A Casa da Memória Judaica em Castelo Branco, situada na rua
das Olarias, está finalmente aberta ao público conforme foi noticiado nos
jornais da terra albicastrense.
Visitei o local e confesso que gostei imenso do que vi. Todavia,
convém deste logo afirmar que os crimes cometidos pelos nossos antepassados em
nome da fé, não ficam perdoados com a abertura deste espaço, eles foram
horrendos de mais para se passar uma borracha sobre tais monstruosidades.
O fanatismo religioso dessa época era tanto, que nem uma
albicastrense de 115 e uma criança com 15 anos, escaparam á morte por tortura.
Cerca de 300 anos depois, a terra albicastrense pede desculpa
das crueldades cometidas no passado, lembrando os nomes daqueles que não
renegaram as suas crenças religiosas, na Casa da Memória Judaica de Castelo
Branco.
O meu bem-haja aos
responsáveis da nossa autarquia, pela abertura da casa da Memória Judaica da
terra albicastrense.
O Albicastrense
Muito bom aspecto. Mais um sítio a visitar em Castelo Branco!
ResponderEliminarOs judeus mereciam melhor. Gostava de saber porque é que um museu dedicado aos judeus está cheio de símbolos cristãos. E já agora porque é que se chama à rua Ega uma segunda judiaria...
ResponderEliminarCaro anónimo.
ResponderEliminarPenso que este foi um passo importante por parte da nossa autarquia em relação às injustiças cometidas para com os Judeus albicastrenses do passado.
Quanto à sua pergunta sobre a rua Ega.
Como sabe ainda recentemente esta era a rua onde estaria a antiga judiaria da terra albicastrense.
Recentemente investigações feitas, indicam que ela esteve instalada na rua Nova (como seria natural). Se ouve ou não uma segunda na rua Ega, não lhe sei responder.
Abraço