Nesta época natalícia, aqui fica um poema sobre o natal da autoria de um dos maiores poetas da terra albicastrense de sempre.
Natal
Que nos trazes a não ser
lágrimas cada vez mais,
natal eterno a nascer
de outros natais...
Ligeira esperança que toca
os nossos olhos molhados
e o sangue da nossa boca,
amordaçados...
Ah bruxuleante luz
acenando ao longe em vão
e que a dor nos reproduz
em ilusão...
Ternura dum breve instante
que o próprio instante desterra,
morta no facto constante
de tanta guerra...
António Salvado, in 'A Mar Arte'
lágrimas cada vez mais,
natal eterno a nascer
de outros natais...
Ligeira esperança que toca
os nossos olhos molhados
e o sangue da nossa boca,
amordaçados...
Ah bruxuleante luz
acenando ao longe em vão
e que a dor nos reproduz
em ilusão...
Ternura dum breve instante
que o próprio instante desterra,
morta no facto constante
de tanta guerra...
António Salvado, in 'A Mar Arte'
O Albicastrense
bruxuleante o que vão destruir METALURGICA.
ResponderEliminarO ultimo "exemplar" da nossa historia industrial
criada com o minério. Tanto betão algum falido.
Querem mais BETÃO ou a dar a mão...
Lembrem-se de um pequeno exemplo no Fundão
A FÁBRICA. A limpeza da memória albicastrense vai-se
FELIZ NATAL
Caro anónimo.
ResponderEliminarNão conheço o exemplo do Fundão, mas confesso que gostaria de conhecer.
Porque não deixa aqui alguns pormenores sobre a Fábrica.
Abraço