BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
segunda-feira, março 29, 2021
SINAIS DE TRANSITO DERRUBADOS DO BAIRRO DO VALONGO
sexta-feira, março 26, 2021
APONTAMENTOS HISTÓRICOS SOBRE CASTELO BRANCO
Casou com Catarina Vilela Leitão, deste casamento não houve filhos. Talvez por isso e também por ser homem possuidor de avultados bens, institui "uma capela na igreja Santa Maria cuja administração confiou, por disposição testamentaria, à confraria de Nossa Senhora do Rosário, para que, com o seu rendimento, se distribuíssem dotes às raparigas pobres, casadoiras, de boa vida e costumes".
Gaspar Mousinho Magro faleceu em Castelo Branco a 29 de Março de 1685. Está sepultado no convento de Santo António.
quarta-feira, março 24, 2021
UMA GRANDE MULHER.
NOVA COLABORADORAEnceta hoje na Gazeta
de Espinho, a Ex.ma Sr. D. Maria Emília De Oliveira Pinto Louraça, inteligente
e digna diretora do nosso colega a “Aurora”, de Castelo Branco, devido à sua
pena a qual é um cinzel pois não escreve, esculpe, uma brilhante colaboradora,
que adiante publicamos. Chamando a atenção dos nossos leitores para a
poesia e o artigo em prosa intitulado o "Dever". Agradecemos à Sr. D. Emília
Louraça, a sua deferência à honra que nos acaba de dar.Hoje dou a conhecer o
belo poema.
Brevemente publicarei o artigo que tem por título: “ O Dever”.
segunda-feira, março 22, 2021
ELOGIO FÚNEBRE A FRANCISCO TAVARES PROENÇA JUNIORES.
sábado, março 20, 2021
HOMENAGEM A FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR.
UMA JUSTA E MERECIDA HOMENAGEM
Resolveram os responsáveis políticos da terra albicastrense no dia em a Cidade de Castelo Branco celebra o seu 250º aniversário, homenagear Francisco Tavares Proença Júnior.Em 1907 publicou em O Archeologo Português um estudo sobre “inscrições Romanas de Castelo Branco” e prepara um trabalho para o congresso de Autun, com o título de “Essai d`un inventaire des enceintes portugaises (résume)“, nesse mesmo ano abandona definitivamente Coimbra.
Em 26 de Março enviou 1909 enviou à Câmara Municipal de Castelo Branco uma proposta para a criação de um Museu, a 8 de Abril a Câmara aceitou formalmente a proposta cedendo para o efeito a capela do Convento de Santo António. Em Junho de 1909 publicou “Anta da Urgueira (Beira Baixa)” e prepara ansiosamente a inauguração do Museu Arqueológico de Castelo Branco.
Em Janeiro de 1910, desloca-se a Lisboa onde se encontra com Leite de Vasconcelos, com quem conversa sobre a inauguração do Museu por ele financiado, recebendo por doação as peças da sua coleção privada, ficando também a seu cargo a direção a e conservação do espolio.A 17 de Abril abriu ao público o Museu de Castelo Branco que teve na sua primeira direção Francisco Tavares Proença Júnior, o conservador Dr. Manuel Pires Bento e o Conservador Ajudante, Sr. Manuel dos Santos. Nesse mesmo ano fez o lançamento do nº 1 da sua revista a que chamou “ Materiais para o estudo das antiguidades portuguesas”
Ainda nesse ano, o pai envolve-se na luta politica pelos ideais Monárquicos, e foi o chefe do Partido progressista no distrito de Castelo Branco, e a 5 de Outubro dá-se a implantação da Republica em Portugal.
Um mês depois, volta a Davos com novos sintomas da doença, em Abril de 1913 escreveu ao Presidente da Republica Francesa, Raymond Poincaré, a dar-lhe conhecimento de um projeto com inovações para um navio de guerra. Em Maio, não suportando mais o ambiente de Davos, mudou-se para Lousanne e a 8 de Junho remeteu para a Chancelaria Particular do Imperador da Rússia uma carta dando-lhe conhecimento do projeto, anteriormente apresentado ao Presidente Francês.
No dia 12 de Outubro a comissão executiva da Câmara Municipal de Castelo Branco, aprovou por unanimidade a alteração do nome do museu, para Museu Municipal Tavares Proença Júnior. A 14 de Outubro realizou-se o seu funeral em Castelo Branco
quinta-feira, março 18, 2021
250 ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE CASTELO BRANCO
No próximo dia 20, a cidade de
Castelo Branco comemorá o seu 250 aniversário. Confesso que tal me passa um
pouco lado, pois a terra albicastrense não se mede pelo tempo que tem como
cidade, mas antes, pela totalidade da sua existência que segundo alguns
historiadores, remota ao século XIII.
Segundo sei, foi
colocada na Praça D. José, um busto de Francisco Tavares Proença Júnior, busto
que vai ser descoberto em cerimónia pública.
Vai também ter honras
de inauguração, uma pintura feita na casa que encosta à muralha na rua das
Olarias.
Em relação ao busto
nada tenho a dizer, pois o fundador do nosso museu é mais que merecedor desta
homenagem. Apenas um senão: homenageia-se o fundador do nosso museu, e deixa-se
que o museu que tem o seu nome esteja ao Deus dará!!!!.....
Quanto à pintura,
confesso que quando vi imagens dela na Internet fiquei preocupado, pois a obra
parecia-me um pouco estranha.
Fui hoje ao local e conversei com o autor da obra. O autor, natural dos Açores, tem obras feitas em 35
países, segundo ele, a obra é uma homenagem ao Bordado de Castelo Branco.
Confesso que depois de
olhar bem para obra e de ter conversado com o seu autor, me subornei à beleza da obra.
O ALBICASTRENSE
quarta-feira, março 17, 2021
FEIRAS E MERCADOS DA TERRA ALBICASTRENSE
A TERRA ALBICASTRENSE NO PASSADO
A Feira mais antiga da memória
da cidade é identificada em 1390. Por esta época, o movimento mercantil
desenvolvia-se e tinha o seu assente no interior e cercanias do castelo
ressaltando a Rua do Mercado, topónimo ainda hoje existente. Mais tarde,
descendo pela Rua Nova, permanece durante séculos no Largo da tradicional Praça
Velha.
O desvio da vida ativa, para
fora das muralhas, os locais de vendas comerciais, andaram em redor da Igreja
da Sé até, que aos poucos e poucos, passando pelo atual Largo de Rei D. José,
foram parar ao largo da Devesa onde se mantiveram, muito além dos anos 50.
Com o crescimento da atividade
comercial na cidade, intimamente relacionada com a situação geográfica de
transição Norte/Sul, Leste/Oeste, juntamente com o movimento de muitas outras
atividades de produção, únicas na região nasceu em 1420, por mandado de D. João
I, uma feira com a duração de 15 dias, da segunda metade de abril até ao
primeiro dia do mês de maio.
Duzentos anos depois – 1641,
uma outra feira é criada no dia de S. João. Com o decorrer das necessidades
prementes das trocas comerciais nasceram, no período de 1641 a 1760, mais
quatro feiras, que se realizavam nas seguintes datas e meses: 12 de maio, 25 de
abril, 2 de agosto e 4 de outubro.
Este clima de profusão de
feiras teve retrocessos, com a extinção de algumas. Em 1762, realizavam-se em
Castelo Branco um mercado, no primeiro domingo de cada mês, variando o dia da
semana com o decorrer dos anos.
Em 1848, nova feira aparece de
1 a 4 de janeiro. Nem sempre foi pacífica e a
existência do local das feiras e mercados.
Conhecem-se alguns distúrbios,
intimamente ligados ou à cobrança exagerada de impostos ou à competição, por
vezes selvagem, de um mercado livre em demasia.
Existe documentação municipal
e outra, que informa de algumas intervenções das forças da ordem. A tolerância
das necessidades da subsistência da comunidade albicastrense, nem sempre foi
tomada na devida consideração pela instituição municipal.
Nos dias de hoje os mercados
realizam-se à segunda-feira, depois de muitas lutas e alterações e as feiras,
têm as seguintes datas: 6 de Janeiro, 30 de Agosto, 4 de Outubro e 18 de
Dezembro.
Hoje, as feiras perderam muito
ou quase tudo da sua dinâmica inicial.
As facilidades do incremento
comercial ditaram, à sua quase totalidade, a sentença de morte. As que hoje ainda existem, vão
passando, por meros movimentos turísticos desta ou daquela região, completamente
afastadas das necessidades, onde tiveram origem.
Da memória das feiras e
mercados na cidade de Castelo Branco restam o Largo da Devesa, o Velho Mercado
Municipal, que o tufão acelerou o desaparecimento e o famoso vendedor de
melancias da Devesa, durante mais de 50 anos, o Tio Carriço. Esta figura, muito
popular na cidade, tinha uma maneira singular de escolher as boas melancias,
pela ponta de uma vara e enorme orgulho, em vender com mais de 20 quilos. Hoje,
com a aceleração da industria agrícola e a uniformidade quê se quer dar ás melancias, todas do mesmo tamanho e parecidas como os ovos de avestruz, o Ti
Carriço diria: "estas não valem uma parrachica".Recolha de dados históricos: "Castelo Branco Antigo" da autoria de Ernesto Pinto Lobo.O ALBICASTRENSE
O desvio da vida ativa, para fora das muralhas, os locais de vendas comerciais, andaram em redor da Igreja da Sé até, que aos poucos e poucos, passando pelo atual Largo de Rei D. José, foram parar ao largo da Devesa onde se mantiveram, muito além dos anos 50.
Com o crescimento da atividade comercial na cidade, intimamente relacionada com a situação geográfica de transição Norte/Sul, Leste/Oeste, juntamente com o movimento de muitas outras atividades de produção, únicas na região nasceu em 1420, por mandado de D. João I, uma feira com a duração de 15 dias, da segunda metade de abril até ao primeiro dia do mês de maio.
Duzentos anos depois – 1641, uma outra feira é criada no dia de S. João. Com o decorrer das necessidades prementes das trocas comerciais nasceram, no período de 1641 a 1760, mais quatro feiras, que se realizavam nas seguintes datas e meses: 12 de maio, 25 de abril, 2 de agosto e 4 de outubro.
Este clima de profusão de feiras teve retrocessos, com a extinção de algumas. Em 1762, realizavam-se em Castelo Branco um mercado, no primeiro domingo de cada mês, variando o dia da semana com o decorrer dos anos.
Em 1848, nova feira aparece de 1 a 4 de janeiro. Nem sempre foi pacífica e a existência do local das feiras e mercados.
Conhecem-se alguns distúrbios, intimamente ligados ou à cobrança exagerada de impostos ou à competição, por vezes selvagem, de um mercado livre em demasia.
Existe documentação municipal e outra, que informa de algumas intervenções das forças da ordem. A tolerância das necessidades da subsistência da comunidade albicastrense, nem sempre foi tomada na devida consideração pela instituição municipal.
Nos dias de hoje os mercados realizam-se à segunda-feira, depois de muitas lutas e alterações e as feiras, têm as seguintes datas: 6 de Janeiro, 30 de Agosto, 4 de Outubro e 18 de Dezembro.
Hoje, as feiras perderam muito ou quase tudo da sua dinâmica inicial.
As facilidades do incremento comercial ditaram, à sua quase totalidade, a sentença de morte.
Da memória das feiras e mercados na cidade de Castelo Branco restam o Largo da Devesa, o Velho Mercado Municipal, que o tufão acelerou o desaparecimento e o famoso vendedor de melancias da Devesa, durante mais de 50 anos, o Tio Carriço. Esta figura, muito popular na cidade, tinha uma maneira singular de escolher as boas melancias, pela ponta de uma vara e enorme orgulho, em vender com mais de 20 quilos.
domingo, março 14, 2021
APONTAMENTOS HISTÓRICOS SOBRE CASTELO BRANCO
118
DEZOITO ANOS DEPOIS !!..
😏 😏 😏 😏 No 15 de Março de 1903, apareceu
pela primeira vez, um automóvel em Castelo Branco.Os festejados automobilistas
lamentavam-se pelo estado degradado em que se encontravam as estradas,
especialmente entre Penela e Figueiró do Vinho. Depois de almoçarem, em Castelo
Branco, seguiram para Grândola via Elvas e Évora. Era o maior percurso que jamais
se tinha feito, em automóvel no nosso país.
PS. Não havendo informação sobre o carro, será que podia ser um modelo como este, que é do referido ano?
Recolha de
dados, Jornal “Reconquista”.O
ALBICASTRENSE
sexta-feira, março 12, 2021
APONTAMENTOS HISTÓRICOS SOBRE CASTELO BRANCO
ARTUR DE SAMPAYO TORRES DA SILVA FEVEREIRO
Castelo Branco, 17.03.1851- Lisboa, 02.04.1913
(170 ANOS DEPOIS)
No dia 12 de Março de 1851, nasceu em Castelo Branco, Artur Torres da Silva Fevereiro, que se formou bacharel, em direito. Iniciou a sua carreira forense, como Delegado do Ministério Publico.
Posteriormente foi nomeada Secretario e depois Diretor Geral da Secretaria do Reino, onde de distingui como zeloso funcionário. Foi vogal do Supremo Tribunal Administrativo.
Deixou um acervo de leis, decretos e informação, concatenados sob a designação de Anuário da Direção Geral. Tinha Carta do Conselho, a Grão Cruz da Ordem de Cristo, os Colares se São Maurício e de São Lázaro, de Itália, entre outras condecorações. O Albicastrense
quinta-feira, março 11, 2021
TRISTEZAS NA NOSSA ZONA HISTÓRICA
ESTUPIDEZES DE GENTE BURRA
O expositor que pode ser visto nesta publicação, está situado ao lado da Igreja de Santa Maria do Castelo. Expositor, que deveria ter um mapa sinalizando os locais de relevo a visitar na terra albicastrense. Infelizmente uns anormais resolveram vandaliza-lo roubando os mapas que nele estavam expostos.
segunda-feira, março 08, 2021
UM HOMEM DE GRANDE VALOR.
domingo, março 07, 2021
ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE
😏 😖 😊- Haverá
combate mais interessante que reedificar um local que o tempo e o desleixo de
alguns, deixaram desfalecer? Lutar
pela recuperação da nossa zona histórica, é dizer a quem nos últimos 50 anos
dirigiu a terra albicastrense, que os albicastrenses de hoje, se recusam a ser
coveiros de um local onde residem séculos e séculos da história da terra
albicastrense.
Esgrimar
pela sua recuperação, é dizermos a nós próprios, que os nossos antepassados
podem repousar sossegados, pois nós seremos guardiões das suas memórias. Não
deixar morrer de vez a nossa zona histórica, é nosso dever e dever dos nossos
filhos, se entretanto nos juntarmos a quem já partiu. Ficar a assistir à derrocada final, é dizer que tudo isso nos passa ao lado e que não queremos saber do que lá se passa. O ALBICASTRENSE

sexta-feira, março 05, 2021
APONTAMENTOS HISTÓRICOS SOBRE CASTELO BRANCO
No dia 4 de Março de
1910, o Conde de Penha Garcia, em carta dirigida a Francisco Tavares Proença
Júnior, informava-o que estava a ser estudado o realojamento do Liceu Nacional
de Castelo Branco e que, na sua opinião, achava que o melhor seria construir-se
um edifício de raiz.Porém, a solução
encontrada foi transferir o Liceu, do edifício do Largo da Sé (que depois foi a central dos Correios),
para o antigo Paço Episcopal, o que teve lugar no mês de Outubro de 1911, uma
vez que em 20 de Abril de 1911, foram nacionalizados todos os bens que
pertenciam á Igreja. Só em 2 de Março de
1946 é que o Liceu, depois chamado de Nuno Alvares, é instalado em edifício
próprio, onde hoje ainda se encontra, com a designação de Escola Secundaria
Nuno Alvares, de Castelo Branco.Recolha de dados;
“Jornal Reconquista”.O ALBICASTRENSE
JORNAL "A BEIRA BAIXA" 1937 / 1976
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE 1º EDICAO: 12 DE ABRIL DE 1937 DIRECTOR E EDITOR: ANTÓNIO RODRIGUES CARDOSO ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIO:...
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EU SÓ QUERIA ENTENDER.... Volto a um assunto que já aqui abordei várias vezes, estou a fazê-lo novamente porque ao passar hoje pe...
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" PATRIMÓNIO DA TERRA ALBICASTRENSE " O texto sobre o bordado de Castelo Branco que vão ler a seguir é, da autoria de...
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PROFESSOR DR. FARIA DE VASCONCELOS (1880-1939) O seu nome foi dado a uma das escolas da nossa cidade, porém, não tenho duvidas que este ...