Na casa do arco do Bispo, (agora também conhecida como galeria Clemente Moura), está patente ao publico uma exposição, que tem por titulo (25 de Abril em cartaz). Esta exposição tem como complemento um conjunto de fotografias da autoria do “velho” fotografo albicastrense José Pedro Barata, tiradas alguns dias após o revolução, numa manifestação realizada frente à Câmara Municipal de Castelo Branco.
Fui ver esta exposição e desde já quero aqui deixar o meu bem-haja ao “Mestre Barata” pelos bons momentos que tive ao ver as suas fotografias.
Não estou em qualquer fotografia, uma vez que estava em Angola a cumprir o serviço militar, para onde fui em Setembro de 73 e de onde vim em Março de 1975, no entanto foi muito bom poder ver 32 anos depois, estas belas imagens.
As imagens captadas pelo Mestre Barata em 1974, fazem hoje parte da nossa história local e atrever-me-ia a dizer que não haverá muitas fotografias sobre estes acontecimentos espalhadas pela cidade. Deste modo faço já um apelo á Junta de Freguesia para adquirir os direitos destas fotografias, impedindo deste modo que após a morte do seu autor (o que espero que seja daqui a muitos anos) eles possam evaporar-se.
Aproveitando esta oportunidade gostaria de opinar sobre a mudança de nome da Casa do Arco do Bispo para Galeria Clemente Moura, a polémica está instalada e deixem-me dizer que desnecessariamente. Se a ideia era homenagear alguém pelo seu trabalho em benefício da comunidade, esta controvérsia é desprestigiante para o homenageado.
Sempre aqui afirmei que às instituições, ruas ou praças da nossa cidade deverão ser dados nomes, de albicastrenses que pelo seu trabalho e dedicação em prole da comunidade assim o merecem.
Penso no entanto que a medida tomada não foi a mais acertada, seria preferível manter o nome de Casa do Bispo tendo em conta o seu passado histórico e dar á Galeria o nome de Clemente Moura.
Não conheço suficientemente bem Clemente Moura, nem o seu trabalho enquanto presidente da Junta de Freguesia, para poder ajuizar da justiça da medida tomada, mas quero crer que a medida agora tomada o foi pelo seu trabalho e dedicação à nossa cidade… e não se trata de um prémio partidário por serviços prestados.
De futura a Junta de Freguesia devera procurar consensos nestas questões, em vez de impor decisões que não beneficiam ninguém, e deixam mal o homenageado?
O Albicastrense
Coitado do Mouro.Daqui a algumas décadas vai provocar sorrisos nos estudiosos da cidade. Que grande presente envenenado.
ResponderEliminarPois é Verissimo, trata-se nem mais nem menos de um presente político. Para te ser sincero acho que é uma falta de modéstia dar-se o nome de pessoas vivas a ruas, casas, galerias, museus, etc. Ainda mais quando essas mesmas pessoas não sobressaíram nesses campos, que é o caso. Não conheço o sr. Mouro, pode ser a pessoa mais boa deste mundo, mas eu se estivesse no lugar dele seria o primeiro a acabar com estapalhaçada. sabes, quando as pessoas têm falta de imaginação e lhes sobra tempo, têm que inventar. Quanto ao Zé Pires nunca esperei dele o protagonismo na defesa desta crisma tão absurda, ainda por cima comparar Tavares Proença a Clemente Mouro. T. P. fez o Museu com as suas colecções e com o seu dinheiro, pelo que acho justo que depois de ter morrido a Câmara tenha rebaptizado o Museu com o seu nome. Quanto a Clemente Mouro se está ligado à Casa do Arco do Bispo, não foi por ter lá gasto algum dinheiro seu, apenas geriu o dinheiro que é de todos. Depois culturalmente, quem é Clemente Mouro? o que fez pela cidade em tantos anos de mandato. resolveu algum problema do património albicastrense para que o seu nome conste de um edifício público? Por amor de Deus, tenham juízo, afinal estão a por em plano de igualdade Clemente Mouro a Tavares Proença, Amato Lusitano, Nuno Alvares, Faria de Vasconcelos. Que grande misturada.
ResponderEliminarHaja muita saúde e bom senso.
Descobri o seu blog hoje. Gostei do que li. Já está nos favoritos.
ResponderEliminarContinuação de bom trabalho.
Batista.
ResponderEliminarSe me permitires faço minhas muitas das tuas palavras, reforçando um ponto e discordando apenas numa pequena questão. No que diz respeito às comparações entre o antigo Paço Episcopal, (hoje Museu Francisco Tavares Proença), com a Casa do Arco do Bispo, (hoje Galeria Clemente Moura), nem quis falar no assunto, por entender que a justificação dada por esse senhor para reforçar a proposta da Junta de Freguesia era de tal maneira uma parvoíce completa, que o melhor era ignora-la por completo. Mas já que falaste aqui fica a minha resposta a tão brilhante justificação: Comparar estas duas situações, (sem qualquer menosprezo pelo trabalho do senhor Clemente Moura), é de uma burrice tão grande, que só deixa ficar mal quem diz tal patranha e compromete o homenageado, e por aqui me fico nesta questão.
Quanto ao homenagear pessoas em vida concordo plenamente… mas com critério e a pessoas que realmente o merecem.
É fácil homenagear alguém depois de morto, sabes porquê? Porque depois da pessoa morrer é costume dizer-se… o fulano era muito boa pessoa! Porem muitas vezes tratava-se de um grande sacana.
Em meu entender se queremos agradecer a alguém pelo trabalho prestado a sua comunidade deve-mos faze-lo em vida e não depois de morto.
Um abraço deste teu amigo.
Ao Nuno Farinha o meu bem-haja pelas suas palavras.
ResponderEliminarDe-nos as suas opiniões sempre que queira.
olá... belo blogge
ResponderEliminarolá
ResponderEliminarE quanto à comparação entre o tal Mouro ou Moura,o Museu do Tavares Proença e o antigo palácio espicopal ainda é mais absurdo se tivermos presente que o Prof. José Pires é docente num estabelecimento de ensino da cidade: a ESE. Será este o tipo de cultura local que trasmite aos alunos? Ou então, a atitude deve-se à dita cuja disciplina partidária qual fragmento estalista que o autor dessas desbocadas comparações deve ter vivido no passado.
ResponderEliminareu devo estar numa dessas fotos em frente da camara.Sera possivel meter aqui algumas fotos?
ResponderEliminarCaro anónimo.
ResponderEliminarAs fotografias são do fotografo Barata e só as poderá ver no local onde estão expostas.
Vá até la vale a pena...
Pois é o 25 de Abril só se for em fotografia...resta-nos as fotos !
ResponderEliminarO fotografo Barata merece uma estátua só é pena ser do Benfica...
ResponderEliminarpena que eu vivo na america, nao da para ir ver as fotos.O fotografo sr. Barata que eu ate conhecia pessoalmente devia fazer um site na net e mostrar ao mundo que que era um as na fotografia.O meu nome e Santos mas nao consigo assinar.
ResponderEliminarAO MOURO DEPOIS DA SUA OBRA GRANDIOSA
ResponderEliminar1.
Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo
Das tubas, clamor sem fim.
2.
Lá vamos, que o sonho é lindo!
Torres e torres erguendo.
Rasgões, clareiras, abrindo!
3.
Alva da Luz imortal,
Roxas névoas despedaça
Doira o céu de Portugal!
4.
Querer! Querer! E lá vamos!
Tronco em flor, estende os ramos
À Mocidade que passa.
5.
Cale-se a voz que, turbada,
De si mesma se espanta,
Cesse dos ventos a insânia,
Ante a clara madrugada,
Em nossas almas nascida.
E, por nós, oh! Lusitânia,
-- Corpo de Amor, terra santa --
Pátria! Serás celebrada,
E por nós serás erguida,
Erguida ao alto da Vida!
(Repete: 1 a 4)
6.
Querer é a nossa divisa.
Querer, palavra que vem
Das mais profundas raízes.
Deslumbra a sombra indecisa
Transcende as nuvens de além...
Querer, palavra da Graça
Grito das almas felizes
7.
Querer! Querer! E lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À Mocidade que passa.
O 25 DE ABRIL
ResponderEliminarCONTRA AS MOURICES.