RUA DO SACO
Esta rua situada nas traseiras do antigo governo civil, não deixa de ser uma das mais interessantes ruas da zona histórica da terra albicastrense.
Esta pequena rua, curta estreita e sem saída, sustenta três portados quinhentistas e uma casa em ruínas.
Esta pequena rua, curta estreita e sem saída, sustenta três portados quinhentistas e uma casa em ruínas.
O porquê do nome de Rua do Saco não consegui descobrir, porém, na nossa
zona histórica existiu em tempos remotos uma rua com este mesmo nome, tenho
para mim que quem a batizou, pretendeu perpetuar na memória dos albicastrenses,
o nome da antiga rua do Saco?
ANTIGA RUA DO SACO
No livro: “O Programa Polis em Castelo Branco – Álbum Fotográfico” da
autoria de António Silveira, Leonel Azevedo e Pedro Quintela d’ Oliveira
encontrei alguns dados sobre a antiga rua do Saco.
“A designação toponímica desta artéria deve-se, muito provavelmente, à sua configuração específica - abre em
ângulo recto a partir da fachada lateral da antiga biblioteca municipal, (Praça
Camões), e não tem qualquer saída, formando um L invertido, por esta razão
assemelha-se a um saco, dai a sua dominação.
Este arruamento pertence, provavelmente ao século XVI, embora o registo documental mais antigo remonte a um processo inquisitorial de 1628.
Esta artéria desviou o curso normal da sua história, como espaço público, quando um vereador em exercício, António César de Abrunhosa, requereu em 1890 a supressão do beco denominado rua do Saco (…) no sitio em que uma das suas casas confina com o edifício dos Paços do Concelho.
Na origem deste pedido está a aquisição de todos os prédios com servidão desse local, pelo conhecido comerciante da praça albicastrense. A Câmara discutiu o assunto e aceitou a perdição.
Este arruamento pertence, provavelmente ao século XVI, embora o registo documental mais antigo remonte a um processo inquisitorial de 1628.
Esta artéria desviou o curso normal da sua história, como espaço público, quando um vereador em exercício, António César de Abrunhosa, requereu em 1890 a supressão do beco denominado rua do Saco (…) no sitio em que uma das suas casas confina com o edifício dos Paços do Concelho.
Na origem deste pedido está a aquisição de todos os prédios com servidão desse local, pelo conhecido comerciante da praça albicastrense. A Câmara discutiu o assunto e aceitou a perdição.
Em 1927 o espaço passou de vez para a posse da família Abrunhosa, com a
autorização dada pela nossa autarquia para a instalação de um portão na entrada
da velha rua”.
Nota Veríssimo Bispo:
Em 2012 os responsáveis pela nossa autarquia voltaram a adquirir a
antiga rua do Saco e iniciaram obras de requalificação na velha rua.
Em 2013 houve fanfarra e foguetes na sua inauguração, (campanha
eleitoral autárquica), porém, foi tudo para o inglês ver, pois, no dia seguinte fecharam o
portão que dá acesso à pobrezinha e ainda hoje os albicastrenses não põem lá os
pés.
Segundo J. D. Porfírio Silva no seu
livro.”Memorial Cronológico e Descritivo Da
Cidade de Castelo Branco” editado em 1838, consta o seguinte sobre
esta rua: “O Cardeal da Mota, que nasceu na rua
do Saco em umas casas próximas ao celeiro da comenda, aos 4 de Agosto de 1685”.
O Albicastrense
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