Domingos,
homem solteiro, natural de Castelo Branco. Dele querelaram Diogo Pires Roupado,
morador em Nisa, dizendo que indo de Castelo Branco para a Guarda, ele o
assaltara e acutelara e dera uma ferida pela mão; e bem assim Pêro Fernandes, clérigo
de missa, morador na dita vila de Nisa, dizendo que no dia arruído o suplicante
lhe dera uma ferida na mão esquerda e lhe cortara uma touca da cabeça e lhe
levara o barrete.
E os
querelosos eram sãos e sem nenhum aleijão e lhe perdoaram como se poderia ver
por dois instrumentos de perdão, um deles feito por Mem Martins Gonçalves,
tabelião em Castelo Branco, e outro por Mateus Fernandes, tabelião na cidade da
Guarda, nos quais se continha que os ditos querelosos lhe perdoavam toda a injúria
e feridas que sem razão lhe dera e fizera.
Data
em Lisboa, 1501, Fevereiro
(Chnc,
de D. Manuel, Lº 45, fols, 34)
PS. O texto está escrito tal como foi publicado por Fernando Portugal, na revista; "Estudos de Castelo Branco".
O Albicastrense
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