O AMOR E A MORTE... NOS ANTIGOS REGISTOS PAROQUIAIS ALBICASTRENSES.
Por Manuel da Silva Castelo Branco
Tanta
forma de amar e quanta de morrer!...Por Manuel da Silva Castelo Branco
(Continuação)
Neste último capítulo reunimos cerca de meia centena de registos paroquiais, abrangendo um período compreendido entre meados de Quinhentos e finais de Setecentos, a partir dos quais procuramos apontar algumas das mais diversas formas de morrer e de amar na urbe albicastrense.
Neste último capítulo reunimos cerca de meia centena de registos paroquiais, abrangendo um período compreendido entre meados de Quinhentos e finais de Setecentos, a partir dos quais procuramos apontar algumas das mais diversas formas de morrer e de amar na urbe albicastrense.
Como de
costume, alguns dos Assentos acham-se suficientemente explícitos pelo que não
necessitam do habitual comentário. Noutros, porém, terei a oportunidade de acrescentar
os elementos indispensáveis para justificar a sua inclusão neste capítulo. Entre
eles, o leitor encontrará:
- De um lado,
a Morte ceifando existências quer na guerra como na paz e pelas mais variadas
causas e circunstâncias: acidente, assassínio, suicídio, violência, loucura,
parto, doença, ódio e vingança, interesse, etc., etc.
- Pelo
outro, terei a oportunidade de abordar algumas interessantes manifestações de
Amor, extensíveis a todas as classes sociais. Porém, verificando quanto esta
matéria iria alargar o nosso trabalho, achamos melhor reservá-la para próxima
comunicação sobre o tema proposto. De qualquer modo e para já, não quero deixar
de prestar uma singela homenagem aos homens da Igreja, que ao longo dos séculos
e através dos registos paroquiais, deixaram um vivido testemunho das terras e
gentes das suas freguesias.
* Eng.
Civil. Professor e Investigador.
Notas
(1) - Embora mantendo na generalidade o seu especto formal, em todos os Assentos trasladados procuramos atualizar a ortografia e a pontuação.
(1) - Embora mantendo na generalidade o seu especto formal, em todos os Assentos trasladados procuramos atualizar a ortografia e a pontuação.
(2) - A
sua leitura por extenso é a seguinte: S1- igreja e freguesia de Santa Maria do
Castelo; 1M-livro 1 Misto (designam-se por livros Mistos os que contêm registos de baptismo, casamento e/ou óbito).
(3) -
Manuel Castelo Branco, “Notas e Documentos para a História dos Judeus e
Cristãos-Novos de Castelo Branco” (in revista “Estudos de Castelo Branco, nº
10,
1963) e “Assistência aos doentes na vila de Castelo Branco e seu termo, entre finais do séc. XV e começos do séc. XVII- (in Cadernos de Cultura da “Medicina na Beira Interior - Da Pré-História ao séc. XIX, nº2, 1990); José Lopes Dias, “Laços Familiares de Amato Lusitano e Filipe Montalto” (in separata da “Imprensa médica”, Lisboa, Ano XXV-Fevereiro de 1961).
1963) e “Assistência aos doentes na vila de Castelo Branco e seu termo, entre finais do séc. XV e começos do séc. XVII- (in Cadernos de Cultura da “Medicina na Beira Interior - Da Pré-História ao séc. XIX, nº2, 1990); José Lopes Dias, “Laços Familiares de Amato Lusitano e Filipe Montalto” (in separata da “Imprensa médica”, Lisboa, Ano XXV-Fevereiro de 1961).
(4) -
ANTT- “Chancelaria de D. João III”, liv. 49, fl. 253 v.
(5) - Dela
me consta ter havido os seguintes filhos: D. Brites Brandão e Antônio Brandão,
cristão-novo e físico em Santarém, que antes de 1575 esteve na Flandres e Bristol
(António Baião, “A Inquisição em Portugal e no Brasil. Subsídios
para a sua história”, in “Archivo Historico Portuguez”, vol. VII, Lisboa 1909,
p.230; Harry Friedenwald, in”Bulletin of the History of Medicine”, vol. 7, nº 2).
D. Brites Brandão viveu casada em Penamacor com Jorge Nunes, tendo vários
filhos entre os quais o Ldo. Francisco Brandão.
Este
cursou Medicina na Universidade de Salamanca desde 31.10.1609. De regresso a
Portugal foi examinado pelo físico-mor do reino, de acordo com o Regimento,
sendo-lhe passada carta de medicina a 12.7.1616 ANTT- ”Chanc. Filipe II",
liv. 31, fl. 230).
Exercitou
a sua profissão na terra natal (Penamacor) até Outubro de 1618, fugindo então
para a Flandres com receio da Inquisição e levando consigo a mulher e os
filhos. No processo deste tribunal contra sua irmã D. Isabel Nunes, presa a
2.2.1619, é descrito como pessoa de meia estatura e seco, barba e cabelo castanhos
e com cerca de 28 anos (ANTT- Procº nº 2737).
(6) - Eis
a forma pela qual vemos geralmente designado o nosso Poeta. No entanto, convém esclarecer
que o nome de Roiz é apenas a abreviatura de Rodrigues e resultante do seu
patronímico (com efeito, o pai chamava-se Rui ou Rodrigo). Quanto ao apelido Castelbranco,
e, embora designando a mesma família, aparece escrito de várias formas, a
saber: Castel Branco, Castelobranco, Castelo Branco.
(7) -Esta capela
achava-se também na igreja de Santa Maria do Castelo, junto ao altar.
(8) - Cada
uma das duas lajes tumulares, sitas no pavimento da capela-mor da igreja de
Sta. Maria do Castelo, tem cerca de 0,40 x 1,80 m. Na do lado do Evangelho
(fig.2.1), onde suponho estar sepultado o poeta João Roiz, vemos apenas um
escudo, cortado, com as armas dos Carrascos e Sequeiras.
Na do lado
da Espístola (fig. 2.2), encimada por um escudo “ao ballon”, com paquife, elmo
e timbre e as mesmas armas (tudo pouco perceptível), lemos em baixo o seguinte letreiro:
S (EPULTURA) DOS E/RDEIRO/S DE FI/ILIPE VAZ. Este
Filipe Vaz Carrasco (irmão de D. Catarina, mulher do nosso poeta) teve os foros
de escudeiro-fidalgo, cavaleiro da Guarda d’ EI-Rei e, finalmente, cavaleiro-fidalgo
da C. R. com 10 000 réis de tença anual (7.1.1550).
Viveu em
Castelo Branco, onde serviu de vereador, juiz pela ordenção e provedor da
Misericórdia, e casou na Cortiçada (Proença-a-Nova) com D. Maria Dias Manso, c.
g.
(9) -
“Lições de Literatura Portuguesa (Época Medieval)”, Coimbra Editores, 1973, 8ª ed.
fl. 418.
(10) - ”Tesouros
da Poesia Portuguesa”. Selecção, ilustrações de Lima de Freitas. Editorial
Verbo, 1983, p.27.
(11) e
(12) - ANTT-”Tombo, medição e demarcação de todas as fazendas, foros e dízimos
pertencentes à comenda de Sta. Maria do Castelo da notável Vila de Castelo Branco (1753)”, Códice 146.
(13) - A epidemia grassou também na Covilhã,
como podemos constatar através dos respectivos registos paroquiais, em finais
de 1599.”
(14) -
Manuel Castelo Branco, “ Assistência aos doentes na vila de Castelo Branco e
seu termo, entre finais do séc. XV e começos do séc. XVII” (In “ Medicina na
Beira Interior Da Pré-História ao séc. XIX”, Cadernos de Cultura, nº 2, 1990, p. 11).
(15) e
(16) - ANTT- “ Processo da Inquisição de Lisboa contra o Ldo. Francisco de
Lona”, Proc”. nº. 3747.
(17) -
ANTT-” Corpo Cronológico”, Parte 11, Maço 344, n” 38.
(18) - Jorge
Salter de Mendonça,” Nobiliário de Portugal” (in Biblioteca Municipal de
Santarém); Diogo Gomes de Figueiredo, “Nobiliário Genealógico”, Tomo IV, fl.
208 (BNI,-Divisão de Reservados, in Arquivo da Casa Tarouca); Diogo Rangel de
Macedo,” Nobiliário das famílias de Portugal”, Cód. 387, fl. 199 (BNL-”
Colecção Pombalina”).
(19) - Diogo Gomes de
Figueiredo, obr. cit., Cód. 240, fl. 155.
(20) -
Jorge Salter de Mendonça, tomo 5º ( tít. ”Cabrais”) e tomo 7º (tít. “Castelo
Branco”).
(21) - “
Livro de Registos” nº 303, fl. 649v, (in Arquivo da Câmara Municipal). O
Provedor e Corregedor da Comarca de Castelo Branco, presentes nesta cerimónia, eram os Drs. António Sã Lopes e Daniel José Inácio Lopes, respectivamente.
(22) - ANTT- “Chanc. D.
Maria I”, liv. 67, fl. 254 v.
(23) - ANTT- “Chanc. D.
João IV”, liv. 36, fl 375.
(24) –“BNL
(Divisão de Reservados)“ - Aditamento à notícia que neste livro escreveu o Rm.
Pe. Frei Baltazar dos Reis da fam ília
dos Siqueiras e Avilezes, de Aronches,
etc.... (1724)”(in“Arquivo da Casa Tarouca”), cód. 254, fl. 32 v).
(25)-”
Roteiro do Museu Regional de Francisco Tavares Proença Jor.”, Castelo Branco,
1980; Rdo. Dr. José Ribeiro Cardoso, “ Castelo Branco e o seu alfoz “, Castelo Branco,
1953, fl. 152. A inscrição, em latim, reza assim:
VISCERA, SUNT UNUM IMUS
VENTER SEXUS,
ET HEPAR: BINAE SUNT ANIMAE CAETERA
BINA QUOQUE ISTIS QUAM VITAM
BONA-DAT-VENTURA GEMELLIS:
ABDON, ET SENNEN RESTITUERE DEO;
AST HORIS SEPTEM LANGUENS IACET
UNA SUPERSTES; SIC SOCIAE SATAGENS,
DUM SEQUITUR
MORIENS 1716.
(26)-No “Tombo da
comenda de Santa Maria do Castelo”, executado em 1753, ainda se faz memória deste
sucesso ... (ANTT-Cód. 146, fl. 154).
(27) - A inscrição
latina é a seguinte:
D. IOANNA/MARIA IOSEPHA/DE MENESES,/COMITIS
DE SANTIAGO/DIGNISSIMA FILIA,/D. BLASII
BALTHASAR DA SYLVEIRA/ HUIUS PROV. ARM. PRAEF.
MAXJ CHARISSIMACONIUX,/EGREGIIS QUIDEM
DOTIBUS/ ILLUSTRI FOEMINA DIGNIS/ ORNATISSIMA,/
SED PIETATE,/ ALUSQUE VIRTUTIBUS/ MATRONAE
CHRISTIANAE/ DIGNIORI ORNAMENTO/
PRAECLARIOR,/ PUERPERIO EXANGUIS/ OBIIT DIE
XXI. NOVEMBR. MDCCXXVI./ ET UNA CUM DOLORIS
FILIO/ H.S.E.
DE SANTIAGO/DIGNISSIMA FILIA,/D. BLASII
BALTHASAR DA SYLVEIRA/ HUIUS PROV. ARM. PRAEF.
MAXJ CHARISSIMACONIUX,/EGREGIIS QUIDEM
DOTIBUS/ ILLUSTRI FOEMINA DIGNIS/ ORNATISSIMA,/
SED PIETATE,/ ALUSQUE VIRTUTIBUS/ MATRONAE
CHRISTIANAE/ DIGNIORI ORNAMENTO/
PRAECLARIOR,/ PUERPERIO EXANGUIS/ OBIIT DIE
XXI. NOVEMBR. MDCCXXVI./ ET UNA CUM DOLORIS
FILIO/ H.S.E.
(28) -
Manuel Castelo Branco, “Heráldica dos Bispos de Castelo Branco” (in “
Comemorações do Bicentenário 1771-1971).
(29) -
Este acontecimento mereceu a curiosidade jornalística. Assim, no “Diário de
Notícias”, de 26.10.1943, saiu sobre o caso a seguinte informação, remetida a
25 pelo seu correspondente de Castelo Branco:-”Na Sé Catedral desta cidade,
procedeu-se à trasladação dos restos mortais do 2º Bispo da extinta diocese de
Castelo Branco, D. Vicente Ferrer da Rocha, a quem se deve a edificação da Capela
do Santíssimo e da Grande Sacristia da mesma Sé. A trasladação fez-se com procissão
da sepultura do adro, onde se encontrava o Prelado há cerca de duzentos anos,
para a Capela do Santíssimo”.
(30) -Luís
Pinto Garcia, “ Uma lápide sepulcral biface funerária de um soldado britânico”,
Castelo Branco,1975.
(31) - ANTT- “Chanc. D.
João VI”, liv. 40, fl. 95v.
(32) - ANTT-”Chanc. D.
Maria II”, liv. 36, 11262.
(33) -
Francisco Morais e José Lopes Dias, “Estudantes da Universidade de Coimbra,
naturais de Castelo Branco”, V. Nova de Famalicão, 1955, p. 273.
(34)-Arquivo
da PSP de Castelo Branco- “Testamentos”, Maço 399, fl. 88v.
(35)-António
Roxo, “Monografia de Castelo Branco”, Elvas, 1891,fl.30, J.M. dos Santos
Simões, “Azelujeria em Portugal no séc. XVIII”, Lisboa, 1979.
(36)-Câmara
Eclesiástica de Castelo Branco, “Testamentos”, Maço 2265 (in BNL- Divisão de
Reservados).
(37) - No
entanto, vamos trasladar uma breve memória pouco conhecida com a “Relação das
atrocidades, procedimentos e insultos cometidos perpetrados pelos malvados franceses na invasão da cidade de Castelo Branco, em finais de 1810.
-
“Na noite de 24.12.1810, se veio ao conhecimento que os bárbaros franceses se descobriram desta cidade, pois as Portas
e Vigias não o anunciaram, na suposição de que eles não viessem nessa noite
muito escura e coberta de uma densa névoa. E, na incerteza de eles virem a invadir esta cidade, houve descuido em se
tomarem a tempo as precauções necessárias para segurança e retiro dos
indivíduos que se achavam na terra. Porém, na
mesma noite, seriam onze horas menos um quarto, veio pelo caminho da Quelha da
Granja até à igreja do Espirito Santo, sem que fosse sentido, um esquadrão de
cavalaria e aí deixaram uma guarnição; e o mais entrou pela Porta da Rua de
Santa Maria e marchou até à Praça, dividindo-se em escoltas pelas ruas e pondo
sentinelas às Portas da cidade. Outros dirigiram-se às duas igrejas matrizes afim
de pilharem os fregueses na função, por ser noite de Natal.
Neste
barulho, publicavam em vozes portuguesas e espanholas que não fugissem porque eram
ingleses e espanhóis. No dia 25, pelas dez horas da manhã, entrou a infantaria
e tanto esta como a cavalaria, na mesma noite em que entrou, quebraram e arrombaram
todas as portas das casas, que estavam fechadas, roubaram sem se saciarem pão,
vinho, carnes, roupas e gados” ... (in “Tombo das capelas da igreja de S.
Miguel, matriz de Castelo Branco”, publicado pelo Dr. José Lopes Dias, sob o
título de “Velhos Documentos”, no semanário “Reconquista”, em 27.4.1958.
(38) - ANTT- “Portarias
do Reino”, liv.3, fl. 160 v..
(39) - ANTT-
“Chancelaria da Ordem de Cristo”, liv. 18, fl. 22v.
(40)- Afonso da Gama
Palha„ “Relação dos sucessosda Guerra da Liga”, Elvas, 1906
(41) - O
título de marquês de Matallana foi concedido em 25.1.1745 a D.Rodrigo Torres y
Morales, cavaleiro de S. João de Jerusalém, bem como o viscondado de Barreras
pelo Real Despacho de 31 de Agosto do mesmo anu (Julio de Atienza, “Diccionario
Nobiliario Español”, Madrid, 1948, p. 1531).
(42) -
Manuel Castelo Branco, “Assistência aos doentes em Castelo Branco e seu termo,
entre começos dos sécs. XVII e XIX- II Parte” (em prep.).
(43) - Obr. cit. nota
37, em 2.3.1958; transcrita, igualmente, na obr. cit. nota 33, p. 207.
(44) - ANTT- “Chanc. D.
Afonso VI”, liv. 43, fl. 358; obr. cit. nota 42.
(45) -ANTT-” Processo da
inquisição de Lisboa contra Lázaro Rodrigues Pinheiro”, Proc. n’ 8155.
(46) -
Ibid., Processos n’s 6521 e 1073 (Maço 96), respectivamente.
(47) -
Efectivamente, por carta de 27.2.1797 foi-lhe passado o seguinte brasão: escudo
partido em pala, tendo na 1ª as armas dos Pessoas e, na 2ª, as dos Amorins; timbre de Pessoas e, por diferença, uma brica de prata com um J de negro
(ANTT-”Proc” de Justificação de nobreza”, Maço 21-N” 48) Estas armas acham-s actualmente,
na fachada da Rua do Pina, nº 8, onde presumivelmente viveu, como consta dos
trabalhos que tenho em preparação “Laços ancestrais de Fernando Pessoa à Beira Baixa” e “Tombo Heráldico da Beira Baixa.
(48) - ANTT- “Auto forense
que subiu ao Conselho Geral do Santo Ofício”, Maço 13- Doc. n’ 82.
(49) - Obr. cit. nota
28.
(50) - ANTT- “Chanc. D.
Maria I”, liv. 71, fl. 376.
(51) - ”Memorial cronológico
e descritivo da cidade de Castelo Branco”, Lisboa, 1853, 11.101.
(52) - “Livro de Registos”,
nº 52,11.81 (in Arqui. Da Câmara Municipal).
(53) -
Entre outros, registamos sumariamente os seguintes diplomas relativos à sua
carreira: - Mercê de Moço-Fidaldo da C. R, com 900 réis de moradia 5.12.1630); -Patente
de capitão de infantaria, para servir com seu pai em Campo Maior (Lisboa,
2.2.1641); -Patente de capitão de cavalaria na província do Alentejo (Montemor-o-Novo, 20.11.164.5)
- Carta
de quitação ao conde de Vimioso, D. Miguel de Portugal, por o ter armado cavaleiro
da Ordem de Cristo na igreja de Nª Sª. Da Conceição, em Lisboa, sendo seu
padrinho D. Diogo de Almeida (8.3.1657); - Carta de Governador de Cavalaria da
Corte e Comarcas do Ribatejo, com o título de Tenente- -General de Cavalaria da
Beira (Lisboa, 14.8.1659).
(54) -
“Livro de Registos”, nº 297, fl 147 (in Arq. da Câmara Municipal).
(55) - ”Nobiliário
de Frei Flamínio de Sousa” (cópia da Biblioteca do Visconde de Sanches de
Baena} Códice 9897, fl. 599 (in BNL- Divisão de Reservados.
(56) - Do
seu casamento, Gaspar Mouzinho Magro teve dois filhos, Luís e António, mas
morreram novos e s. g.
(57) -
Gaspar Mousinho anexou esta capela às duas instituídas por seus irmãos, Jorge e
D. Emerenciana Mouzinho, que haviam deixado do mesmo modo todos os bens à
Confraria de Nossa Senhora do Rosário.
(58) -ANTT-”Desembargo
do Paço-Beira”, Maço 311 - Proc”. nº 23851. Gaspar Mouzinho Magro nomeia por herdeira
e testamenteira a mulher, D. Catarina Vilela Leitão, a quem deixa o usufruto dos seus bens,” ficando viúva ou casando com um
homem seu igual na qualidade”. Porém, “esquecendo-se ela de quem é e de que foi minha mulher e casar com um homem que tenha parte da nação, cristão-novo
por muito pouco que seja, a hei logo por desherdada e não quero que goze nem possua
cousa alguma minha um só instante”, passando então tudo a ser administrado
pelos mordomos de Nª Sª do Rosário. Aqui se manifesta uma vez mais o espirito intolerante
deste ilustre benemérito, mas D. Catarina conservou-se viúva até à data do seu
falecimento, em 21.9.1688.
(59) - “Castelo Branco e
o seu alfoz”, Castelo Branco, 1953, fl. 111.
(60) -
“Castelo Branco na História e na Arte”, Porto, 1958, n. 63 e seguintes; Rdo.
Pe. Anacleto Martins, “Castelo Branco- Traços da sua história. A Confraria de Nª
Sª. do Rosário.- Os dotes das orfãs” (in semanário “Reconquista”, de 4.2.1977).
(61) e (62) - ANTT -
“Chanc. Ordem de Cristo”, liv. 15, fl. 284v.
(63) - ANTT- “ Chanc.
Filipe III”, liv. 22, fl. 13v.
(64) - ANTT- “Chanc.
Filipe II”, liv. 9, 11. 98.
(65) -
ANTT- “Chanc. D. João V”, liv. 80, fl. 164. Aqui se acha registada a carta
concedendo a António Feio da Maia e Almeida a propriedade do ofício de escrivão
do judicial da vila de Abrantes (6.6.1731)
(66) -
Estas casas eram o solar da família, onde actualmente se acha instalada a
Câmara Municipal de Castelo Branco.
(67) - ”Livros
de Notas dos Tableliães”, vol. 10,11. 27 (in “Arquivo Notarial de Castelo
Branco”).
(68) -
Manuel Castelo Branco, “Documentos quinhentistas do Arq. da Misericórdia de
Castelo Branco” (em prep.).
(69) - ANTT- “Corpo Cronológico”,
Parte 1, Maço 70, Doc. 61.
(70) - Ibid., Parte 1, Maço 78, Doc. 15.
(70) - Ibid., Parte 1, Maço 78, Doc. 15.
O Albicastrense
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