DA ANTIGA RUA DO SACO”Numa conversação que tive com Luís Vicente Barroso, concertámos entre nós,
que a situação da antiga Rua do Saco tinha que ser mais uma vez denunciada
publicamente. Combinámos pois que cada um de nós iria redigir uma publicação
sobre a mágoa que é andar pela Rua Mouzinho Macro, e não poder transitar na primitiva
Rua do Saco.
A história conta-se assim em poucas palavras:
Confesso que doí - e doí mesmo muito -
subir a Rua Mouzinho Magro, passar ao lado portão que dá acesso à antiga rua do
Saco e não poder gozá-lo, uma vez que se encontra encerrada desde a sua
inauguração.
Numa conversação que tive com Luís Vicente Barroso, concertámos entre nós,
que a situação da antiga Rua do Saco tinha que ser mais uma vez denunciada
publicamente. Combinámos pois que cada um de nós iria redigir uma publicação
sobre a mágoa que é andar pela Rua Mouzinho Macro, e não poder transitar na primitiva
Rua do Saco.
A história conta-se assim em poucas palavras:
- Em 2012 os responsáveis pela nossa autarquia,
voltaram a adquirir a antiga Rua do Saco e iniciaram obras de requalificação na
dita cuja;
- Em 2013 após o termo das obras o feito teve direito
a uma pequena inauguração, (festança onde não faltaram o discurso, a fanfarra e
os foguetes); No dia seguinte aferrolharam os portões que dão acesso
ao local e, nove anos depois, o local encontra-se fechado a sete chaves.
Confesso que doí - e doí mesmo muito -
subir a Rua Mouzinho Magro, passar ao lado portão que dá acesso à antiga rua do
Saco e não poder gozá-lo, uma vez que se encontra encerrada desde a sua
inauguração.
É costume dizer-se que por vezes somos colocados
perante situações que não conseguimos compreender, absurdos que por mais que
pensemos nada de nada de lá sai, e este é o caso da recuperação desta antiga
rua.
- Será que alguém consegue explicar-me de
forma fácil e para que eu compreenda, o porquê de nove anos depois da
fanfarrada, nada de nada tenha sido feito para possibilitar aos albicastrenses
visitar e beneficiar da
recuperação deste bonito espaço?
O argumento de que no local existem duas casas em
condições desgraçadas e que podem colocar em perigo quem por ali andar é
valido, assim como também é legítimo dizer que tendo que a nossa autarquia
adquirido as respetivas casas, não mexeu uma palha ao longo dos nove anos para
as recuperar de forma a tornar possível visitar o local.
Os albicastrenses não podem continuar a passar pelo
local e virar a cara para o outro lado, como se este amargurado assunto não
lhes diga respeito.
- Eu apelo aos meus amigos albicastrenses,
para partilharem esta publicação, assim como a do Luís
Barroso. Desta forma
iremos pressionar quem comanda atualmente a nossa terra
albicastrense a resolver este tristíssimo e incompreensível mistério da Rua do Saco.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA ANTIGA RUA DO SACO
No livro: “O Programa Polis
em Castelo Branco – Álbum Fotográfico” da autoria de António
Silveira, Leonel Azevedo e Pedro Quintela d’ Oliveira encontrei alguns dados
sobre a antiga rua do Saco.
“A designação toponímica desta
artéria deve-se, muito provavelmente, à sua configuração específica - abre
em ângulo reto a partir da fachada lateral da antiga biblioteca municipal, (Praça Camões), e não tem qualquer saída,
formando um L invertido, por esta razão assemelha-se a um saco, dai a sua
dominação. Este arruamento pertence, provavelmente ao século XVI, embora o
registo documental mais antigo remonte a um processo inquisitorial de
1628.
Esta artéria desviou o curso
normal da sua história, como espaço público, quando um vereador em exercício,
António César de Abrunhosa, requereu em 1890 a supressão do beco denominado rua
do Saco (…) no sitio em que uma das suas casas confina com o edifício dos Paços
do Concelho. Na origem deste pedido está a
aquisição de todos os prédios com servidão desse local, pelo conhecido
comerciante da praça albicastrense.
A Câmara discutiu o assunto e
aceitou a perdição. Em 1927 o espaço passou de vez para a posse da família
Abrunhosa, com a autorização dada pela nossa autarquia para a instalação de um
portão na entrada da velha rua”.
Resta acrescentar que nesta
rua, terá nascido um dos mais ilustres albicastrenses de sempre. Segundo J. D. Porfírio Silva
no seu livro.”Memorial
Cronológico e Descritivo Da Cidade de Castelo Branco” editado em
1838, consta o seguinte sobre esta rua: “O
Cardeal da Mota, que nasceu na rua do Saco em umas casas próximas ao celeiro da
comenda, aos 4 de Agosto de 1685”.
- Eu apelo aos meus amigos albicastrenses,
para partilharem esta publicação, assim como a do Luís
Barroso.
O ALBICASTRENSE
Pedro Miguel Salvado
ResponderEliminarJá está a ser tratado.
Pedro
EliminarÀ muito que ouço isso, porém nada foi feito ao longo do tempo.
Pedro Miguel Salvado
Eliminarè uma questão de conjugação verbal.
Maria Olívia Lopes
ResponderEliminarPassei há pouco tempo por aí e estranhei. Parece que nem conhecia. Fiquei surpreendida, para quem morou na Rua de Santa Maria e Rua dos Peleteiros,.
Anakiki Simões
ResponderEliminarEu realmente não sei onde fica mas tenho que lá passar
Anakiki Simões
ResponderEliminarEu realmente não sei onde fica mas tenho que lá passar
Amalia Rebelo
ResponderEliminarSIMPLESMENTE vergonhoso!!! BEM haja sr Veríssimo pela exposição deste problema e a quem souber MAiS , faça publicação para saber como vão os" podres" da nossa cidade Albicastrense e quem são os autores.
Joaquim Baptista
ResponderEliminarÉ evidente que a traseira dos prédios da Rua de Santa Maria, daquele espaço visíveis, constituem uma nódoa albicastrense. Possivelmente a áerea está fechada para que ela - a nódoa - não seja conhecida do cidadão. Que fazer ? Em minha opinião a edilidade albicastrense deverá resolver a situação com brevidade e dar explicação aos albicastrenses das razões pelas quais o espaço está encerrado e o que pensa fazer. Essa informação cabe a ela decidir como fazê-la.
António Veríssimo Bispo
EliminarJoaquim Baptista
Prédios que a nossa autarquia já comprou, mas que parece não querer recuperar.
Joaquim Baptista
EliminarAntónio Veríssimo Bispo Desconhecia que os tinha adquirido. Como esses há mais e outros já recuperados estão às moscas, como se costuma dizer.
Amalia Rebelo
EliminarSIMPLESMENTE vergonhoso!!! BEM haja sr Veríssimo pela exposição deste problema e a quem souber MAiS , faça publicação para saber como vão os" podres" da nossa cidade Albicastrense e quem são os autores...
Pedro Coelho
ResponderEliminarAssim se reabilita e se VIVE a zona histórica de Castelo Branco..
Haja fotos e TVs das criaturas, nos médias
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