MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE.
(CASTELO BRANCO, EM TEMPOS DO REI D. JOÃO II)
O rol dos capitães da milícia tem o mérito de nos
enunciar os arruamentos da antiga vila de Castelo Branco, no começo de segundo
quartel do séc. XVI. Advinha-se o coração do burgo na Praça Velha, de que irradiavam, as ruas de Santa Maria, dos Ferreiros, dos Peleteiros, do
Cavaleiro e a Rua Nova. No gaveto ou vizinhança da Praça, com a rua do
Cavaleiro, ficava a estalagem. Para leste, havia as ruas dos Oleiros, D’ Ega e do Pé do Muro e, para oeste, a Rua de João Afonso, até à porta de S. Tiago, e a
do Arressario até à Rua Pequena. Fora deste conjunto, ficavam a Rua do Mercado e o Arrabalde, sem esquecer o
Convento de Franciscanos, que em 1526 passara à Ordem de Santo Agostinho ou da
Graça e em que atualmente se encontra a Santa Casa da Misericórdia. Estas notas constam na obra do célebre genealogista
albicastrense, Miguel Achioly da Fonseca, hoje em poder do seu descendente, Sr.
Domingos Acciaióli de Sá Nogueira.---------------------------------------------------Nota: Um
dos motivos que me levou a postar esta publicação, foi o querer relembrar aqui antigos
nomes de ruas da nossa Zona Histórica.Rua do Pé do Muro, Rua João
Afonso, Rua Pequena, Rua da Estalagem, Rua do Cavaleiro e não como erradamente
consta na placa toponímica, Rua dos Cavaleiros. Gostaria ainda de recordar,
que existem ruas cujos nomes se mantêm há mais de 500 anos. Quinhentos anos de história,
quinhentos anos por onde passaram muitos antepassados meus e de muitos outros
albicastrenses. Recolha de dados: Revista “Estudo de Castelo Branco de 1961”.Da autoria de, Manuel Rosado de Camões de VasconcelosO
ALBICASTRENSE
Gostaria ainda de recordar,
que existem ruas cujos nomes se mantêm há mais de 500 anos. Quinhentos anos de história,
quinhentos anos por onde passaram muitos antepassados meus e de muitos outros
albicastrenses.
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