sábado, dezembro 18, 2021

RECORDAR UM PINTOR.

 BARATA MOURA

"DEZ ANOS APÓS A SUA MORTE"
(9 de Janeiro de 1911 - 18 de Dezembro 2011)

Nascido na aldeia histórica de Castelo Novo, concelho do Fundão, no dia 9 de Janeiro de 1911, completou este ano… 100 anos de vida.
A sua aprendizagem artística foi feita em Lisboa na Escola de Artes Aplicadas e na Escola António Arroio – para onde migrou aos 17 anos. No entanto, fortemente arraigado à sua terra natal, a passagem dos anos e os ares da cidade não desvaneceram os laços de profundo afecto que ligavam o Artista aos víveres modestos das gentes da região onda nascera, não porque aí possuísse bens materiais, mas porque desta recebeu marcada influência vivencial, espiritual, moral e mesmo intelectual, do berço até hoje. Com vasta obra artística, pintou mais de cinco mil telas, entre elas, muitas das paisagens físicas e humanas da beira interior.

Recentemente levantei a hipótese dos responsáveis pelo Museu, Francisco Tavares Proença Júnior (autarquia Albicastrense), criarem um espaço no museu com o nome do pintor, lugar onde estariam expostas algumas das obras do mestre Barata Moura. Infelizmente a resposta foi negativa, o argumentando utilizado para a recusa foi de que: "o espaço proposto  não podia ser utilizada para esse fim"! 
Dez anos depois da sua morte, os responsáveis pelo nosso museu dão-se ao luxo de ter cerca de oitenta  obras do pintor, “sossegadas sossegadinhas” na reserva do museu, impedindo desta forma que os albicastrenses lhes ponham os olhes em cima!
Lamentável! É o mínimo que me ocorre dizer…
O Albicastrense

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