Num
ano tão difícil para todos nós, este albicastrense não vai passar ao lado das
celebrações do 25 de Abril, quer coletivamente (se as houver), quer
individualmente.
Ficar
silenciosamente neste dia, não seria fazer uma pequena homenagem (como muito defendem nas redes sociais, e
não só), a quem morreu vítima da covid19, mas antes, uma perversidade a
muitas das pessoas que morreram com a covid19.
Gente
que talvez tenha participado no derrube da ditadura, gente que em 1974 saiu à rua para celebrar a liberdade, gente que anualmente celebrava esta data, gente
que independentemente de já não estarem entre nós, irão gritar (se acreditarmos
que a nossa existência espiritual, vai para além desta vida), VINTE E CINCO DE ABRIL, SEMPRE!
Poderei
estar enganado, poderei até estar a ser utópico, mas… para quem viveu o 25 de
Abril de 1974 como eu, não celebrar de forma serena e responsável o 25 de
abril, seria atraiçoar todos aqueles (vivos ou mortos), que tanto se regozijaram
e contribuíram para que a revolução do 25 de Abril, fosse uma realidade.
O ALBICASTRENSE
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