TOPONÍMIA ALBICASTRENSE
(ZONA HISTÓRICA)
Todas
as ruas travessas, becos e calejas da zona histórica da cidade, adentro da
cerca medieval, tinham a sua denominação, umas vezes ligadas aos artesoes que
nelas se concentravam, como a dos Ferreiros, dos Oleiros e dos Peleteiros,
outras a atividade nelas exercidas, como o largo da Praça ou a rua do Mercado e
dos Lagares, e outras ainda à própria muralha, como a rua do Muro ou a
aberturas nela existente, como a do Postiguinho de Valadares e a do Postigo.
Havia
ainda as alusivas a antiga residência ou poiso de entidades ou corporações de
importância assinalável, como a rua do Bispo e a do Cavaleiro.
A dos
Chões parece indicar a proximidade pequenas propriedades muradas, a do Poço das
Covas a existência nela de um manancial de agua, e a da Sobreiro teria
assinalada a presença de tal espécie e a do Arressário por se situar em lugar
alto. Para outras não encontrei justificação real ou provável, como seja a do
Caclé (ou Caquelé?), a das Cabeças, a dos Passarinhos e a D`Ega. A designação
da rua do Saco dá bem a entender que se tratava de um beco.
Recolha de dados: "Estudos de Castelo Branco", artigo da autoria de: Manuel A. de Morais Martins.
(Continua)
O ALBICASTRENSE
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