O BURRINHO QUE SUBIA A AVENIDA MARECHAL CARMONA,
EM DIREÇÃO AO CHAFARIZ DE SÃO MARCOS.
Os postes sobre o velhinho chafariz de S. Marcos, são por
vezes motivo de agradáveis recordações para quem os lê.
Hoje ao fazer compras num hipermercado da terra albicastrense,
fui confrontado por um velho amigo sobre uma história relacionada com o velho
chafariz, dizendo-me ele, se não me recordava do burro dos dois irmãos da
quinta da Magre.
Perante o meu entorpecimento da história do burro, ele recordou-ma:
a quinta da Magre ficava ao lado da quinta da Messe, pelo meio delas passava a
antiga estrada que começava no final da avenida que hoje chamamos de Humberto
Delgado, em direção aos Escalos.
Disse-me o meu amigo, que a quinta da Magre era de dois irmãos
carroceiros (o que faz fretes com carroça).
Acontece que na quinta da Magre os burros tinham o respetivo palheiro, local
onde estavam quando os donos não tinham trabalho para eles.
Segundo o meu amigo, um dos burros era motivo de admiração na
terra albicastrense, pois todos os dias um dos burros fazia um
interessante e agradável passeio. Saía da quinta de manhãzinha, subia a Avenida que na altura
se chamava de Marechal Carmona (hoje
Humberto Delgado), entrava na rua Francisco Tavares Proença Júnior, e
virava à direita prá rua de S. Marcos em direção ao chafariz de S. Marcos.
Chegando lá, engolia água do tanque até se fartar, descansava e depois fazia o
caminho de regresso até a quinta da Magre, tudo isto, perante a admiração das
pessoas que contemplavam este esperto burro. Tal como disse anteriormente, não tenho memórias desta
curiosa história, todavia, lembro-me muito bem das quintas. Na quinta da Messe
comi muitos e bons figos, pois eles estavam mesmo a mão de semear para quem
passava rente ao muro da quinta.
PS Se alguém tiver conhecimento desta
ou de outras histórias
ligadas ao nosso chafariz, pode
coloca-las aqui.
O ALBICASTRENSE
Carlos Louro
ResponderEliminarBoas recordações e grandes e valentes passagens... "Bom dia Ti Messe. Bom dia meu filho. Passa depressa que eu tenho um corno a arder ali no cabeço e não se pára com o cheiro... É para aquela puta ali da frente. Passa depressa". As melhores... É melhor não contar.
(Comentario feito no facebook)
Abílio Valente Carlos
ResponderEliminarLouro não é Messe era Messie amigo Louro.
(Comentário feito no facebook)
António Veríssimo Bispo
EliminarCarlos eu também a conheci como deves calcular. Ela tinha mesmo o nome de Messe, tal com a quinta à qual nos chamávamos a quinta da Messe.
(Comentário feito no facebook)
Abílio Valente
EliminarAntónio Veríssimo Bispo perguntem aos netos Carlos e Aurélio.
(Comentário feito no facebook)
Manuel Fevereiro
ResponderEliminarLembro-me bem da duas Quintas. A D. Messe que era casada com um Policia reformado. e tinham uma Carvoaria e uma taberna. Eu atravessava muitas vezes ( quando a D. Messe deixava) do lado da Estradas dos Escalos onde eu morava , para a Rua de Nª Sª De Mércules para ir para a Escola do Cansado. No tempo das melancias a D. Messe,vendia numa barraca que fazia junto do portão que dava para A Rua de Nª Sª de Mércules. Na quinta da Megre ia buscar tomates, para a Mercearia Inácio, onde trabalhei.. Boas recordações.
Comentário feito no facebook)
Carlos Louro
ResponderEliminar"Messe" era o nome da senhora da quinta a que dávamos o mesmo nome. De origem ribatejana, esposa do Ti Simão. Senhora carismática, castiça e popular, muito à frente para aqueles tempos. A simpatia em pessoa com um grande coração para quem a conhecia. Com pêlo na venta quando lhe chegava a mostarda ao nariz. Tive o privilégio de conhecer a Ti Messe e a sua simpatia e ouvir o seu riquíssimo vocabulário quando se zangava. Boa gente, avós de gente boa, nossos amigos por ai.
(Comentário feito no facebook)
Carlos Louro
EliminarBoas recordações e grandes e valentes passagens... "Bom dia Ti Messe. Bom dia meu filho. Passa depressa que eu tenho um corno a arder ali no cabeço e não se pára com o cheiro... É para aquela puta ali da frente. Passa depressa". As melhores... É melhor não contar.
(Comentário feito no facebook)
Manuel Fevereiro
EliminarQuando a D. Mécia ( Messe para nós miúdos na altura) não me deixava passar da Estrada dos Escalos ou vice versa , eu dizia " Não volto a comprar rifas e o carvão vou comprar no Inácio , Ela dizia: passa mas que seja a última vez kkkk
(Comentário feito no facebook)
Manuela Romão
ResponderEliminarObg Sr Veríssimo pelas lembranças que nos traz, eu não me lembro, mas gostei de saber.
(Comentário feito no facebook)
ResponderEliminarAntónio Manuel Lalanda
Lembro-me da construção da Avenida Marechal Carmona e das muitas hortas que havia onde foi construída. Das quintas ao fundo da Av por onde corria uma ribeira também me recordo, agora a história do Burrinho é a primeira vez que oiço. Bem haja António Veríssimo Bispo
(Comentário feito no facebook)
Alvaro Reis
ResponderEliminarAinda me lembro de a calçada à volta do chafariz ser como na foto.
(Comentário feito no facebook)