quinta-feira, setembro 28, 2006

ISTOPÍA - ( histórias)

Comprei há alguns dias no posto de turismo de Castelo Branco, esta bela revista de investigação sobre Castelo Branco, em particular e sobre a Beira Baixa em geral.
Ao seu director Leonel Azevedo e a Câmara Municipal de Castelo Branco o meu bem-haja pelo excelente trabalho. Apenas um senão: sendo a revista semestral e tendo já saído em 2002, não deveriam já ter saído outros números?

Nota Editorial – (Da referida revista)

O aparecimento da revista que os leitores agora têm e mãos enquadra-se em um programa mais vasto de acções culturais cujo o patrocínio cabe por inteiro à Câmara Municipal de Castelo Branco. Não seria possível levar a bom porto a tarefa de editar um revista, nomeadamente o projecto que se tem em mente realizar, se não fosse a expensas de um organismo público ou de um mecenas. A Câmara Municipal aceitou – mais uma vez – de bom grado o desafio que lhe foi proposto. A partir de agora é a legitima proprietária desta aventura editorial.
O objectivo principal da publicação da revista íotopía (história) prende-se com a necessidade de dar mais atenção e tornar mais visível a historia local (nas múltiplas vertentes que a caracterizam), de Castelo Branco em particular e da Beira Baixa em geral. Deste modo, tanto os trabalhos dos investigadores locais quanto os trabalhos de índole académica relacionados com a região têm ao seu dispor, a partir de hoje, as páginas desta publicação.
O nome da revista merece uma pequena explicação. Ele pretende recuperar uma matriz antiga do campo semântico da palavra histórica, vulgar nos textos de Heródoto, considerado pai dela, mas também nos de Eurípides e de Plutarco, a qual remete para as noções de procurar, investigar, e observar. Por esta ordem de ideias, este método só pode ter êxito se o historiador trabalhar sobre documentos, se deles estiver ”cativo”. Assim, os artigos aqui divulgados hão-de dar especial enfoque a documentação – seja qual for de registo – pouco conhecida ou de todo inédita sobre a região. Na secção denominada Cadernos de Apontamentos, pretende-se dar uma atenção e divulgação em fac-símiles de documentos intimamente ligados à biografia da cidade de Castelo Branco.

O Albicastrense

3 comentários:

  1. Quais os artigos da revista, se é que se pode saber...

    ResponderEliminar
  2. Joaquim, aqui está o índice:

    "A Vila de Castelo Branco nas Cortes do Rei - Parte I", por Manuel da Silva Castelo Branco

    "Os inventários das alfaias religiosas do concelho de Castelo Branco, praticados por exigência da publicação da Lei da Separação do Estado das igrejas de 1911", por Leonel de Azevedo

    "Espaços de jogo na cidade de Castelo Branco - dos primórdios a meados do séc. XX", por António Silveira

    "Caderno de Apontamentos - por Leonel de Azevedo: A construção do passadiço sobre a Rua da Corredoura; Notas para a compreensão do topónimo "Tenente Valadim"; Documentos inéditos de António Rôxo

    ResponderEliminar
  3. Anónimo16:31

    este Azevedo é um azedo ao nível pessola e histórico. Vá ams é filosofar para o Kant.

    ResponderEliminar

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

😍 😍 😍 😍 😍 Recordar o passado da terra  albicastrense,  sem ser de uma forma saudosista.   Ao olhar para esta imagem e pensar que deambu...