Em 2008 publiquei neste blog vários posts onde questionava a nossa autarquia, sobre o péssimo estado em que se encontravam alguns dos nossos velhinhos chafarizes. Um deles foi dedicado ao Chafariz da Granja e nele dizia, entre outras coisas o seguinte:
“Encontra-se ao poente da cidade, na antiga Granja dos Castelos que pertencera à extinta Casa do Infantado. É constituído por um muro de alvenaria de forma curvilínea dividido em três painéis por duas pilastras. O painel central, onde encosta um tanque de cantaria que recebe a água de duas bocas com tubos circulares, é mais alto do que os laterais e nele figuram, em releve, as armas nacionais da época do Rei D. Luís e uma lápide com a seguinte inscrição: Obras Publicas – 1874. Aos painéis laterais estão adjacentes dois bancos de cantaria apoiados em quatro cachorros. O capeamento do muro é formado por caprichosas volutas de granito. A nascente que abastece, este chafariz, tem um caudal razoável, (água que porém não é bacteriologicamente pura).
O texto que acabou de ler é da autoria de Manuel Tavares dos Santos e foi publicado no seu livro: “Castelo Branco na Historia e na Arte” em 1958. Cinquenta anos depois, interessa clarificar que este chafariz, está hoje bem pior que então, pois actualmente já nem a água jorra das suas duas bicas. O seu estado é hoje uma autêntica calamidade, (como aliás as fotografias o demonstram). Que raio de pessoas somos nós!? Que serenamente e passivamente, assistimos à degradação do nosso património e não nos questionamos sobre toda esta desgraçada situação”.
Passados dois anos o velho chafariz da Granja foi finalmente recuperado, como se comprova pelas fotografias expostas neste posts.
Aproveitando este facto, lançava aqui um desafio ao presidente da nossa autarquia: Agora que a nossa autarquia recuperou o Chafariz da Granja, para quando a recuperação do Chafariz da Graça?
Senhor presidente, a recuperação do dito cujo, foi meritória, porém, não estrague esta boa obra, permitindo que um desgraçado irmão do dito cujo, (Chafariz da Graça) esteja no estado em que as fotografias documentam. Recuperar o chafariz da Granja e deixar o da Graça como está, é no mínimo uma impiedade medonha.
Mãos à obra!.. É o mínimo que este albicastrense pode exigir… a quem dirige a autarquia da sua terra.
Aproveitando este facto, lançava aqui um desafio ao presidente da nossa autarquia: Agora que a nossa autarquia recuperou o Chafariz da Granja, para quando a recuperação do Chafariz da Graça?
Senhor presidente, a recuperação do dito cujo, foi meritória, porém, não estrague esta boa obra, permitindo que um desgraçado irmão do dito cujo, (Chafariz da Graça) esteja no estado em que as fotografias documentam. Recuperar o chafariz da Granja e deixar o da Graça como está, é no mínimo uma impiedade medonha.
Mãos à obra!.. É o mínimo que este albicastrense pode exigir… a quem dirige a autarquia da sua terra.
O albicastrense
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