sexta-feira, agosto 29, 2014

BAIRRO DO VALONGO


                    OS PASSEIOS 
                       DO
               MEU BAIRRO

As imagens aqui postadas valem mais que mil palavras, por isso, vou limitar-me a convidar o ilustre presidente da autarquia da terra albicastrense, para vir passear nos passeios do meu bairro.

Como para chegar à nascente é necessário remar contra a corrente, posso igualmente pedir a algum peixinho que navegue por este blog, (ou pelo meu Facebook local onde este “post” também vai navegar), para propagar a tragédia dos passeios do meu bairro, aos novos responsáveis da autarquia albicastrense.

Pode ser que assim os passeios (e não só), possam finalmente ter alguém que se preocupe com o desprezado bairro do Valongo.

Nos passeios do meu bairro,
ninguém passeia por eles,
são tristes, pavorosos e medonhos,
o desamparo tomou conta deles.

Os passeios do meu bairro,
parecem saídos de um western,
só falta ver John Wayne,
para parecer o faroeste.

Nos passeios do meu bairro,
o desamor mora neles,
os moradores não os namoram,
e a autarquia não quer saber deles.

Os passeios do meu bairro,
deitam lágrimas de tristeza,
por não terem quem lhes dê,
um pouquinho de beleza.

Nos passeios do meu bairro,
ninguém passeia por eles.
são tristes, pavorosos e medonhos,
o desamparo tomou conta deles.
A/Veríssimo-2014
  O Albicastrense

6 comentários:

  1. Anónimo15:56

    É um cenário triste. Mas antes de requalificar o Valongo, é preciso requalificar toda a zona histórica.

    Há muito trabalho a ser feito nesta cidade, infelizmente.

    ResponderEliminar
  2. Caro anónimo.
    No bairro do Valongo moram alguns milhares de pessoas. Será que elas terão que esperar até que toda a zona histórica esteja requalificada, para terem um bairro igual aos outros da cidade? Bom, se assim for, nessa altura já todos os atuais moradores estarão na quinta das tabuletas.
    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Anónimo03:09

    São situações diferentes, na zona histórica também vivem muitas pessoas e há potencial para viverem muitas mais. E a qualidade de vida no Valongo, apesar de tudo, é superior à da zona histórica, de um lado temos um bairro predominantemente de vivendas e do outro uma zona de casas devolutas na sua maioria.

    Mas nem é por aí, o principal motivo da minha afirmação deve-se ao facto da zona histórica dever ser uma área de todos os albicastrenses, e não apenas dos que lá vivem. É uma área que deveria servir toda a cidade, com esplanadas, espaços verdes, ruas cuidadas, comércio local e já para não falar do potencial turístico. Infelizmente nada disto acontece actualmente e até há áreas recém recuperadas que não são abertas ao público para não voltarem à estaca zero, o Domus Municipalis (antiga biblioteca) é recuperado constantemente e está sempre em mau estado, etc...

    Mas nada disto desculpa a situação do bairro do Valongo que merece também ser alertada e deveria, sem dúvida, ser intervencionada. Neste blog já houveram, e muito bem, posts sobre o estado lastimoso da zona histórica onde esta conversa assentaria bem melhor.

    ResponderEliminar
  4. Amigo anónimo.
    Faço das suas palavras sobre a zona histórica, as minhas palavras.
    Quanto a bairro do Valongo, vamos aguardar para ver se a atual vereação camarária, dá por aqui uma volta e resolve finalmente algumas das maletas que é necessário corrigir.
    Abraço e bem-haja pelos comentários

    ResponderEliminar
  5. Boa tarde,

    É de facto triste o estado a que isto chegou, (ou o estado a que este estado chegou, como diria o Salgueiro Maia).
    Creio que há sem dúvida trabalho a fazer e espero que com (pelo menos) o aproximar das eleições a autarquia faça algo para minimizar o que é ilustrado neste e noutro posts d'O Albicastrense.

    Cumprimentos.

    ResponderEliminar
  6. JOÃO
    Vamos aguardar para ver se esta chamada de antenção aos responsaveis da nossa autarquia, dá em alguma coisa.
    Um grande abraço

    ResponderEliminar

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - «CAPELA DE SÃO PEDRO»

MEMÓRIAS DO BLOGUE MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPO Esta capela estava situada nas proximidades do chafariz de S. Marcos, num local ocupado atualmen...