domingo, abril 14, 2019

ARTISTAS DA TERRA ALBICASTRENSE

ANTÓNIO RUSSINHO
Nasceu em Castelo Branco em data que não consegui descortinar. Estudou em Lisboa onde conviveu com homens ligados à cultura do seu tempo.
Criou com Norberto Correia, a "Grei Lusitana", que reúne colegas de várias Faculdades e que desenvolve um programa de atividades culturais.
Na nossa cidade cria o Círculo de Educação e Cultura e ensinou em várias escolas da cidade. 
Em 1952 cria aquilo que viria a ser a menina bonita dos seus olhos, a "Pró Arte". Instituição que ao longo de trinta anos, terá realizado na nossa cidade, mais de 150 concertos.

Foi colaborador de vários jornais da nossa região e vereador da Câmara Municipal da nossa cidade. Em 1985, António Russinho realizou no Liceu de Castelo Branco uma exposição que tinha como tema "As 4 Estações do Ano", (guaches) e "Castelo Branco - cidade" (lápis).

António Russinho foi galardoado em 1 de Outubro de 1989, com a medalha de Mérito Cultural. Na casa onde viveu na praça Camões, está hoje instalado o Arquivo Distrital.
Morreu na década de 90 do século XX (data que desconheço). António Russinho tem hoje na Quinta Pires Marques, uma rua com o seu nome.
Ps. A Imagem de António Russinho foi retirada do blogue, "Memoria  recente e antiga".
 O Albicastrense

2 comentários:

  1. Caro amigo
    O Sr. António Russinho era filho de um conhecido comerciante de solas e cabedais com estabelecimento no prédio, hoje em ruinas, que faz esquina na Alameda da Liberdade com a Rua S. João de Deus, ali ao lado da Devesa.
    Junto a este estabelecimento havia um outro de vestuário de homem,e no primeiro andar estava a Assembléia, uma associação cultural onde se faziam bons bailes.
    O Sr António Russinho para além da sua actividade também dava explicações de matemática e eu fui uns dos seus alunos, digamos assim, no primcípio dos anos 50.
    Nessa altura ele residia no prédio na Rua das Olarias que fazia canto com o edifício dos CTT,
    e o prédio tinha a tasca do Joaquim do canto, como era comhecida. O prédio foi deitado abaixo para mostrar a muralha, então desconhecida dos albicastrenses. Hoje é um local aprazível.
    Murou na Praça Luís de Camões depois de ter casado com a filha do Dr. Mota.
    Era uma exelente pessoa e fez bastante pela cultura citadina.
    Um abraço
    JJB

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    1. Amigo Joaquim Baptista. Mais uma vez o meu bem haja por esta lição de historia sobre a terra albicastrense e sobre as suas gentes. Abraço

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