O VELHO PIANO
Em Setembro de 2005 escrevia neste sítio um pequeno texto sobre o Museu Francisco Tavares Proença, onde a determinada altura escrevia o seguinte:
Que saudades tenho eu do velho piano...
Vinte anos após a sua saída do Museu, o velho Piano regressa com algumas mazelas na “alma e no corpo”, o seu regresso requer cuidados e não abandono de má sorte.
Gostaria de aqui lembrar a algumas mentes menos esclarecidas, que não se trata apenas de um velho piano. O seu regresso é acima de tudo o recordar da história do Museu e da Pró-Arte, nas décadas de setenta e oitenta, assim como o evocar de homens como o Eng. Russinho (Já falecido) e António forte Salvado pelo trabalho desenvolvido por ambos, durante essas duas décadas na área da musica.
Aos responsáveis pelo retorno do velho piano ao museu o meu bem-haja.
À actual direcção do Museu um pedido, para que depois de devidamente restaurado, o velho piano não seja apenas mais uma peça decorativa, mas antes um velho contador de histórias musicais.
O Albicastrense
Verissimo, não nos podes contar a história do piano depois do mesmo ter saído do Museu? Por onde andou?
ResponderEliminarOps. é claro que também estou contente com o regresso do piano.
ResponderEliminarBatista.
ResponderEliminarQuando saiu do Museu, foi para a Santa Casa de Misericórdia Castelo Branco, onde ainda se realizaram alguns concertos. Actualmente estava no I.P.J de Castelo Branco.
Entre a santa casa e o I.P.J não sei se ouve mais algum paradeiro pelo meio, ou se foi de um lado para o outro.
Foi da Santa Casa da Misericórdia para o IPJ. Eu estava na direcção do Conservcatório quando isso aconteceu e fui um dos promotores dessa alteração. Qual a razão? Na Santa Casa o piano estava a "apodrecer", sem qualquer tipo de utilização. O Conservatório realizava, de vez em quando, actividades no auditório do IPJ. Embora o piano não estivesse em condição muito boa, era aceitável que se realizassem algumas audições com o mesmo, depois de um pequeno trabalho de restauro e com afinações regulares. Foi o que fizemos. Sei que, depois, houve um período no qual o piano não era usado, mesmo estando no IPJ, mas como já não estava na direcção do Conservatório não sei por que razão.
ResponderEliminarPara terminar, gostava de referir que o piano é um "velho" Steinway & Sons, uma casa mítica, e é propriedade da Fundação Calouste Gulbenkian.
Stalker,
ResponderEliminarApenas uma pequena informação o piano foi oferecido pela Fundação Calouste Gulbenkian ao museu em 2006.
Sendo este o motivo do seu retorno ao museu.
Obrigado pela informação, pois pensava que a Gulbenkian ainda era o proprietário. Faz muito sentido que tenha sido oferecido ao Museu.
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