Nessa rubrica encontrei o facto ocorrido
“A 14 de Julho de 1716, Maria Mendes Maya, casada com António Simão Bragança, jornaleiro, deu á luz, na sua residência na vila de Castelo Branco, duas crianças siamesas. Os bebés que viveram 16 dias, estavam espertos, mamavam bastante bem e pelas palpitações cardíacas, tudo levava a crer que cada uma tinha o seu coração”, fim de citação.
Ao ler tal registo não pude deixar de sentir alguma nostalgia, pois durante aproximadamente dezoito anos (74/92), foi possível ver-se no Museu Francisco Tavares Proença o testemunho deste facto, através de uma lápide mandada fazer por D. João de Mendonça, bispo da Guarda residente no Paço de Castelo Branco, diz ele “para comemorar um estranho parto ocorrido
Porém as obras feitas no início dos anos 90 no museu, ditaram o seu fim, era a morte anunciada da arqueologia no museu, arrancada do chão foi parar á reserva, onde ainda hoje se encontra.
Para quem tiver a memória curta, aqui fica a fotografia da lápide, e respectiva tradução do que lá se encontra escrito.