fazer o que muito bem lhe apetecer.
Perante
o que acabei de dizer, que podem os albicastrenses fazer?
Muito
simples… dizer não ao manda abaixo da “nossa
lindinha”, ou então, como muitas das vezes acontece, virar a cara para o
outro lado e dizer: “não tenho nada a ver
com isto, ou ainda, eu nem nasci na terra albicastrense”.
Como
quer crer que a maioria dos albicastrenses alinhará na primeira hipótese, o meu
apelo só pode ser um: vamos lá ajudar a centenária Chaminé, a continuar no seu
lugar por mais cem anos.
COMO FAZÊ-LO?
Partilhando
esta publicação no vosso facebook, e divulgando nas redes sociais este assunto.
Terminava recomendando aos meus amigos, para olharem para as lindas e formosas
chaminés da antiga Metalúrgica, e perguntarem a si próprios: então salvamos
estas e vamos ficar, cegos, surdos e mudos, perante a possibilidade de
derrubarem esta nossa lindinha?
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27 de Fevereiro de 2020
Como podem ver nas novas imagens aqui
colocadas hoje, o ninho das Cegonhas foi-se!! Segundo me foi dito no local,
encontravam-se lá gente ligada à proteção da natureza.
Será que agora vai seguir-se a nossa
linda chaminé?
Tal como já disse anteriormente, o que mais me entristece talvez nem
seja o manda abaixo da nossa lindinha, pois tal seria previsível se a sua recuperação
não fosse possível.
O que mais me dói (e dói muito), é que tudo isto
seja feito sem dar explicações aos albicastrenses, sejam eles a favor ou contra
o manda abaixo. Ou seja, a nossa autarquia delegou nas mãos
dos responsáveis da construção da superfície comercial, o futuro de uma chaminé
centenária.
A lindinha ainda está no seu lugar centenário, todavia, o seu fim aproxima-se, perante tal, só nos resta ir lá depois da derrocada buscar um tijolo para guardar para memória futura.
A lindinha ainda está no seu lugar centenário, todavia, o seu fim aproxima-se, perante tal, só nos resta ir lá depois da derrocada buscar um tijolo para guardar para memória futura.
A ALBICASTRENSE
Boa tarde
ResponderEliminarDe vez em quando parece que na autarquia a responsabilidade da aprovação de projectos adormece ou assobia para o lado quanto ao património da cidade. Então ninguém reparou na chaminé? E que ela faz parte do conjunto das que existem por aquelas bandas e que a própria autarquia já recuperou duas? Então, nem a pessoa ligada ao projecto sabe o que acontecerá à chaminé? Fica ou não fica para a posterioridade? Santa igorância ou será o deitar pó nos olhos dos albicastrenses e só mais tarde quando não houver remédio se diz " Que pena, deveria ter-se recuperado ". Sr Presidente, faça valer os seus compromissos para com a cidade - Melhorá-la - e evite tal descalabro.
JJB
AMIGO BABTISTA.
ResponderEliminarConfesso que fiquei de boca aberta, quando me é dito que o espaço é privado e que pouco ou nada se poderá fazer para ajudar este nossa lindinha. Então (tal como meu amigo diz), a Câmara autoriza a construção e ignora que ali existe um Chaminé centenária!
Santa ignorância para não dizer outra coisa maus grave. Vamos ver se conseguimos sensibilizar os responsáveis do Continente para este assunto.
Abraço
Amigo António
ResponderEliminarOk. Felicidades para tal sensibilização e votos para que ela seja aceite. Creio que eles - Continente - terão capacidade para resolver o assunto a contento da gente albicastrense.
JJB
Seja como for fiquei feliz pela conservação das chaminés da ex-metalúrgica, se se conseguir preservar esta tanto melhor se for removida não haverá problema a meu ver.
ResponderEliminarLuis Carmona
ResponderEliminarJulgo que a autorização para a "lindinha" vir abaixo já foi passada.
O grupo em questão, queria tentar retirar o ninho lá do alto para ver como a estrutura se comporta. Se ela aguentar, fica, caso contrário vem abaixo.
O grupo em questão sabe que estas coisas até são "giras", mas desconheço se estaria disposto a fazer um trabalho de recuperação para a estabilizar como o que foi feito com as outras duas..
(Comentário feito no facebook)
Amigo Carmona
EliminarBem-haja pela informação.
Eu até penso que o grupo pode estar disposto a fazer esta recuperação se ela for possível. Aos albicastrenses resta lutar para “forçar” uma resposta positiva.
Abraço
Rosa Fraústo
ResponderEliminarNão tem lógica nenhuma.
(Comentário feito no facebook)
Adélia Gonçalves
ResponderEliminarAcho muito bem não deitar abaixo essa chaminé.
(Comentário feito no facebook)
Ana Cristina Folgado
ResponderEliminarEspero que não a deitem abaixo.
(Comentário feito no facebook)
Maria Joaquina Matos
ResponderEliminarNão está já salvaguardada?
(Comentário feito no facebook)
Infelizmente corre o risque de vir Abaixo.
EliminarAbraço
Se for feito um estudo ao estado da Chaminé e verificarem que poderá ser deitado abaixo apenas o que estiver em perigo e o resto estiver em condições,porque não aproveitar o que está bem e recontruir o que estiver mal ?
ResponderEliminarNão será uma asugestão a colocar em cima da mesa?
JJB
25-02-2020 - Mais de 2.100 pessoas visitaram esta publicação, visitas que tornam agora mais difícil o manda abaixo da nossa lindinha. A partir de agora, são muitos os que sabem da triste situação em que ela se encontra, por isso, vamos acreditar que esta divulgação pode ter contribuído para a salvarmos.
ResponderEliminarEsclareço os meus amigos, que vou continuar a postar aqui imagens da nossa lindinha como forma de a proteger.
Abraço para todos os visitantes.
Ainda ninguem falou num pormenor que talvez seja muito importante.... qual será o valor que custam os trabalhos de recuperação da chaminé???? Porque dizer "vamos preservar vamos reparar é facil quando não se trata do "nosso" dinheiro. Convem pensar nisso tambem e não só responsabilizar os "outros". Sem qualquer interesse no assunto, coloco uma hipoteses de que por causa da chamine não possa ser construido o edificio... será que as 5-6 mil pessoas do bairro da Carapalha e zona da estação pensarão de maneira identica. Pois, por vezes tem que haver sacrificios.... Mais uma vez reafirmo que me é indiferente a chamine e a grande superfice a construir, sómente vim lembrar "algo".
EliminarCaro Sonhador.
Eliminar“O SONHO COMANDA A VIDA”
Desculpe que lhe diga o seguinte: para alguém que ostenta o nome de Sonhador nas redes sociais, só posso dizer-lhe que tem muito pouco de sonhador. Caro “Sonhador”, depois de colocar varias questões termina dizendo que “somente veio lembrar algo”. Pois eu também posso lembrar-lhe, que a memória que pretendo deixar aos meus descontentes não é dos hipermercados, nem das grandes Superfícies Comerciais. Pretendo deixar antes, um pouco do passado da terra albicastrense, passado que inclui estas e outras chaminés, preciosidades que teremos que defender independentemente de todas as dificuldades que mencionou. Aliás estou convicto que a superfície comercial a ser ali construída, só terá a ganhar com a manutenção da chaminé no local, pois ela será sempre uma mais-valia e nunca um transtorno (isto tudo partindo do principio qeu recuperação é possível).
Abraço
Essa chaminé representa uma tipologia industrial agro-florestal que teve o seu apogeu no inicio do séc. XX na Beira Baixa com a ajuda de associados espanhóis, da qual até existe um pequeno livro ilustrado na Biblioteca Nacional em forma de inventário das principais fábricas então existentes e a sua preservação seria um forma de manter viva a história da própria Beira Baixa.
ResponderEliminarPerfeitamente de acordo, amigo anónimo.
EliminarAbraço
Luís Rodrigues
ResponderEliminarValerá a pena? Parece-me ruína inevitável (e perigosa).
(Comentário feito no facebook)
Amigo Luís.
EliminarClaro que vale a pena!
Claro que a sua recuperação terá que ser igual ás a metalúrgica.
Amigo Luís, recuperar esta linda chaminé com mais de cem anos (se tal for possível e viável), é dever de todos os albicastrenses. Claro que aceito que haja gente que não concorde com este minha opinião, mas ficar a assistir de bancada ao manda abaixo não me parece ser a melhor atitude.
Abraço para si deste albicastrense.
Francisco Matias
ResponderEliminarVai ficar a cidade das chaminés... Já chegam as duas enormes.
(Comentário feito no facebook)
Amigo Francisco.
EliminarQuem me dera que além destas se recuperassem outras, pois tal seria sinal que nos preocupamos a salvaguardar as nossa memorias.
Abraço
Adélia Gonçalves
ResponderEliminarPara isso á que recuperá-la..
(Comentário feito no facebook)
Vamos a isso, amiga Adélia.
EliminarAbraço
Joaquim Raposo
ResponderEliminarTudo tem um fim, mas enquanto puder ser conservada, acho muito bem.
(Comentário feito no facebook)
Amigo Raposo.
EliminarÉ verdade que o tempo tudo leva, todavia, temos o dever e a obrigação de deixar a quem nos vai suceder na terra albicastrense, memorias da terra onde nasceram.
Abraço