terça-feira, fevereiro 16, 2021

OS FONSECAS DE CASTELO BRANCO

UMA ILUSTRE FAMÍLIA ALBICASTRENSE DO PASSADO.

Depois das publicações sobre Frei Egídio do Espírito Santo, Diogo da Fonseca, Frei Bartolomeu da Fonseca e Frei Egídio da Fonseca ou Apresentação. 
Faltava apresentar  os pais de tão ilustre gente.

Eram os filhos de Francisco Martins da Costa, doutro em direito Cesário pela Universidade de Paris, casado em 1ª núpcias com D. Francisca de Gaya e, em 2ª, com D . Perpétua da Fonseca, dos Fonsecas da Cortiça, moderna Proença-a-Nova. Foi recebedor do almoxarife de Castelo Branco em 1521-22 e Procurador desta vela nas Cortes de Évora (1535) e de (1544).
Da 1ª esposa houve o futuro monge trinitário Frei Roque do Espírito Santo e uma filha, Inês de Gaya; da 2: o tente de leis Digo da Fonseca, o colegial de S. Paulo e inquisidor Frei Bartolomeu da Fonseca, o lente de Véspera da Faculdade de Teologia e ermita de Santo Agostinho, Frei Egídio de Apresentação e uma filha Catarina da Fonseca. Desta irmandade apenas deixou descendência em Castelo Branco Diogo da Fonseca, cujo nome parece ligado presumidamente à edificação da casa de Devesa fora dos muros, em que se encontra a Câmara Municipal e da capela dos Fonsecas, por detrás do altar-mor da antiga igreja de Santo Agostinho ou da Graça, hoje, da Misericórdia, em que repousam os seus restos mortais e dos descendentes.
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FREI ROQUE DO ESPÍRITO SANTO  
(Da ordem dos Trinitários)
INEZ DE GOYA
(Filhos: de Francisco Martins da Costa e de Inês de Goya)
DIOGO DA FONSECA 
 
(Corregedor do Crime da Corte)
FREI BARTOLOMEU DA FONSECA 
(Inquisidor geral do Santo Oficio)
FREI  EGÍDIO DA FONSECA OU DA APRESENTAÇÃO 
(Da ordem de Santo Agostinho)
CATARINA DA FONSECA
(Filhos: de Francisco Martins da Costa e de D. Perpétua da Fonseca)

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O pai “Francisco Miz era fidalgo da casa nobre, f.º filho de Martim Annes da Costa e Cat.ª Frez”, diz um velho documento. O avô, Martim Annes da Costa, viveu em Castelo Branco, nos finais do séc. XV e princípios do XVI, onde foi vereador, sendo já escudeiro-real.
Pela mãe D. Perpetua da Fonseca eram parentes do Pedro da Fonseca (1528?-1599), filósofo da escola conimbricense e designado o “Aristóteles Lusitano”.
Era filha de Simão Sequeira e de Catarina da Fonseca; neta materna de Diogo da Fonseca; neta materna Diogo da Fonseca, comendador de Alpalhão e Rosmaninhal; sobrinha materna do bispo de Trípoli D. Francisco da Fonseca, de Antão da Fonseca e de Iria da Fonseca. Certos escritores, como George Cardoso no Agiológio Lusitano, consideram erradamente filha do 2º matrimónio de Inês de Gaya, como de houvesse tomado o apelido da 1ª esposa de seu pai, e também ignoraram a existência de Catarina da Fonseca, filha, esta, do 2º matrimónio.
Inês de Gaya casou com Vasco da Fonseca Freire, filho de Pedro da Fonseca, fidalgo da casa de D. Manuel, e de Ana Freire, filha do alcaide-mor de Abrantes, Gil Vaz Freire. Viveram em Abrantes, tendo o casal dois filhos: o primogénito, Francisco da Fonseca Freire que ali casou e prolongou a descendência e, o mais novo João da Fonseca Freire que morreu na Índia. Catarina da Fonseca casou com Sebastião da Cunha, alcaide-mor de Sabugal.
Recolha de dados: "Os Retratos de Frei Roque do Espírito Santo e de Frei Egídio da Apresentação, do Museu Francisco Tavares Proença Júnior", da autoria de José Lopes Dias.
O ALBICASTRENSE

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